A HUMILHAÇÃO SOCIAL
Por: bruserafimm • 31/10/2022 • Trabalho acadêmico • 866 Palavras (4 Páginas) • 101 Visualizações
Tendo em vista os conceitos e apontamentos trabalhados no texto que versa sobre a teoria da humilhação social na unidade II desta disciplina, relacione os principais aspectos que compõe este saber, criando uma resenha crítica.
O sentimento de inferioridade, a evidencia na diferença de classe, de gênero ou étnico-raciais, sentimento de angústia, a sensação de inferioridade, o menosprezar e o rebaixamento por aquele que se sente maior, de mais valor, soberbo, estigma e discriminação. Pessoas apontadas e julgadas pela cor, pelas suas vestimentas ou até mesmo por qualquer mínimo sinal que esse indivíduo esteja “fora do padrão”, ou melhor dizendo, que não se encaixe no estereotipo imposto, por uma sociedade que rebaixa pessoas que são consideradas socialmente inferiores, caracterizado por um fenômeno político e psicológico.
Cabe a humilhação social as experiências de impedimentos um exemplo disso foi dado no artigo onde o sujeito subjugado é impedido de sentar-se à mesa para sua refeição junto aquele que se teoriza superior e desrespeitado.
Todo esse julgamento por aqueles que sem acham superior, em uma condição melhor e nem sempre é. Ao ler ao artigo indicado automaticamente me vem situações em minha volta que se encaixam, particularmente, nunca vivi nada parecido até o momento, mas tenho dentro de casa exemplos concretos, meu pai quem vem de família humilde, trabalha desde muito cedo e passou por muita coisa nessa vida mas hoje tem uma condição boa, trabalha pra si mesmo e emprega outras pessoas e a menção disso aqui não é pra ser uma história vista como a de superação de alguém quem saiu do lixo ao luxo, e sim pra mencionar que mesmo ele sendo o dono da empresa, dono dos caminhões que cada funcionário trabalha e dono do nome que fez nessa cidade ele não abre mão do trabalho braçal, não abre mão de estar na rua como todos os outros, meu pai é um homem simples, carrega no seu rosto marcas de quem trabalha a vida toda no sol quente, trabalha de uniforme como todos os outros e já passou por situações em que o locatário de nossos serviços passa dos limites e o ofende, menciona querer falar com o responsável da empresa, sem nem sonhar que é o próprio, simplesmente por não está de roupa social sentado no ar condicionado atrás de uma mesa isso devido ao fato de que foi construída essa imagem patética sobre homens com cargos de respeito, chefes e donos de empresa estão sempre bem vestidos, acompanhados de subordinados e andando com carros chiques e quando isso não acontece é basicamente impossível que os que não conhece associem um trabalhador, de roupas surradas, botas de plástico no pé e fazendo o serviço braçal que aquela empresa oferece como o proprietário.
Por fim, a humilhação social é um fenômeno histórico, sofrida pelos pobres e seus ancestrais, e a maior problemática cabe a desigualdade, desde muito cedo e há muito tempo o homem tem direito ao trabalho, mas o homem preto e pobre tem direito ao trabalho braçal e em hipótese alguma deixar de subordinado, não existe circunstancia que traga esse mesmo homem a chefia e como se isso já não o bastasse por toda opressão e humilhação propriamente dita, existe o sentimento que esses sujeitos carregam consigo de inferioridade, eles se sentem inferiores por suas questões, toda sua vivencia, história e sociedade opressora e ainda vive em uma eterna realidade que reforça o seu devido lugar, o seu papel na hierarquia onde eles são sempre o que ocupa o local mais baixo, uma pessoas que passa por isso, é uma pessoa sem dignidade, sem perspectiva e isso devido ao que lhe foi condicionado, ele acredita que não tem local de fala, não tem merecimento que sua presença é humilhante e que deve se esconder para os que em voz falar, é absurdo. E ainda pior, é que o trabalho dos que são inferiorizados são essenciais para manutenção de vida dos ditos superiores, o trabalho não pode faltar, o carrossel deve continuar rodando e para isso a necessidade desses trabalhos, mas esses só querem ver o carrossel rodando sem olhar por todos aqueles que estão por trás do funcionamento perfeito, os invisíveis, desprezíveis e sem direitos.
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