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A Introdução ao Autismo

Por:   •  21/3/2021  •  Seminário  •  1.519 Palavras (7 Páginas)  •  175 Visualizações

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ENTENDENDO O TRANSTONO DO ESPECTRO AUTISTA

SLIDE 1: O QUE É O AUTISMO?

  1. O que é o autismo?

Todos os anos, o número de crianças diagnosticadas com o Transtorno do Espectro Autista cresce. O TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento, isso significa que algumas funções neurológicas não se desenvolvem como deveriam nas respectivas áreas cerebrais das pessoas cometidas por ele.

 É um transtorno que afeta substancialmente a vida do indivíduo, principalmente, na interação social, linguagem e comunicação, além de interesses, atividades e padrões de comportamento restritos e repetitivos.

Não tem mais tipos de autismo, por ex, asperger e degenerativo. Hoje existem níveis 1, 2,3, podendo ser chamado também de leve, moderado, e severo. O que distingue um do outro é a quantidade de apoio que a pessoa precisa.

Justamente por ser um espectro, as características apresentadas no TEA variam muito. O próprio nome já traz a ideia de amplitude e de variedade.  

 

SLIDE 2: TABELA DSM

SLIDE 3: Qual a prevalência do autismo?

A autismo está mais perto do que nunca. Acabou de sair a última estatística do centro de controle de doenças dos Estados Unidos o CDC, que é um centro sério de pesquisa que a cada dois anos lança o número de casos diagnosticados com autismo e lá nos EUA em março de 2020 o número está de 1 para 54 crianças nascidas.

SLIDE 4: O QUE TEM AUMENTADO TANTO ESSE NÚMERO? TA tudo no slide.

  1. Quais são as causas do autismo?

Está cada vez, aos claro que a genética é a principal responsável pela origem do autismo. Existem centenas de pesquisas científicas sendo conduzidas em diversas universidades e centro avançados de estudo em todo o mundo que corroboram isso.

- Os estudos mostram que a genética está intimamente ligada ao autismo. Por exemplo, pais que têm filho autista apresentam até 18% de chances de ter um segundo filho no espectro autista também.

- Estudos científicos também evidenciam que filhos de pais mais velhos apresentam maiores riscos de ter autismo.

- Um estudo publicado pelo JAMA Psychiatry, em julho de 2019, confirmou que 97% a 99% dos casos de Autismo têm causa genética, sendo desses 81% hereditário e 18% a 20% causa genética somática (não hereditária). Este foi o maior estudo genético de todos os tempos.

- É importante salientar, no entanto, que a genética do Autismo é de natureza complexa, ou seja, ela tem um fator hereditário, que vem dos progenitores e um fator privado, que é do próprio indivíduo.

- Apenas aproximadamente 1% a 3%, devem ter causas ambientais, pela exposição de agentes intrauterinos – como drogas, infecções, ou trauma durante a gestação. Isso já está bem descrito, por exemplo, para mulheres que têm epilepsia e continuam tomando medicamento anti-epilético durante a destação. Nestes casos, a criança nasce com uma alteração neural que leva ao autismo.  

Mitos: mães geladeiras e vacinas NÃO causam autismo.

  1. Como é feito o diagnóstico e quais são os sinais de alerta no autismo?

Não existe um exame para detectar o transtorno, e seu diagnóstico é baseado no histórico do indivíduo. Mas o médico pode pedir exames e testes genéticos para EXCLUIR causas orgânicas e síndromes relacionadas.

O diagnóstico do autismo é clínico, feito através de observação direta do comportamento e de uma entrevista com os pais ou responsáveis.

- Quanto mais cedo o diagnóstico melhores serão as possibilidades e oportunidades de tratamento para a criança.

- Basicamente, durante a avaliação comportamental o médico e sua equipe fazem um rastreamento do desenvolvimento da criança, buscando identificar se ela está aprendendo habilidades básicas referentes a fala, linguagem corporal, e como se comportam.


Doutor Carlos Gadia é um dos maiores especialista em Autismo no Mundo, e é brasileiro, ele fala muito que o diagnóstico só é difícil de ser identificado quando o profissional não têm experiência nesse aspecto, e que na verdade, o diagnóstico é relativamente simples quando o profissional tem experiência.

 Geralmente as pessoas perguntam aos pais “ah mas ela olha nos olhos? Ela segue alguns comandos? Ela imita, brinca? Muitas vezes, os pais respondem sim, às questões básicas relacionadas popularmente ao autismo. O que elas não sabem é que Crianças com autismo também fazem tudo isso, ou seja, ter esse repertório não significa não ter traços do espectro. A investigação dos sintomas vai além.

As crianças com sintomas de autismo não são incapazes. O fato é que fazem tudo isso MENOS do que os pares da mesma idade fazem em número de vezes e em qualidade de interação.

Esse Doutor traz questões que norteiam esse diagnóstico onde as questões básicas são:

  • Se essa criança se comunica tão bem quanto as outras de sua idade, ou não;
  • Se essa criança interage socialmente tão bem quanto as crianças de sua idade ou não;
  • Se essa criança tem comportamentos repetitivos, estereotipados e/ou interesses restritos ou não.

E o que isso quer dizer? Em determinada faixa etária, crianças típicas em geral são atraídas e gostam de brincar de uma série de coisas. Mas você pode ter uma criança que é extremamente fixada em algum brinquedo, em algum jogo, ou em algum objeto, em detrimento de um elevado número de outras coisas que você esperaria que ela tivesse interesse.

Quando você tem uma criança com essa combinação de déficit de comunicação/interação social e de comportamentos repetitivos, estereotipados e/ou interesses restritos, por definição estará dentro do TEA.

 Mas, é importante ressaltar que não é necessário identificar o diagnóstico de autismo para iniciar as intervenções. Os pais precisam estar bem atento aos sinais de alerta, quando presentes, deve iniciar o tratamento imediatamente.. Não podemos usar a exceção como justificativa pra não agirmos.

Tem médicos que não fecha diagnóstico antes dos 3 anos, e Gadia traz isso como absurdo, pq ngm disse isso, inclusive no DSM4 dizia que sintomas devem estar presentes ANTES dos 3 anos, e não que o diagnóstico não pode ser feito antes disso.

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