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A LUDOTERAPIA NO AUTISMO INFANTIL

Por:   •  24/3/2019  •  Projeto de pesquisa  •  3.433 Palavras (14 Páginas)  •  645 Visualizações

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  1. APRESENTAÇÃO

Apesar de ainda ser questionado a eficácia da ludoterapia no tratamento com portadores do Transtorno do Espectro Autista (TEA), ainda que de modo limitado, pode-se notar que existem técnicas específicas, passíveis de intervenção ludoterápica. Uma vez que, o brincar é de fundamental importância para o desenvolvimento infantil.

Como os problemas de linguagem e comunicação são frequentemente vistos como sintomas centrais do autismo, ver uma tendência positiva nestes comportamentos ao longo do tempo, será considerável.

Nesse contexto, será inserido o presente estudo, visando contribuir com discussão da importância dos programas de intervenção terapêutica, expor as questões conceituais acerca do tema, os fundamentos teóricos, a potencialidade do brincar e analisar em que aspectos a ludoterapia se torna eficaz com esta população, um campo que há ainda muito a descobrir.

Em especial a estratégia do modelo “DIR-FLOORTIME”, de Greenspan e Wilder, que privilegia capacidades desenvolvimentais, de funcionalidade, e os jogos simbólicos e interativos, como no “ROLE-PLAYING”, que ajuda a expandir as habilidades sociais em sessões de curta duração. Ambos, exigem interação com outra pessoa ou brinquedo, e possibilita o entendimento na tomada de perspectivas, ajudando-a a conseguir uma melhor integração e adaptação, tanto no âmbito da família como da sociedade em geral.

Trata-se de pesquisas realizadas que utiliza o método através de revisão bibliográfica, qualitativa, descritiva e transversal, apoiando-se em autores e textos de orientação psicodinâmica, e também, possibilitará o desenvolvimento de um estudo de caso que retrate a realidade de forma mais completa e profunda. A troca dessas informações com os demais terapeutas do indivíduo autista, em muito colaborará para um melhor entendimento, de como ele percebe a si próprio e o meio à sua volta.

É um tema relevante também para a sociedade, porque trará informações e contribuições que podem gerar sugestões para mudanças e nascimento de novas ideias.

  1. PROBLEMA

Frequentemente, muitos teóricos e educadores, tem a ideia de que as crianças com autismo não conseguem se envolver em um mundo imaginário e são privados involuntariamente de seus direitos de participarem plenamente dos jogos com os colegas.

Assim, pretende-se responder à questão. Será que a atividade lúdica e a ludoterapia contribui para diminuir estes sintomas destas crianças autistas?  

  1. HIPÓTESES

A ludoterapia é suposta a ajudar as crianças autistas a aprender a se concentrar, aumentar a atenção, melhorar as habilidades sociais, desenvolver a linguagem e os relacionamentos interpessoais.

Através do Role-Play, em jogos sociais que imitam situações da vida real, pode ser útil para lidar com problemas sensoriais, encorajar comportamentos desejáveis e ensinar sobre o mundo a sua volta, experimentando a maneira como as pessoas interagem em uma variedade de situações.

Ao se envolverem em jogos simbólicos, as crianças desenvolvem a capacidade de compreender diretrizes e verdades do mundo real, bem como os mundos que criam no jogo.

Outra técnica eficaz de intervenção interativa, não dirigida, é o modelo D.I.R. (Modelo baseado no Desenvolvimento, nas Diferenças Individuais e na Relação), conhecido como Floor Time. É efetivo, ao sugerir uma interação espontânea, baseada em brincadeiras para o progresso do desenvolvimento da criança autista, incluindo as questões de afeto.

Os seus princípios básicos são: Seguir e entrar na atividade da criança; Apoiar as suas intenções; Levá-la a envolver-se e a interagir; Abrir e fechar ciclos de comunicação; Alargar a gama de experiências interativas e de competências motoras e de processamento sensorial; Adaptar as intervenções às diferenças individuais de processamento auditivo e viso-espacial, planeamento motor e modulação sensorial; Tentar mobilizar em simultâneo os seis níveis funcionais de desenvolvimento emocional.

  1. JUSTIFICATIVA

Apesar de ainda ser questionado a eficácia da ludoterapia no tratamento com autistas, através das pesquisas realizadas, pode-se dizer que o autismo é passível de intervenção ludoterápica.

Normalmente, o desenvolvimento de jogos de crianças não autistas, são imaginando cenários e agindo com os brinquedos. Já, as crianças com autismo, não, elas precisam ser ensinadas, as maneiras certas de jogar. Objetivando que entendam o conceito, bem o suficiente para expandir seu jogo, usando sua própria imaginação.

Nesse contexto, será inserido o presente estudo, visando contribuir com discussão, sobre a importância dos programas de intervenção terapêutica, voltado para crianças autistas, fundamentados em pressupostos teóricos que privilegiam as interações sociais e valorizam o brincar, bem como os interesses peculiares de cada criança.

A troca dessas informações com os demais terapeutas, colaborará para um melhor entendimento de como elas percebem a si próprias e o meio em que vivem. Ao intervir nessa condição, será possível proporcionar a construção dos precursores linguísticos e, para tanto, privilegia-se o desenvolvimento de habilidades comunicativas em contextos sociais reais.

Como os problemas de linguagem e comunicação são frequentemente vistos como sintomas centrais do autismo, ver uma tendência positiva nestes comportamentos ao longo do tempo é considerável.

É um tema relevante, porque trará informações e contribuições que podem gerar sugestões para mudanças e nascimento de novas ideias. Tal pesquisa também possibilitará o desenvolvimento de um estudo de caso que retrate a realidade de forma mais completa e profunda.

  1.  OBJETIVOS

5.1- Objetivos Gerais

• Adquirir novos conhecimentos de relevância para a Psicologia;  

• Apresentar as questões conceituais e os fundamentos teóricos.

 5.2- Objetivos Específicos

• Compreender como o brincar, facilita a expressão da criança no processo terapêutico;

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