A Pratica Interventiva
Por: Dinho Mangal • 1/12/2021 • Relatório de pesquisa • 1.477 Palavras (6 Páginas) • 106 Visualizações
Índice
1.Introdução 2
1.1Objectivos 2
1.1.1 Objectivo geral 2
1.1.2 Objectivos específicos 2
1.2 Metodologia 2
2.Definição de conceitos básicos 3
3. Ansiedade em tempos da pandemia 3
4. Influências do álcool na ansiedade juvenil 4
5.Conclusão 7
6. Referencias Bibliográficas 8
1.Introdução
O presente trabalho enquadra-se no âmbito das actividades a serem realizadas na cadeira de Praticas psicológicas. O mesmo, tem como tema “Consumo de álcool pelos jovens, sua influência na ansiedade perante Covid-19”. Visto que a ansiedade é uma patologia que afecta psicologicamente ao ser humano, achamos não menos importante versar acerca da mesma no contexto da actual pandemia do Covid-19/SARS cov2 em que o mundo inteiro esta mergulhado. Assim sendo, especificamente versaremos a cerca das influências do consumo do álcool na ansiedade pelos jovens ao longo da pandemia.
1.1Objectivos
1.1.1 Objectivo geral
- Conhecer a influência do consumo do álcool na ansiedade pelos jovens durante a pandemia.
1.1.2 Objectivos específicos
- Definir ansiedade;
- Conhecer os indicadores da ansiedade;
- Caracterizar a acção dos jovens face ao álcool e covid-19.
1.2 Metodologia
Para realização deste trabalho, recorremos as médias de comunicação social, livros, artigos entre outras fontes disponíveis na internet. De referir que, todos conteúdo aqui explicito tem suas respectivas referências bibliografias.
2.Definição de conceitos básicos
Ansiedade refere-se a um conjunto de condições essenciais e naturais que o homem adquire porá prepara-lo para situações de ameaça e perigo. LIANG, 2020
Ansiedade é um sentimento vago e desagradável de medo apreensão, caracterizado por tensão ou desconforto. (GL CASTILLO, 2000.p.3).
Diante de ambas definições, notamos que ansiedade é a resposta da mente face a algo que esta acontecendo ou esta prestes a acontecer. Em outras palavras, ansiedade é o medo do medo.
3. Ansiedade em tempos da pandemia
A recente pandemia de COVID-19, gerada pelo vírus SAR-COV-2 (LIANG, 2020), representa um grande desafio para a sociedade. Trata-se de um evento potencialmente stressante e pode culminar com desenvolvimento de transtornos de ansiedade.
Na maioria das vezes consideramos as medidas de prevenção e contenção da doença, impactos económicos, políticos e sociais. Mas é não menos importante olhar o seu impacto na saúde mental, tendo em vista as alterações emocionais, cognitivas e comportamentais características ao longo deste período.
De acordo com KEYES (2007) a promoção da saúde mental tem deve ser levada a cabo como sendo uma estratégia complementar à prevenção e tratamento na Psicologia. Esta abordagem deve ser focada no desenvolvimento das potencialidades humanas, e em simultâneo deve alinha-se à compreensão de que a saúde mental é não apenas a ausência dos transtornos mentais mas inclui características positivas, como o bem-estar e estratégias adaptativas de manejo do stress e ansiedade.
Ao longo da sua tractoria, a psicologia acumulou um conjunto sólido de conhecimentos sobre o enfrentamento adaptativo do estresse e a regulação das emoções ao longo do desenvolvimento humano (Aldwin, 2009; Folkman, 2011; Lazarus & Folkman, 1984; Skinner & Zimmer-Gembeck, 2016 apud ENUMO, 2020:3).
A literatura define situações estressoras como aquelas em que o indivíduo se vê com dificuldades para lidar, indo além de suas capacidades de enfrentamento, ou quando ele se avalia como impossibilitado de lidar com os conflitos internos gerados por esse evento (Lazarus & Folkman, 1984).
Os indicadores mais comuns de ansiedade são vários e ALDWIN (2009) as subdivide em seguinte ordem:
Física: dores de cabeça, aumento dos batimentos cardíacos, problemas de alimentação e de sono, úlceras, exaustão física;
Emocionais: como tristeza, nervosismo, raiva, culpa, preocupação excessiva, perda de vontade e humor deprimido;
Comportamentais: como irritabilidade, distanciamento, abuso de substâncias, violência;
Cognitivos: como a perda de memória, dificuldade de concentração, dificuldade de tomar decisões.
No contexto da epidemia do COVID-19, alguns dos principais factores de ansidedade estão relacionados à duração da quarentena, ao distanciamento social, à frustração e ao tédio, ao acúmulo de tarefas, incluindo a realização de actividades normalmente feitas fora de casa, à falta de suprimentos, informações inadequadas e dificuldades económicas. Relacionam-se também à própria COVID-19, incluindo o medo de contrair a doença, a preocupação com a própria saúde e de entes queridos, ao estigma da doença, ao trabalho de risco no caso de trabalhadores da saúde e serviços vitais (BAVEL et al., 2020; BROOKS et al., 2020; QIU et al., 2020).
4. Influências do álcool na ansiedade juvenil
As reacções da ansiedade dependem de algumas características do sujeito tais como a idade, o género, as experiências prévias, o temperamento, entre outras. Relacionam-se ainda às características do contexto, destacando-se a importância da rede de suporte social. (ALDWIN, 2009).
O excesso de notícias sobre a pandemia, a mudança de rotina, o distanciamento físico, e as consequências económicas, sócias e políticas relativas a esse no cenário podem aumentar ou prolongar esse desconforto emocional.
A nível mundial, com vista a disseminar a propagação da doença e evitar o abate psicológico da população, esta sendo levado a cabo uma serie de campanhas via rádio, televisão e redes sociais. A mensagem vinculada neste âmbito é formulada com base em conhecimentos produzidos recentemente na Psicologia e áreas afins, buscando traduzir e popularizar o conhecimento científico em uma linguagem mais acessível para facilitar a compreensão da informação por diversos públicos. (ENUMO, at al.2020,p.3).
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