A Intervenção da Psicologia em Crianças Vítimas de Abuso Sexual
Por: Daphine Heizer • 28/3/2022 • Trabalho acadêmico • 9.248 Palavras (37 Páginas) • 244 Visualizações
DAPHINE MEROLA HEIZER AZEVEDO
A INTERVENÇÃO DA PSICOLOGIA E DA PSICOPEDAGOGIA EM CRIANÇAS VÍTIMAS DE ABUSO SEXUAL
Rio de Janeiro
Janeiro
2020
DAPHINE MEROLA HEIZER AZEVEDO
A INTERVENÇÃO DA PSICOLOGIA E DA PSICOPEDAGOGIA EM CRIANÇAS VÍTIMAS DE ABUSO SEXUAL
Artigo científico apresentado ao Curso de Graduação da Fiar, como requisito parcial para obtenção do Diploma em Psicopedagogia institucional e clínica.
Prof.Orientador:Esp. Adival José Reinert Junior
Rio de Janeiro
Janeiro
2020
DAPHINE MEROLA HEIZER AZEVEDO
A INTERVENÇÃO DA PSICOLOGIA E DA PSICOPEDAGOGIA EM CRIANÇAS VÍTIMAS DE ABUSO SEXUAL
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Psicologia do Centro Universitário Augusto Motta como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Psicologia.
Rio de Janeiro
Janeiro
2020
DAPHINE MEROLA HEZER AZEVEDO
A Intervenção da Psicopedagogia em Crianças Vítimas de Abuso Sexual.
Artigo científico apresentado ao Curso de Pós graduação de Psicopedagogia Institucional e Clínica da FIAR, como requisito parcial para obtenção do Diploma em Pós graduação de Psicopedagogia Institucional e Clínica
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RIO DE JANEIRO
JANEIRO
2020
TÍTULO:A Intervenção da Psicopedagogia em Crianças Vítimas de Abuso Sexual.
AUTOR: Daphine Merola Heizer Azevedo
ORIENTADOR: Prof. Esp. Adival José Reinert Junior
RESUMO
Abuso sexual infantil é definido como uma forma de violência que envolve poder, coação e/ou indução. É uma violência que envolve duas desigualdades básicas: de gênero e geração. Sabe-se que o número de crianças e adolescentes que sofrem algum tipo de violência sexual, é cada vez maior, tendo como principal agente agressor algum parente ou pessoa próxima ao menor. O abuso sexual está se tornando um problema de saúde pública, em função das frequências de casos e das negativas consequências tanto para a vítima, quanto para a família da mesma (OMS,1999). A intervenção psicológica e psicopedagoga deve ser pautada de acordo com o Código de Ética profissional do fazendo uma leitura do contexto de forma contextualizada, práticas emancipatórias e comprometidas com a transformação da realidade, refletindo e reinventando ações, buscando contribuir para a promoção de saúde e na melhoria da qualidade de vida da criança em situação de risco.
Palavras-chave:Intervenção;Psicologia;Psicopedagogia,Abusosexual;Infância; Intervenções clínicas.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO_________________________________________________________5
2.DESENVOLVIMENTO___________________________________________________92.1 Construção dainfância___________________________________________________9
2.2 Conceito de abusosexual________________________________________________11
2.3 Perfil do agressor______________________________________________________14
2.4 Relação intrafamiliar___________________________________________________15
2.5 Práticas do psicólogo com crianças vítimas de abuso sexual____________________16
2.6 Atuação do profissional de Psicologia frente a crianças vítimas de abusosexual_____21
2.7 Pratica do profissional do Psicopedagogia________________________________21
2.8 Atendimento psicossocial _______________________________________________21
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS______________________________________________26
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS_______________________________________28
INTRODUÇÃO
No decorrer da história da humanidade, a negligência contra a criança e adolescente foi um dos pontos marcantes da cultura humana, pois não havia a noção de fragilidade inerente à infância, pouco se discutia sobre o assunto e, consequentemente, não existia uma política de proteção. Azambuja (2004, p. 21), (CAMBI, 1999, p.176). Diante da literatura encontrada sobre essa sociedade, presume-se que os espartanos não distinguiam a infância da fase adulta, desde cedo a criança era tratada como adulto. Contudo o pior era quando esta apresentasse algum defeito físico ou pelo mesmo aparentasse, logo era preparada para a morte precoce.
Segundo Cáceres (1996, p. 68) a sociedade espartana tinha o homem como um guerreiro, este por sua vez era tirado do seio de sua mãe desde a infância, a partir dos 6 anos de idade, para ser treinado para a guerra. Após completar trinta anos de idade voltava para o seu lar, visando constituir uma família.
Na criação cultural, a criança era vista como um adulto em miniatura, pois os artistas retratavam a concepção da época, vendo-a como um homem em pequenas proporções.
“...sobre uma miniatura otoniana do século XI, o tema é a cena do Evangelho em que Jesus pede que se deixe vir a ele as criancinhas... Ora, o miniaturista agrupou em torno de Jesus oito verdadeiros homens, sem nenhuma das características da infância: eles foram simplesmente reproduzidos numa escala menor.” (ARIÉS, 1981, p. 15)
O autor expõe que a prática de violência contra a criança era tida como normal na antiguidade, pois existe um número muito grande de registros bíblicos e mitológicos sobre infanticídio e fratricídio (AZAMBUJA, 2004, p. 21 , CAMBI, 1999, p.176) .
No Oriente Antigo, em meio a um período de declínio, surge o rei Hamurábi de Babel (1728-1686 a. C) que criou o mais antigo código do mundo, o Código de Hamurábi, o qual tinha como introdução “disciplinar o mal e os maus intencionados e impedir que o forte oprima o fraco”. Esse grande legislador tinha como objetivo primordial a aplicação do direito de forma mais humana. As leis em seu código disponibilizavam especial atenção às viúvas, aos órfãos, aos filhos expostos às sevícias de um pai tirano e às mulheres indefesas. Para uma época em que não havia proteção para a criança exposta a sevícias de seus cuidadores, esse código foi um grande passo em prol da proteção da infância no oriente. CAMBI, 1999, p.176)
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