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Resenha Introdução à psicoterapia existencial

Por:   •  23/3/2019  •  Resenha  •  861 Palavras (4 Páginas)  •  1.213 Visualizações

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Introdução à psicoterapia existencial

JOSÉ A. CARVALHO TEIXEIRA (*)

A fenomenologia contribuiu ricamente com modelos terapêuticos que tem como objetivo principal provocar no indivíduo um autoconhecimento e autonomia psicológica.

Vale destacar que umas das coisas que sempre é atribuído ao existencialismo é a questão de liberdade do indivíduo tornando essa área bem atrativa. Apesar de ser uma forma de pensar uma filosofia, apesar da responsabilidade, ele traz a liberdade da escolha de você ser o que não é, pois cada um tem a capacidade de mudar suas próprias escolhas e os resultados dela. O indivíduo se forma e se constitui e age plenamente pela consciência. Pois não á nada que nos mova ao não ser nós mesmos. Podemos perceber a questão do projeto do ser do indivíduo e aquilo que formamos em nossa vida, ‘’futuro idealizado’’. Estabelecemos um projeto de como queremos que nossa vida se encaminhe. Sendo autêntico estaremos seguindo esse projeto com poucos conflitos.

A autenticidade implica aceitar a condição humana tal como é vivida e conseguir confrontar-se com a ansiedade e escolher o futuro, reduzindo a culpabilidade existencial. Pois ela se caracteriza a maturidade no desenvolvimento pessoal e social. Portanto, para o existencialismo nossos problemas psicológicos são resultados de ser inautêntico, não seguindo o que idealizamos para nossa vida. Não nascemos projetados para ser nada, nós nos projetamos, é uma construção ao longo da nossa vida, nada definido, somos um eterno vir a ser, pois se eu decidir algo hoje manhã posso resolver mudar e se alterar completamente aquilo que projetei horas atrás. Sobre autenticidade, quando o ser se conhece ele tem uma facilidade de se projetar de maneira mais adequada a sua condição e de ser mais autêntico ao seu projeto de ser. Por exemplo, se projetarmos uma viagem que custa o triplo do nosso salário obviamente irá causar problemas, essa é a importância de conhecer a si, pois a chance desse projeto se adequar as nossas condições será maior. E não conhecendo a si, acabamos sendo inautênticos e frustrados pela falha do tão almejado projeto. Para o existencialismo o indivíduo sofre porque é inautêntico, ele não acaba seguindo o que sonhou para sua vida.

Não existe nada no seu futuro que não seja projeto seu, tudo você construiu, sendo ele resultados bons ou negativos. O indivíduo é resultado total das suas próprias escolhas. Cada ser carrega uma carga pesada por suas próprias escolhas e resultados, um grande auto responsabilidade, sem possibilidade dele se vitimizar de maneira alguma, pois se ele é de tal modo, foi porque permitiu ser influenciado ou tomar tal decisão. Sendo assim, todos poderiam ser iguais sem essa liberdade de escolha. Temos a liberdade de ação e não de existência, não podemos sonhar algo totalmente fora da nossa condição e lembrar sempre que temos nossas limitações sejam elas financeiras, culturais físicas e psíquicas dentro dos aspectos.

A ansiedade é um desespero ao confrontar-se com a realidade. Temos ansiedade rotineiras que podem gerar angústias gigantescas, e algumas escolhas movimenta nossa vida. Ao tomar uma decisão autêntica, apesar de ela não parecer viável a sociedade, seguiremos nosso projeto de ‘’ser’’ anulando a frustração, pois o indivíduo se sentirá bem apesar disso.

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