A Importância da Teoria da Gerência Geral
Projeto de pesquisa: A Importância da Teoria da Gerência Geral. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: cleydi • 3/11/2014 • Projeto de pesquisa • 901 Palavras (4 Páginas) • 261 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
A importância da teoria geral da administração
A base teórica e conceitual é imprescindível à prática administrativa, pois estamos vivendo uma era de mudanças, incertezas e perplexidade. A Era da informação está trazendo novos desafios para as organizações e, sobretudo para os administradores. Os consumidores estão mais exigentes quanto a qualidade dos serviços e produtos oferecidos pelas organizações. Com isso, surge a necessidade de os administradores se fundamentarem em conceitos, idéias, teorias e valores que lhe permitam a orientação e o balizamento de seu comportamento, o qual influenciará poderosamente o comportamento de todos aqueles que trabalham sob sua orientação.
A constante necessidade de inovação e renovação, a busca de flexibilidade e agilidade para proporcionar mudança e transformação, a adoção de novas idéias faz com que os administradores recorram à Teoria Geral da Administração. Esta é uma disciplina orientadora do comportamento profissional para todos aqueles que lidam com administração. Ela busca ensinar acima de tudo o que deve ser feito, o porquê. Além disso, procura ensinar o futuro administrador a pensar e, sobretudo, a raciocinar a partir de uma bagagem de conceitos e idéias que traz como ferramentas de trabalho.
2 ESCOLA CLÁSSICA DE ADMINISTRAÇÃO
A administração é uma arte e uma técnica que remonta aos primórdios da civilização e vai crescendo em escopo e complexidade na medida em que crescem as cidades, se organizam os Governos e surgem as grandes empresas fabris, a partir da 1ª Revolução Industrial.
Tal como o conhecemos hoje, elevado ao status de ciência, a Administração é o resultado da contribuição de inúmeros engenheiros, psicólogos, sociólogos, economistas, matemáticos e estatísticos, contadores, advogados.
A ciência da Administração e a Teoria Geral da Administração representam, hoje, as conquistas de uma longa história, no campo do conhecimento humano que despontou no início do século XX, no quadro da 2ª Revolução Industrial.
A chamada 1ª Revolução Industrial começa, praticamente, com a mecanização da indústria têxtil, na Inglaterra (1769) e ganha um extraordinário vigor e extensão a partir da descoberta da máquina a vapor (1776) que vai produzir um espantoso desenvolvimento nos transportes terrestres e marítimos, e uma verdadeira “revolução” nas fábricas, substituindo mão-de-obra por máquinas, mas, ao mesmo tempo, multiplicando o tamanho e o número das fábricas, assim como a quantidade dos produtos.
Com a 2ª Revolução Industrial, principalmente com o surgimento da energia elétrica e o uso dos combustíveis de petróleo, há um novo surto de progresso, acompanhado da expansão do capitalismo financeiro, que viria permitir a criação e o funcionamento de grandes organizações empresariais.
Em 1776, o pai da Economia Clássica, Adam Smith, já havia enfatizado a necessidade de racionalizar a produção, desenvolvendo os princípios da especialização e as vantagens da divisão do trabalho, enquanto outro economista, também liberal, James Mill sugeria uma série de medidas relacionadas com o estudo de tempos e movimentos, como meio de obter o incremento da produção nas indústrias da época.
No campo específico da administração das empresas, coube a dois engenheiros o lançamento dos fundamentos de uma Teoria Geral da Administração, dando origem à chamada Escola Clássica da Administração.
O primeiro deles foi o norte-americano Frederick Taylor (1856-11915), com sua obra “Shop Management” (Gerência de Fábrica), lançada em 1903, que teve uma repercussão enorme nos meios acadêmicos e empresariais. O segundo - grego de nascimento, porém educado na França - foi o também conhecido engenheiro Henri Fayol (1841/1925), com seu trabalho “Administracion Industrielle
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