A IMPORTÂNCIA DA PSICANÁLISE PARA A ABORDAGEM COGNITIVA

UNIVERSIDADE TIRADENTES

CURSO DE PSICOLOGIA

PSICANÁLISE

ARACAJU

2018

PSICANÁLISE 

Medida de eficiência apresentada ao curso de Psicologia, sob orientação do professor Alexandre José Raad, como um dos pré-requisitos para avaliação da disciplina de Matrizes do pensamento psicológico III.

ARACAJU

2018

                               RESUMO

O tema desenvolvido no presente trabalho refere-se à psicanálise, método terapêutico criado por Freud que procura possibilitar nos pacientes o entendimento sobre as questões emocionais inconscientes conflitantes, fazendo-lhes perguntas destinadas a evocar lembranças há muito esquecidas. Nesse contexto, é de interesse do trabalho fomentar as questões relativas à evolução histórica desta teoria, ao mesmo tempo em que discorre sobre o seu desenvolvimento cronológico, mostrando também de forma clara a importância da psicanálise para a abordagem cognitiva. Trazendo conceitos para melhor entendimento sobre a teoria que Freud construiu com a pretensão de estimular o pensamento e derrubar preconceitos. Por fim, o trabalho abordará a importância do inconsciente em toda a abordagem psicanalítica, bem como explicará a primeira e segunda teoria do aparelho psíquico e a contribuição social da psicanálise.

PALAVRAS-CHAVE: Freud, psicanálise, inconsciente.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..................................................................................................5

1. HISTÓRICO DA PSICANÁLISE.......................................................................5

1. DESENVOLVIMENTO CRONOLÓGICO DA PSICANÁLISE..........................9
2. IMPORTÂNCIA DA PSICANÁLISE PARA A ABORDAGEM COGNITIVA...11
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................13

REFERÊNCIAS....................................................................................................14

ANEXO.................................................................................................................15

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1. INTRODUÇÃO

1. HISTÓRICO DA PSICANÁLISE

De acordo com Laplanche e Pontalis (2001) “Se fosse preciso concentrar numa palavra a descoberta freudiana, essa palavra seria incontestavelmente inconsciente”.

O inconsciente é um dos conceitos que mais intrigou estudiosos da psicologia por parecer conter todas as experiências acerca da realidade, mas que também parece estar fora da percepção e controle. Esse tema fascinou o neurologista e psiquiatra austríaco Sigmund Freud, que pesquisou se havia possibilidade de explicar coisas que pareciam estar fora do alcance da psicologia da época.

O trabalho de Freud sobre o tema foi pioneiro, ele descreveu a estrutura da mente formada por consciente, inconsciente e pré-consciente; popularizou a ideia de inconsciente e introduziu a noção de que é a parte da mente que define e explica os mecanismos responsáveis por nossa habilidade de pensar e sentir.

Freud criou a psicanálise no final do século dezenove e causou um enorme desconforto na época para a sociedade. Até 1902 Freud trabalhou sozinho, onde esse período é considerado o primeiro período do movimento psicanalítico. Entre 1902 e 1910 a psicanálise ganhou notoriedade em outros contextos acadêmicos.

Bock, Furtado e Teixeira (2017, p.46) afirma que:

Sigmund Freud (1856-1939) foi um médico vienense que alterou, radicalmente, o modo de pensar a vida psíquica. Sua contribuição é comprável a de Karl Marx na compreensão dedos processos históricos e sociais. Freud ousou colocar os “processos misteriosos” do psiquismo, suas “regiões obscuras”, isto é, as fantasias, os sonhos, os esquecimentos, a interioridade do homem, como problemas científicos. A investigação sistemática desses problemas levou Freud à criação da Psicanálise.

Psicanálise é o termo utilizado tanto para designar a teoria, quanto o método de investigação e a prática profissional. Enquanto teoria, caracteriza-se por um conjunto de conhecimentos sistematizados sobre o funcionamento da vida psíquica, como método de investigação caracteriza-se pelo método interpretativo, que busca o significado oculto daquilo que é manifestado por meio de ações ou outras demonstrações ou produções imaginárias. A prática profissional refere-se à forma de tratamento, que busca o autoconhecimento ou a cura. (Bock, 2017)

Compreender a Psicanálise significa percorrer novamente o trajeto pessoal de Freud, desde a origem dessa ciência e durante grande parte de seu desenvolvimento. A relação entre autor e obra torna-se mais significativa quando descobrimos que grande parte da sua produção foi baseada em experiências pessoais, transcritas com rigor em várias de suas obras, como A interpretação dos sonhos e A psicopatologia da vida cotidiana, dentre outras. (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2017, p. 47)

Joseph Breuer foi um grande parceiro para Freud, colegas da medicina, ele desempenhou um importante papel na Psicanálise. Eles escreveram juntos o livro “Estudos sobre a histeria”, onde narraram o caso clínico de Anna O.

De acordo com Bock, Furtado e Teixeira (2017, p.48) Breuer denominou método catártico o tratamento que possibilita a liberação de afetos e emoções ligadas a acontecimentos traumáticos que não puderam ser expressos na ocasião do fato doloroso. No caso, a liberação de afetos que leva ao fim dos sintomas.

Freud usou a hipnose desde o início da sua prática médica, depois passou a usar o método catártico e aos poucos foi modificando a técnica de Breuer, deixou de utilizar a hipnose porque percebeu que nem todos os pacientes conseguiam ser hipnotizados, existia certa resistência, então desenvolveu a técnica da concentração por meio de conversação e por fim deixou as perguntas e para confiar-se a fala do paciente.