A Psicologia Social e Processo Grupal
Por: Guilherme Mendes • 18/9/2021 • Trabalho acadêmico • 361 Palavras (2 Páginas) • 337 Visualizações
Guilherme Ribeiro Mendes, 21811154 – 2° semestre.
Resumo: Psicologia Social e Processo Grupal- A coerência entre fazer, pensar e sentir.
No seguinte texto, é possível observar os aspectos constituintes para a formação de grupo e como cada individuo se caracteriza dentro do mesmo.
O termo “grupo” refere-se a uma unidade constituída por duas ou mais pessoas a fins de compartilharem normas, valores, crenças e objetivos. Sendo assim, foram desenvolvidas duas teorias as quais fariam menção sobre o que diz respeito os grupos:
A primeira, onde seus fundamentos defendiam que os grupos possuem como único objetivo o desenvolvimento de papéis sociais, onde esses, por sua vez, implicaria no que cada indivíduo deveria fazer, gerando assim certa harmonia nas relações entre as pessoas constituintes desse grupo;
E a segunda, enfatiza o caráter da mediação do grupo, a qual afeta as relações entre os indivíduos e a sociedade.
Entretanto, no que diz respeito a processo grupal, Lane se posiciona afrente disso trazendo a importância do contexto sócio histórico para a formação do grupo e seu desenvolvimento na sociedade. Ela enfatiza que o grupo, por si só, é uma experiência histórica, fazendo com que este se construa em determinado tempo e lugar, fruto das relações e dos acontecimentos do cotidiano, trazendo à experiência vários aspectos gerais da sociedade, expressas nas contradições que emergem no grupo, articulando aspectos sociais, características grupais, vivência subjetiva e realidade objetiva. Sendo assim, ressaltar o caráter histórico do grupo implica em compreender que o grupo possui e expressa diversas determinações e contradições presentes na sociedade contemporânea.
“Todo e qualquer grupo exerce uma função histórica de manter ou transformar as relações sociais desenvolvidas em decorrência das relações de produção e, sob este aspecto, o grupo, tanto na sua forma de organização como nas suas ações, reproduz ideologia, que, sem um enfoque histórico, não é captada.”
Por tanto, não é suficiente dizer que o grupo baseia-se unicamente em reunir pessoas que compartilhem crenças e objetivos comuns. Mas sim entender o grupo enquanto relações e vínculos entre indivíduos com necessidades e interesses coletivos, ou seja, uma relação de interdependência entre seus integrantes, implicando nas relações de poder e práticas compartilhadas que, ao se realizarem, desenvolvem a sua identidade como grupo.
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