A Gravidez na Adolescência
Por: Paty ADMC • 2/5/2022 • Trabalho acadêmico • 559 Palavras (3 Páginas) • 83 Visualizações
De acordo com o modelo bioético, para Souza, Edison Vitório de et al 2018, a
gravidez no período da adolescência é vista como inapropriada e de alto risco para as jovens,
uma vez que seu corpo ainda se encontra em processo de formação, dificultando a sustentação
e a proteção adequadas do feto. Considera-se a gravidez na adolescência um problema de
saúde pública, os altos índices de complicações, como anemia materna, sofrimento fetal
durante o parto, desproporção cefalopélvica e lesões no canal vaginal, além de problemas
como o potencial aumento de contágio por doenças sexualmente transmissíveis (DST) nessa
faixa etária.
Segundo Esteves & Menandro (2005, apud MARTINS, Letícia Wilke Franco;
FRIZZO, Giana Bitencourt; DIEHL, Angela Maria Polgati, 2014) a sociedade enxerga essa
situação como algo negativo para as famílias sem condições educacionais, sociais e
econômicas, pois a gravidez não planejada é inoportuna, considerada como erro num tempo
não programado para determinada fase da vida que afeta tanto o adolescente quanto o
recém-nascido. As meninas, podem apresentar sentimentos indesejáveis e distintos, como
nervosismo, tristeza e medo, abandono dos estudos, das atividades de lazer e do convívio com os
amigos e passa a dedicar a maior parte do seu tempo aos cuidados diários da criança. Também
pode afetar a saúde física e psicológica do recém-nascido (Moraes-Partelli, Adriana Nunes,
Coelho, Marta Pereira e Freitas, Paula de Souza Silva, 2021)
O adolescente nessa transição procura a busca de si mesmo e da identidade, a
necessidade de se integrar a grupos, a atitude social reivindicatória e o desenvolvimento da
sexualidade são algumas das características, e percebe sua vida passam a se assemelhar com o
adulto como práticas de genitalidade, prazer e procriação, Knobel (1981 apud MARTINS,
Letícia Wilke Franco; FRIZZO, Giana Bitencourt; DIEHL, Angela Maria Polgati, 2014)
Numa perspectiva psicanalítica, as figuras parentais se internalizam à
personalidade do adolescente, e assim ele realiza o processo de individualização (Knobel
1981, apud apud MARTINS, Letícia Wilke Franco; FRIZZO, Giana Bitencourt; DIEHL,
Angela Maria Polgati, 2014) O adolescente na individuação, perde laços com objetos infantis
para alcançar uma maior independência familiar, tornando o indivíduo membro da sociedade,
do mundo adulto e meio familiar (Blos 1994, apud MARTINS, Letícia Wilke Franco;
FRIZZO,
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