A Síndrome do Pânico
Por: Thaís Marques • 11/6/2019 • Trabalho acadêmico • 610 Palavras (3 Páginas) • 212 Visualizações
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE OLINDA
PÓS EM TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL – I MÓDULO
Thaís Marques Dos Santos
Professora: Ana Paula Ferreira
SÍNTESE SOBRE O ARTIGO DE BACK E KNAPP
Olinda / 2017
Fundamentos, Modelos Conceituais, Aplicações e Pesquisa da Terapia Cognitiva
Paulo Knapp, Aaron T Beck
A Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) é usada como um termo mais amplo que inclui tanto a Terapia Cognitiva (TC) padrão, quanto combinações ateóricas de estratégias cognitivas e comportamentais. Pois trabalha com técnicas adequadas para cada tipo de comportamento apresentado. Aaron Beck, fundou a TCC nos anos 60, e a partir de daí, muitos outros teóricos e terapeutas começaram a se interessar pelas práticas “cogntivo-comportamentais”, e os estudos e pesquisas só cresceram e vem crescento sucessivamente até os dias atuais. Esses terapeutas obtiveram diversos pontos diante da TCC, onde juntos puderam unir todos eles dentro de um modelo terapêutico cognitivo e resumindo, uma característica definidora da TCC é o conceito de que os sitomas e os comportamentos disfuncionais são cognitivamente mediados e, logo, a melhora pode ser produzida pela modificação do pensamento e de crenças disfuncionais. O trabalho que é desenvolvido com os pacientes, é que eles façam uma análise de seus pensamentos, tentando assim, enchergá-los os pontos negativos, modificá-los e com isso, resultar um melhor comportamento pessoal e social. Até porque a TCC tem um limite de tempo de atendimento, e é nesse tempo que esse comportamento é treinado, não estendendo-se por longo prazo, visando principalmente a prevenção de recaída.
Beck passou a diferenciar a abordagem cognitiva da psicanalítica, focando que tais comportamentos se dão, a maneira de como o pensamento é distorcido, interpretado de forma negativa, ao contrário do comportamento se dá, por alguma fase da vida que o paciente tenha vivido negativamente. Os chamados pensamentos automáticos se dão de maneira rápida, diante de tal situação, porém, só as pessoas que são treinadas conseguem identificá-los e logo mudá-los. Em primeiro lugar, para estabeler o entendimento terapêutico, é preciso estabelecer uma boa relação entre terapeuta e paciente, o mesmo tem que se sentir muito à vontade durante as sessões, para assim obter um excelente resultado. Ao longo do tratamento utiliza-se da colaboração do paciente e da psicoeducação do terapeuta, no intuito de ensinar os pacientes a identificar e monitorar os pensamentos automáticos, reconhecer as relações entre cognição, afeto e comportamento, testar a validade de pensamentos automáticos, corrigir os pensamentos distorcidos substituindo-os por crenças positivas, identificar e alterar as crenças negativas que estão gerando tais pensamentos e assim motivando tais comportamentos.
Diferente também da psicanalítica, na TCC o terapeuta desempenha um papel ativo nas sessões terapêuticas, auxiliando o paciente a identificar as áreas importantes, que podem eventualmente estar ligadas aos seus transtornos, propondo o ensaio de técnicas cognitivas e tarefas entre as sessões. O feedback dos pacientes sobre os seus pensamentos diante das sessões, também é citado como forma de melhorar o tratamento, fazendo-se assim a eficácia do mesmo. A resistência ao tratamento é lidada e tratada como crença disfuncional, então a importância de saber como o paciente está se sentindo diante do tratamento, saber quais são os seus pontos de vista, e suas opiniões de melhorar, é muito importante para ajudar o terapeuta a conduzir as sessões da melhor maneira. Já que sabemos que mudança cognitiva gera mudança de comportamento e vice-versa. A TC foi desenvolvida para aplicação individual, em grupo, para casais e famílias, adultos, adolescentes e crianças, em diferentes contextos clínicos.
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