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A Segunda Atividade Avaliativa

Por:   •  9/8/2024  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.334 Palavras (6 Páginas)  •  78 Visualizações

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ANÁLISE CRÍTICA DAS ENTREVISTAS

Segunda Atividade Avaliativa

Componente Curricular: Técnica de Entrevista

Profª Drª Rafaela G. Monte Cassiano

Giovanna Fernandes

Isadora Fuzaro

Natália Montelli

Thamirys Ribeiro

Vinícius Silva

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ANÁLISE CRÍTICA DAS ENTREVISTAS

Análise Crítica das entrevistas sobre o tema "Saúde Mental" realizada por alunos do curso de Psicologia, como segunda atividade avaliativa.

Profª. Drª. Rafaela Guilherme Monte Cassiano

BEBEDOURO

2022

A entrevista foi realizada com 5 participantes, sendo dos cursos de Marketing, Arquitetura, Sistemas de Informação e Engenharia Civil, 2 de sexo e gênero feminino e 3 de sexo e gênero masculino, com idade variando de 19 a 22 anos.

A princípio, foram feitas perguntas em relação ao uso de aparelhos tecnológicos. Quanto ao dispositivo mais utilizado, celular é escolhido pela maioria, computador fica em segundo lugar e o tempo de uso de internet/mídias sociais por estes aparelhos, varia de 4 a 16 horas por dia. Ao serem questionados sobre as atividades realizadas além da faculdade, o trabalho é a opção mais escolhida, ficando à frente de academia e estágio remunerado. Os entrevistados que trabalham, alegam ter uma carga horária que varia entre 6 a 11 horas diárias e todos relatam ter dificuldade em conciliar a vida acadêmica com o trabalho, estudando quando lhes sobra tempo.

Ao refletir sobre a escolha do curso de cada um, eles reportam ter certeza de sua decisão, de 3 anos a 4 meses antes de ingressar na faculdade, sendo que, dos 5 entrevistados, apenas um teve influência de terceiros. Quanto à razão da escolha, uma entrevistada de marketing relata que já trabalhava na área, outra, do mesmo curso, responde que desde pequena era incentivada pois diziam que combinava com algo relacionado à comunicação, já os alunos de arquitetura e sistemas de informação respondem que o motivo da decisão foi, respectivamente, por gostar de desenhar e jogar jogos de construção e receber influência dos primos. A maioria sente satisfação desde que começou o curso, exceto um entrevistado, que relata arrependimento.

 Ao serem questionados quanto aos seus pensamentos, 4 entrevistados respondem ter o hábito de refletir sobre, assim, trabalho, faculdade e problemas pessoais são exemplos de reflexões que eles têm tido. No último mês, estes tiveram os seguintes sintomas: insônia, mudança de humor, sono excessivo, isolamento, alterações de apetite, falta de ar, dor de cabeça e queda de cabelo.

Todas as alterações foram citadas, porém, apenas insônia foi mencionada nas 5 entrevistas. Percebe-se que a maioria dos alunos alega ter dificuldade para dormir, o que pode prejudicar a saúde mental e, consequentemente, aumentar também episódios de ansiedade. A insônia é o nome dado para um transtorno de sono onde o indivíduo tem dificuldade tanto para dormir, como para iniciar e manter o descanso, o que afeta negativamente a vida do ser humano.

De acordo com Araújo et al. (2013), os estudantes apresentam incongruência em relação a um padrão de descanso adequado, devido às poucas horas de sono usufruídas no meio da semana. Isto porque a grande demanda de obrigações impostas pelo âmbito acadêmico resulta na dificuldade de conciliar a vida universitária com os afazeres do cotidiano. Desta maneira, é notável que isto interfere diretamente na qualidade de sono do discente.

Quando os sintomas citados aparecem, um dos entrevistados responde que, em caso de falta de ar, utiliza sua bombinha de asma ou dorme, para inibir a sensação, outros dizem que vão ao médico, para realizar exames, costumam ficar mais quietos ou decidem ouvir música e conversar com os amigos.

Quanto ao significado de saúde mental, as respostas são similares: “Estar bem consigo mesmo, ter pensamentos positivos, estar feliz em todas as áreas de sua vida”. Ao serem questionados sobre a existência de preconceito quanto à pauta, a resposta é unanimemente “sim”, com a justificativa de que o assunto não recebe todo o reconhecimento, atenção e validação que deveria.

Acerca da avaliação de sua própria saúde mental, a maioria respondeu nota 3 (nem boa, nem ruim), uma pessoa avaliou como ruim (nota 2) e uma pessoa avaliou como boa (nota 4). As pessoas, que consideram sua saúde mental como nota 3, nem boa nem ruim, disseram que não andam se sentindo muito bem, mas que também não estão no pior estado. A pessoa que escolheu nota 2, saúde mental ruim, disse que está exausta e insatisfeita com várias questões em sua vida. E a pessoa que escolheu a nota 4, saúde mental boa, disse que se considera alguém com a cabeça muito boa e consciente.

Com relação à influência das mídias sociais na saúde mental, apenas um entrevistado afirma que isso não ocorre. A maioria responde que sim e justifica que há muita comparação no meio virtual, um mundo irreal cujo qual prende e aliena as pessoas.

Desde que iniciaram a faculdade, todos os entrevistados perceberam uma piora na saúde mental, devido às cobranças e obrigações, que aumentaram em demasia. Neste viés, a percepção de piora na saúde mental após o início do curso ocorre em vista dos métodos de ensino que a faculdade impõe, exceto uma pessoa discordou nesta questão. Os momentos mais difíceis são as épocas de provas e entregas de trabalho, em que os discentes sentem muita ansiedade. E, de acordo com as respostas, a faculdade poderia fazer mais para ajudar na saúde mental dos alunos, momentos de reflexão e aulas mais dinâmicas são algumas propostas.

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