A Filosofia e Ética, Direitos Humanos e Cidadania
Por: Taianne Michel • 7/5/2020 • Resenha • 437 Palavras (2 Páginas) • 247 Visualizações
Faculdade: Uniavan
Professor: Jose Antonio Fogolari
Matéria: Filosofia e Ética, Direitos Humanos e Cidadania
Aluno: Taianne Michel
Análise Édipo Rei
O mito Edipo Rei, conta a história de Laio, Rei de Tebas, que após uma consulta ao Oráculo, uma espécie de divindade da época, que através de arte divinatórias, poderia definir o futuro daqueles que o procurava. Este oráculo, revela ao rei que seu filho o mataria e se casaria com sua esposa, rainha Jocasta.
Para evitar que isso se concretizasse, Laio decide abandonar seu filho num lugar distante, colocando-lhes pregos nos pés, para que morresse.
Um pastor encontra a criança e lhe dá o nome de Édipo, mais tarde essa criança, é adotada pelo rei de Corinto.
Anos mais tarde, ao consultar o oráculo, Édipo recebe a mesma mensagem que seu pai Laio recebera anos antes, mas acreditando que se tratava dos pais adotivos, Édipo foge de Corinto.
Em sua fuga, Édipo se depara com um bando de negociantes e seu líder. Édipo envolve-se em uma briga com os mesmos, matando-os a todos, sem saber que o líder era Laio, seu pai biológico.
Ao chegar a Tebas, Édipo decifra o enigma da Esfinge e livra a cidade de suas ameaças, assim, recebe o trono de rei e a mão da rainha Jocasta, agora viúva. Os dois se casam e têm quatro filhos.
Anos depois, quando uma peste chega à cidade, Édipo e Jocasta consultam o oráculo novamente, para tentar resolver este problema e acabam por descobrir, que são mãe e filho. Jocasta suicida-se, e Édipo fura os próprios olhos como punição por não ter reconhecido a própria mãe.
Édipo Rei levanta dúvidas sobre até que ponto somos donos das nossas ações, há um conflito entre destino e livre arbítrio, se formos considerar o destino sob a vontade humana, veremos uma impotência diante dos fatos, pode-se citar a parte em que Édipo tentou escapar de seu destino e acabou indo ao encontro dele, por mais que tenha tentado evitar que a promessa do oráculo se cumprisse.
Entretanto, se consideramos a vontade humana como superior, observaremos que Édipo é responsável por toda desgraça e que em alguns momentos isso poderia até ter sido evitado.
Os maiores defeitos de Édipo são a impulsividade, humor oscilante como na hora em que ele mata o próprio pai por motivo banal, e até suas virtudes colaboram para o fim trágico.
O mito de Édipo influenciou Freud dentro do campo da psicanálise, o autor utilizou da peça para definir o Complexo de Édipo, que é o conflito de sentimentos de amor e ódio vivenciados na infância. O complexo e o mito se relacionam, pois, ambos envolvem questões éticas, sociais e tabus.
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