A Psicoterapia Humanista Fenomenológica Existencial
Por: 8rkt6c • 27/5/2020 • Resenha • 490 Palavras (2 Páginas) • 243 Visualizações
Faculdade Uninassau
Disciplina: Psicoterapia Humanista Fenomenológica Existencial
Profª Mª Priscila Albuquerque
Aluna: Luciane Guimarães Castelo Branco
Turma: 7NTA Matricula: 17022924
Resenha Crítica: Up altas aventuras
As relações entre as gerações presentes na produção são aspectos que podem ser analisados e compreendidos no que se assemelham a realidade. Um deles é o fato de que o desenho das personagens foi elaborado para refletir a personalidade delas, além de trazer importantes lições de vida.
Apesar das gerações mais velhas serem percebidas como experientes e sábias, a obra demonstra que essas gerações poderão experimentar situações novas a cada dia, e que suas escolhas e decisões responsáveis e conscientes, darão sentido à vida. Yano (2012) nos diz que” tornar-se responsável é tornar-se livre para escolher, inclusive, que é possível o desapego das velhas lembranças a que sente desconforto e dor”. Nesse sentido, cada pessoa tem objetivos e metas diferentes sendo que esses objetivos se modificam a medida que habilidades, capacidades e interesses também se modificam contribuindo naturalmente para que haja assim, uma adaptação a situações novas, ou seja, ajustando-se criativamente diante da realidade. Em uma passagem do filme, ressalta-se o encontro entre o idoso e o garoto onde se percebe a troca de experiências sendo despertado em Russell sentimentos de amor para a vida como uma energia impulsionadora, que apesar de ser uma criança feliz, no entanto, essa felicidade de fato não é experimentada.
A medida que o tempo passa a história relata a personagem, já como um senhor que faz despertar empatia, e que sua personalidade difícil pode ser compreendida por sua vida sofrida. A partir daí muitas coisas acontecem deixando o seguinte questionamento: Até onde se pode ir para realizar os sonhos? Metaforicamente a história ensina que o céu é o limite para o que se deseja realizar, mas que apesar de tudo o que estava acontecendo em sua vida, a personagem poderia desistir, porém escolheu utilizar as ferramentas que tinha em mãos e seguir adiante. Pois sabe-se que a partida de Ellie deixou um grande vazio, mas Carl não se permitiu entregar abrindo mão de seu sonho de infância, ficando claro que as perdas são dolorosas, porém não significam o fim de tudo. “A vida não é promessa de felicidade, mas a possibilidade de encontrar um sentido” (Yano, 2012).
Dessa forma, a produção desperta a todos os sentidos do espectador, uma história estruturada, de superação e diversão, onde comove na dose certa, e ao mesmo tempo acelera dinamicamente sem prejudicar seu andamento, exemplificando tanto o desenvolvimento da idade avançada como da infância, através de experiências completamente fora do padrão.
Referências:
UP altas aventuras. Direção de Pete Docter. Bob Peterson. EUA: Estúdios Pixar, 2009. Disponível em :
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