A Sexualidade Infantil
Por: Laralagee • 19/6/2019 • Trabalho acadêmico • 851 Palavras (4 Páginas) • 211 Visualizações
[pic 1][pic 2]
Sexualidade Infantil
A sexualidade infantil pode ser dividida em duas correntes: biologia inata (durante a infância) e sexualidade como uma construção social, onde há forte influência da sociedade.
A princípio foram desenvolvidas duas teorias para sexualidade infantil Sigmund Freud (1856-1919) e Alfred Kinsey (1894- 1956). Freud a princípio desenvolveu três ensaios da socialização infantil onde surgiu a teoria do desenvolvimento psicossocial com cinco fases sendo elas: estágio oral de zero a 1,5 anos, estágio anal 1,5 a 3,5 anos, estágio fálico 3,5 a 6 anos, seguindo paro o período de latência da sexualidade aos 6 anos a puberdade e o estágio da genitália ou adulto. A tese de Freud falava sobre sexualidade polimorfa onde o desenvolvimento era acentuado e que havia a necessidade das crianças obterem amadurecimento para se tornarem um adulto saudável na sexualidade. Já Alfred Kinsey utilizou e centralizou em adultos, mas, sempre mantendo o foco nas crianças e seu desenvolvimento sexual em relação a masturbação.
Metodologia de estudo
Baseado no conhecimento empírico sobre este tipo de comportamento os dados não eram coletados por entrevistas diretamente com crianças devido à preservação da ética e moral. Estes estudos eram feitos através de observação de crianças que estavam sendo tratadas devido a problemas de comportamento, recordações de adultos e observação dos responsáveis.
Comportamento normal e anormal
As crianças tendem a serem curiosas em relação ao próprio corpo para que haja a exploração da sexualidade.
[pic 3][pic 4]
Sexualidade Infantil dos três aos seis anos de idade.
A sexualidade surge muito cedo na vida das crianças, os questionamentos, as curiosidades são cada vez mais explicitas e cada vez mais instigadas pelas descobertas no seu próprio corpo e no ambiente em que vivem. Estas descobertas começam a partir dos três anos e sem muito pudor, as crianças começam a exibir seu corpo desnudo de forma inocente como correr pela casa sem roupa, só de calcinha ou cueca e algumas vezes sem alguma vestimenta. Brincam na hora de fazer xixi, quando tomam banho com outras crianças e com a mesma naturalidade fazem perguntas do seu corpo e da sexualidade humana.
A partir do momento em que as crianças passam a não usar mais fraldas elas começam a explorar seu próprio corpo como um todo. Os meninos começam a perceber suas ereções, as meninas descobrem seus estímulos. A partir do momento em que a criança “brinca” com suas partes intimas de forma pontual, ou não constrangedora para as outras pessoas e isso não as excluem socialmente não há motivos para interromper, é importante ensinar as crianças que a masturbação não deve ocorrer em qualquer lugar e horário, e não deve ter participação de outras pessoas. Deixar que a criança tenha seu espaço para conhecer o seu próprio corpo é essencial para o seu desenvolvimento.
Dialogar a respeito da sexualidade, esclarecer dúvidas de forma natural é muito necessário para o desenvolvimento da criança, a sexualidade não deve ser tratada como um tabu. É importante ressaltar que respeitar o espaço e sinais da criança é totalmente necessário e de forma alguma a criança deve ser exposta a sexualidade vivida pelo adulto.
Contribuições para a sexualidade infantil
Na sociedade atual ainda é um tabu falar sobre a sexualidade para crianças, de fato existe certo preconceito e como todo preconceito é enraizado na consciência cultural da sociedade falar abertamente sobre sexualidade com a
[pic 5][pic 6]
criança ainda é algo difícil para muitos pais. Mas falar sobre a sexualidade é um ato de conhecimento e aprendizado. A sexualidade é algo natural e de grande importância para o desenvolvimento da criança, é assunto que deve ser tratado com naturalidade e para evitar possíveis danos no futuro. Dialogar com a criança sobre seu corpo, sobre as transformações que ao longo do seu crescimento acontecem, sobre sua vida sexual tem uma vasta importância para seu desenvolvimento. Esses assuntos devem sim ser abordados, mas, de forma respeitosa no espaço da criança, conhecer e entender seu próprio corpo é fator primordial até mesmo para o desenvolvimento psicológico da criança.
...