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A Gestão de Pessoas

Por:   •  11/8/2023  •  Artigo  •  3.136 Palavras (13 Páginas)  •  44 Visualizações

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CONCEITUAÇÃO DE PSICODIAGNÓSTICO NA ATUALIDADE

Autores como Cunha (2000) e Arzeno (1979/2009) consideram que o processo depsicodiagnóstico   inclui,   obrigatoriamente,   uma   etapa   de   aplicação   de   testes;

Consideram que a definição de psicodiagnóstico relaciona-se mais com o caráter investigativoe ao diagnóstico do que à necessidade do uso de determinado tipo de instrumento de coletade dados.

O Conselho Federal de Psicologia  - CFP – avaliação psicológica como um amplo processode investigação, no qual se conhece o avaliado e sua demanda, com o intuito de programar atomada   de   decisão   mais   apropriada   do   psicólogo.   Mais   especialmente,   a   avaliaçãopsicológica refere-se à coleta e interpretação de dados, obtidos por meio de um conjunto deprocedimentos confiáveis, entendidos como aqueles reconhecidos pela ciência psicológica.

Avaliação psicológica:   é um processo amplo que envolve a integração de informaçõesprovenientes de diversas fontes, dentre elas, testes, entrevistas, observações e análise dedocumentos;

Testagem psicológica: um processo diferente, cuja principal fonte de informação são ostestes psicológicos de diferentes tipos.Consideram que parece não haver concluem dizendo que parece não haver um consenso arespeito da nomenclatura utilizada para   designar o encaminhamento de um indivíduo paraavaliação   psicológica   (“psicodiagnóstico”,   “avaliação   diagnóstica”,   “psicoavaliação”, “testagem”).

Compreendem  por  psicodiagnóstico:   é   um  procedimento  científico  de   investigação   eintervenção clínica, limitado no tempo, que emprega técnicas e/ou testes com o propósito deavaliar   uma   ou   mais   características   psicológicas,   visando   um   diagnóstico   psicológico(descritivo   e/ou   dinâmico),   construído   à   luz   de   uma   orientação   teórica   que   subsidia   acompreensão   da   situação   avaliada,   gerando   uma   ou   mais   indicações   terapêuticas   eencaminhamentos.

Portanto há a necessidade de se rever a definição do termo na atualidade, de maneira aabranger variadas formas de realização desse procedimento investigativo clínico, a partir dediferentes teorias psicológicas.

O Psicodiagnóstico necessita de uma Teoria Psicológica que o fundamente

Como avaliar a personalidade de um paciente utilizando, ao mesmo tempo, instrumentos quese alicerçam na psicanálise, na psicologia positiva, na gestalt e na neuropsicologia? Atravésdo  estudo aprofundado das teorias psicológicas que fundamentam  a  técnica de coleta eanálise de informações adotada em processos avaliativos.

Qualquer   leitura   e   intervenção   sobre   o   comportamento   humano   está   embasada   emparadigmas teóricos e produz modificação no objeto analisado.

Não existe a possibilidade de o psicólogo trabalhar sem uma teoria de base, uma vez que osfenômenos são observados e analisados à luz de pressupostos teóricos, em um processointerativo.

Psicodiagnóstico é uma intervenção        

É   perigoso   considerar   as   práticas   avaliativas   apenas   em   sua   dimensão   investigativa, excluindo os aspectos interventivos e terapêuticos que lhes são inerentes.

Por meio de relatos, produzidos em entrevistas e/ou com o uso de outras técnicas, o sujeitoconta sua história, suas experiências, as revive no relacionamento com o psicólogo, fazendocom que possa modificar-se com o auxílio das devoluções.

Psicodiagnóstico termo para descrever um procedimento complexo, interventivo, baseado nacoleta de múltiplas informações, que possibilite a elaboração de uma hipótese diagnósticaalicerçada em uma compreensão teórica.

CAP. II – Psicodiagnóstico: Formação, Cuidados Éticos, Avaliação de Demanda e Estabelecimento de objetivos

Para realizar o psicodiagnóstico é preciso:

Saber   avaliar   com   cuidado   a   demanda   trazida   pelo   paciente   ou   pela   fonte   deencaminhamento para, a partir disso

Realizar considerações éticas sobre o pedido. Sendo essas favoráveis

Tecer os objetivos de sua realização.

Formação profissional:

Bacharelado em Psicologia;

Constante atualização (Especialização, mestrado, etc + experiência);

Estudo aprofundado de todas as resoluções do CFP sobre psicodiagnóstico.

Estudo de textos e matérias sobre a atuação ética;

Cuidado com aspectos psíquicos (autoconhecimento) – condição sine qua non.

Pensando na demanda – tem mais chance de ser bem-sucedido quando há boa perguntaa ser respondida (nem sempre essa pergunta é formulada com clareza pelo paciente. Ex:“como eu sou” “quero me conhecer melhor”)

Boas   perguntas:    auxiliam   o   profissional   a   confirmar   ou   refutar   determinada hipótese. Ex considerando criança que não acompanha o desenvolvimento da turma=>

1. Teria ela um transtorno específico de aprendizagem?

2. Questões emocionais e/ou familiares estariam interferindo nos processos de aprendizagem?

3. Haveria alguma questão neurológica envolvida?

4. Poderíamos pensar em transtorno dedéficit   de   atenção/hiperatividade   (TDAH)?  

5.   Quais   demandas   psíquicas   nãoestariam sendo atendidas, gerando, consequentemente, o sintoma?

Encaminhamentos:  a fonte mais comum é a escola. Neste caso o psicólogo é oprimeiro a avaliar a criança de forma global. É importante que tenha conhecimentode aspectos físicos, motores e neurológicos, a fim de poder encaminhar o pacientede forma correta a outros profissionais.

Atualmente o paciente já chega com um diagnóstico dado por algum médico ououtro profissional da saúde ou, até mesmo, por um professor da escola. Deve-serefletir sobre o que está sendo solicitado, podendo caber ao psicólogo, entre outros:

  • realizar a avaliação da pertinência do diagnóstico;
  • realizar o diagnóstico diferencial;
  • identificar forças e fraquezas do paciente e de sua rede de atenção visandosubsidiar um projeto terapêutico;
  • ampliar a compreensão do caso por meio da elaboração de um entendimentodinâmico, alicerçada em teoria psicológica;
  • refletir sobre encaminhamentos necessários ao caso

Pesquisas demonstram que a maioria dos indivíduos encaminhados são crianças,meninos (comportamento inquieto, chama a atenção, incomoda). Outras pesquisasindicam que há certa igualdade entre percentuais de crianças e adolescentes aoserem comparados a adultos. Entre os adultos, sexo feminino predomina (falamsobre o problema, procuram ajuda. Os homens bebem, brigam, etc);

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