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A HUMANIZAÇÃO DAS IAs OU A DESUMANIZAÇÃO DO HOMEM

Por:   •  21/4/2022  •  Seminário  •  1.142 Palavras (5 Páginas)  •  163 Visualizações

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A HUMANIZAÇÃO DAS IAs OU A DESUMANIZAÇÃO DO HOMEM

PARTE I

  • Proponente: Profa. Dra. Véronique Donard
  • Gênero: Feminino
  • Data de nascimento: (06/06/1960)
  • Estado: Pernambuco
  • Cidade Recife
  • E-mail: veronique.donard@unicap.br
  • Organização: Universidade Católica de Pernambuco
  • Setor Comunidade Científica

Entidade proponente

  • Entidade proponente principal: Laboratório de Ciberpsicologia - Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica - Universidade Católica de Pernambuco
  • Setor da entidade proponente principal: Comunidade Científica

PARTE II

A humanização das IAs ou desumanização do sujeito?

 

  • Formato do workshop: Painel: com apresentações aprofundadas em temas específicos;
  • Resumo:                 (500 caracteres)

Neste workshop, visa-se discutir o impacto em nossas subjetividades do desenvolvimento crescente das IAs. Constatamos que o uso das TICs vem originando novas formas identitárias, e notamos o caráter paradoxal da inserção das IAs em nosso cotidiano, dado que tanto podem salvar vidas e colaborar para a construção da sociedade, como anular subjetividades ou restringir liberdades. Vemos a importância de se propiciar espaços de discussão sobre a temática, para promover a cidadania e a saúde como direitos fundamentais.

  • Objetivos do workshop:
  • Contribuir na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.  
  • Abrir espaço para a discussão sobre o uso das IAs, dentro da governança da Internet dos limites e interseções relativos aos direitos individuais e coletivos.
  • Analisar a influência da IAs sobre os sujeitos na sua dinâmica intrapsíquica e nas suas relações sociais.
  • Conteúdos do workshop:
  • IAs e Processos  Cognitivos (memória, atenção, raciocínio)
  • IAs e livre-arbítrio (Sistemas de recomendação, de geolocalização)
[a]
  • IAs e processos de alteridade (Bots, Redes sociais)
  • Ética e uso das IAs: onde está o limite?

  • Relevância do tema:                 (2000 caracteres/ necessita de alterações)

O desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) nos insere em uma realidade espaço-temporal em constante mutação (DONARD, 2016). O digital tornou-se não somente “simulador” de realidade, mas criador de uma dimensão que tem sobre nós este efeito: ser real, e não virtual. Os impactos mais profundos das novas tecnologias em nossas vidas não se encontram em “nossas percepções, nossos pensamentos e nossos relacionamentos”, mas sim na “fábrica cognitiva” dos mesmos” (LÉVY, 2013). Os progressos técnicos nos obrigam a reinventar e a reajustar continuamente nosso ato de percepção, nossa forma de pensar e, por conseguinte, nossa forma de ser. Do nosso uso das interfaces digitais, nascem a cada dia novas formas identitárias e modalidades relacionais.

Apesar de tudo, pensamos ser os atores de nossa evolução digital. Nossa percepção, no uso das TICs e da internet, é de liberdade de ação, de variedade de escolhas, de atualização do conhecimento, de livre consumo. E aqui se situa o ponto nevrálgico de nosso workshop: tendo em conta que as IAs aprendem de nossos passos para orientar os seguintes, até que ponto é correta nossa percepção de mantermos, em nossas andanças digitais,  nosso livre-arbítrio e nosso poder de decisão? Nós fazemos as IAs, ou as IAs nos fazem? Essa questão é delicada, pois não existe uma realidade unívoca. As IAs nos auxiliam em nosso cotidiano. As IAs salvam vidas, e hão de contribuir cada vez mais para a saúde humana e para o bem público. Porém, urge discutir sobre o risco de seu uso indiscriminado, que convoca questões éticas de suma importância, que se referem aos nossos direitos fundamentais.

Em 2003, a Declaração de Genebra (COMITÊ GESTOR DA INTERNET NO BRASIL, 2014) expressou o compromisso de construir uma Sociedade da Informação inclusiva, orientada para o desenvolvimento, que melhore a qualidade de vida, seja democrática e respeite plenamente os Direitos Humanos. Faz-se necessário o estudo do impacto das IAs no usuário da internet, possibilitando a compreensão do comportamento humano no ambiente digital, no âmbito da salvaguarda de nossa liberdade e de nossos direitos.

Referências

DONARD, V. A pesquisa em psicologia na era digital: novos campos e modalidades/ Research in psychology in the digital age: new fields and forms. Revista San Gregorio, [S.l.], n. 12, p. 27-35, ago. 2016. Disponível em: <http://revista.sangregorio.edu.ec/index.php/REVISTASANGREGORIO/article/view/150/3>. Data de acesso: 13 abr. 2019.

LÉVY, P. Critique et visionnaire : le double regard des sciences humaines, Préface de Vial, S. (2013), L’être et l’écran : Comment le numérique change la perception, Paris, PUF, Édition Kindle, 2013.

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