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A Psicologia na Enfermagem

Por:   •  24/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.736 Palavras (7 Páginas)  •  275 Visualizações

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Sumário

Introdução        1

Metodologia        2

Desenvolvimento        3

Discussão        5

Conclusão        6

Referências bibliográficas        7



Introdução

Em diferentes contextos históricos a representação social sobre a morte e o processo de morrer vem sendo modificados. Essa transformação da percepção humana diante da morte vem acompanhada dos avanços científicos e tecnológicos que contribuíram para uma maior expectativa de vida, contrapartida afetou diretamente no enfrentamento do paciente terminal, que apresenta um emocional muito mais sensibilizado, e na prestação da assistência de enfermagem que diante da situação de morte iminente, mecaniza e torna impessoal seu atendimento.

O objetivo desse estudo é analisar a percepção do profissional de enfermagem frente às representações sociais da morte e do processo de morrer e quais estratégias a serem adotadas para obter o atendimento humanizado junto ao paciente terminal.

O cuidado humanizado pressupõe capacitação técnica do profissional da saúde ao executar suas funções, assim como capacidade de perceber e compreender o paciente em sua experiência existencial, atentando para suas necessidades intrínsecas e favorecendo um enfrentamento positivo do momento vivido, além de preservar a sua autonomia, ou seja, o direito de decidir quanto ao que deseja para si, para sua saúde e seu corpo, por ser este direito uma das primeiras coisas diminuídas ou perdidas quando se adoece.(BRITO,³)


Metodologia

Foi buscado o tema relacionado a humanização da equipe de enfermagem em frente a morte na base Scielo utilizando as palavras “humanização”, sendo encontrados 600 artigos. Após filtrar a busca relacionando a palavra “morte”, foram encontrados 21 artigos. Desses 21 foram selecionados 03 artigos que abordavam o comportamento do profissional e do paciente frente ao tratamento paliativo da doença e o enfrentamento da morte prevista. Assim como medidas adotadas para a humanização do serviço em enfermagem.

A coleta de dados foi realizada no dia 10 de outubro de 2014.  


Desenvolvimento

Os 03 artigos usados como base para o desenvolvimento deste estudo retrata causas para a mecanização do atendimento em enfermagem e as soluções encontradas para a humanização do “cuidar” àqueles quem a intervenção médica é apenas paliativa, sem chances de cura. Os dados obtidos foram agrupados em três, representando seus respectivos estudos e seus resultados.

  • Representações de profissionais de saúde sobre a morte e o processo de morrer.

A morte do ponto de vista histórico, social e cultural, possuem diferentes contextos e interpretações. Tempos atrás, devido aos escassos meios de tratamento e cura, a morte era vista de forma mais natural, entretanto não menos dolorosa.

As pessoas ao ficarem doentes já se preparavam para aquele terrível momento, ao contrário de hoje, onde o progresso técnico da medicina possibilita a diminuição das taxas de mortalidade.

Realizada uma pesquisa com profissionais de saúde que lidam com pacientes fora de possibilidade de cura, com o objetivo de explorar as representações sociais sobre o processo de morte e do morrer, viu-se que durante o processo de graduação, os alunos são treinados para prevenir, curar e salvar vidas como se isso fosse a única forma de cuidado. Esses alunos não são preparados e estimulados a identificar seus sentimentos e reações emocionais.

Dessa forma, vê-se a necessidade das instituições formadoras investirem na capacitação dos alunos visando não só a formação no desenvolvimento de habilidades técnicas, mas também os preparando para enfrentar este momento em que cedo ou tarde chegará a todos nós, a morte.

  • Comunicação na iminência da morte: Percepções e estratégia adotada para humanizar o cuidar em enfermagem.

Devido a inúmeras inovações no que se diz respeito aos avanços científicos e tecnológicos, vemos um aumento significativo na expectativa de vida, logo, isso pode propiciar aos pacientes terminais um prolongamento no processo de morte, o que pode intensificar seu sofrimento e agonia.

Dessa forma, com este prolongamento da vida temos a necessidade de um cuidar especial, tanto no âmbito biopsicossocial como no âmbito espiritual do paciente, revelando-se assim um cuidar humanizado, onde os profissionais de enfermagem utilizam mais do que conhecimentos científicos, estabelecem uma relação de respeito, estando disposto a ouvir e oferecer até mesmo uma palavra de conforto e carinho neste momento da terminalidade de vida.

Um dos fatores mais importantes no envolvimento da enfermagem / paciente é a comunicação, o que constitui um fio condutor para a promoção do cuidado humanizado, que pode ser verbal e/ou não verbal. É importante perceber e realizar essa comunicação de maneira adequada para se prestar uma assistência integral ao paciente.

Portanto a comunicação verbal e não verbal é imprescindível para um bom cuidado humanizado, proporcionando apoio, segurança, confiança, transmissão de força e esperança; Um simples toque, uma palavra, um olhar, um sorriso, denotam interesse e empatia o que cria um vínculo do profissional com este paciente em fase terminal.

  • O Existir da enfermagem cuidando na terminalidade da vida: Um estudo fenomenológico.

Desde os primórdios da enfermagem, o cuidado em favor do ser humano é a essência da profissão, suas tarefas são voltadas para a cura de doenças e a recuperação da saúde. Entretanto sabemos que situações de morte é inevitável à profissão e precisamos aceitar este fato como um processo natural.

Em 1990 a OMS (Organização Mundial de Saúde) adotou a filosofia dos cuidados paliativos, que seria uma terapêutica humanizada aos cuidados de pacientes cuja doença não responde mais ao tratamento curativo, visando promover qualidade aos dias de vida do paciente, por meio do alívio da dor e do sofrimento biológico, psicológico e espiritual.

Por participar diretamente com o paciente, a equipe de enfermagem experimenta situações de sofrimento, angustia, medo, dor e de revolta vivenciadas pelo paciente e por seus familiares que em alguns momentos, acabam manifestando as mesmas reações.

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