A Introdução a Psicoterapia Existencial
Por: Vitoria Alvernaz • 20/11/2022 • Trabalho acadêmico • 430 Palavras (2 Páginas) • 89 Visualizações
Resenha do texto Introdução a psicoterapia existencial
No texto o autor logo no início traz algumas diferenças entre o humanismo e o existencialismo. No humanismo a finalidade é conhecer-se e compreender-se, no existencialismo a busca significativa da existência. As duas abordagens trazem conceitos diferentes, fazendo-se necessário ampliar essa caracterização.
O humanismo privilegia a saúde, investigando a experiência consciente, para que a pessoa chegue ao fenômeno em sua essência. Seu enfoque está nos aspectos emocionais, na autoestima, na aceitação empática, que o terapeuta esteja totalmente presente com o cliente. Nessa abordagem essa relação é muito mais eficaz do que qualquer outra técnica, se tornando curadora. O cliente é considerado um ser de potencialidades. O foco do terapeuta é habilitar a pessoa a se relacionar com suas limitações, pois o homem é um ser em construção eterna. O mais importante não é o passado e sim o presente, desenvolvendo a responsabilidade sobre suas próprias escolhas. O autoconhecimento é sem dúvida o que liberta a pessoa a transcender, ir além do lugar que se encontrava antes da psicoterapia. A grande questão é desenvolver uma postura interna frente aos problemas do cotidiano que sempre surgirão.
O existencialismo traz mais citações dentro da proposta do texto. O desenvolvimento individual e a integração com o mundo, segundo o autor, gera um confronto inevitável do indivíduo com os dados da existência. São pontos profundos gerados por essa abordagem na proposta da psicoterapia como estar consciente da finitude da vida e fim de todas as possibilidades, medo da separação e do isolamento (solidão), experimentar o vazio, o nada e desenvolver a responsabilidade pelas próprias escolhas. Todo o trabalho está pautado na experiência única e insubstituível de cada pessoa e só assim que a realidade é percebida. Aqui nada é explicado, logo não existe lógica. Cada um têm sua essência, seu funcionamento.
No Humanismo “A ESSÊNCIA PRECEDE A EXISTÊNCIA, ou seja, ela já está pronta. No existencialismo “A EXISTÊNCIA PRECEDE A ESSÊNCIA”, ou seja, primeiro você experencia, depois verbaliza o que sentiu, construindo a essência.
A perturbação mental é apenas um fragmento da totalidade humana. Nessas abordagens o ser humano não focaliza o patológico. Os sintomas apresentados podem ser considerados as escolhas não autênticas, gerando o adoecimento. A resolução de conflitos traz um confronto com a existência. A psicopatologia caracteriza-se por uma existência aprisionada, tentando assumir uma realidade que não é sua. Tudo isso, expandindo um pouco mais, tem haver com as congruências e incongruências que carregamos, sempre com o foco do eu e nunca do outro.
Estamos em incongruência a maior parte do tempo, mas vamos nos autoatualizando e voltando para a congruência.
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