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A TÉCNICA TRABALHO COM SONHOS GESTALT

Por:   •  25/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.719 Palavras (7 Páginas)  •  466 Visualizações

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CURSO DE PSICOLOGIA

GESTALT TERAPIA

TÉCNICA TRABALHO COM SONHOS

RIO DE JANEIRO -  2018

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE PSICOLOGIA

GESTALT TERAPIA

TÉCNICA TRABALHO COM SONHOS

Pesquisa apresentada a Profa.Dra. xxxx como requisito para a aprovação na disciplina Gestalt Terapia, do curso de Psicologia da Universidade Estácio de Sá.        

RIO DE JANEIRO -  2018

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO                                                                                               4
  2. OBJETIVOS                                                                                                    4
  3. MÉTODO ___________________________________________________5
  4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA _____________________________________ 7
  5. CONCLUSÃO_________________________________________________9

5. REFERÊNCIAS_______________________________________________9

1. INTRODUÇÃO

       

A Gestalt terapia, tem com primeiro ponto o desenvolvimento da awareness, com o seu desenvolvimento os bloqueios no processo de formação figura-fundo são superados.

Para Perls (1977b, p.34), awareness é o ponto central de todo o processo de restauração e equilíbrio do organismo para o funcionamento adequado.

Os experimentos (técnicas) da Gestalt Terapia se concentra nas sensações, emoções, tensões musculares, impulsos, pensamentos, fantasias e lembranças; todos esses elementos, que surgirão durante o experimento, ajudarão o cliente a se dar conta do que se passa no determinado momento (Awareness), o orientando a novos ajustamentos. De acordo com Seligman (2006) podem ser utilizados alguns experimentos básicos da Gestalt Terapia para alcançar essa autoconsciência, o dar-se conta, como encenação, dramatização, trabalhos para casa ou outras atividades.

       Quando se utiliza do sonho como um experimento, o cliente irá falar sobre ele, pontuando seus elementos de acordo com a importância que o mesmo os dá, isso levará com que a pessoa assuma suas responsabilidades pelos sonhos, assumindo suas escolhas ao em vez de culpabilizar terceiros, aumentando a consciência de seus pensamentos e emoções.

       Em seus trabalhos com os sonhos Perls (1977) proporcionava ao cliente uma forma de revivê-los, realizando a substituição dos papéis, tendo como objetivo que o mesmo pudesse ressignificar, no aqui e gora, os conteúdos neles contidos. O terapeuta tem como dever, durante esse processo, atuar como um apoio e suporte, observando e dando acolhimento ao cliente em toda sua totalidade, destacando às vivências emocionais, cognitivas e a ação adotada.

       Segundo Seligman (2006), a partir das projeções, relacionando-as à consciência de sua mente, suas emoções e pensamentos, e de sua sensação corporal, os sonhos podem ser usados para promover a integração do cliente, utilizando-o como um recurso experimental.

2. OBJETIVO

       O trabalho tem como objetivo o aprofundamento na Teoria e Técnica do trabalho com sonho em Gestalt-terapia. Conhecer a diferença entre técnica e experimento e como se desenvolve na Gestalt-terapia.

3. MÉTODO

O trabalho com os sonhos na Gestalt terapia tem início a partir do relato do cliente/sonhador, primeiro será pedido para que o cliente conte seu sonho, em seguida será pedido que o mesmo o presentifique. O relato do sonho pode ser descontínuo, hesitante ou difícil de compreender.

Podem ocorrer na fala do cliente estereótipos de linguagem, pausas acentuadas, manifestações emocionais.

O terapeuta, pode investigar o sentimento presente, as sensações corporais.

Se o relato for fluente e contínuo, comunicado de forma livre de hesitações e sem manifestações emocionais evidentes, o terapeuta pode propor um experimento. Invariavelmente, recomenda-se a identificação do sonhador com um elemento do sonho.

Se o relato for breve, descritivo de uma situação harmonista e não contiver pares de opostos, pode-se eleger elemento central do sonho, o mais abrangente, o mais amplo, fazendo o início do exercício de identificação, até que a pessoa possa diferenciar um par de opostos, ou um contraste com a situação harmoniosa.

Se o relato incluir um polo oposto à atitude básica do sonhador no enredo do sonho, elege-se esse elemento. O sonhador desempenha no sonho um papel conciliador.

Se o relato incluir dois elementos que clara ou potencialmente formem um par de opostos, elege-se um ou outro desses elementos.

Se o relato dá destaque a um aspecto psicológico de um personagem do sonho, elege-se esse elemento.

De modo geral o psicoterapeuta faz uma pesquisa, sempre se utilizando do exercício de identificação, com o propósito de localizar a polaridade significativa, isto é, aquela que comporta grande carga energética; que se destaca por ser a mais carregada de emoção.

O psicoterapeuta fica atento as características formais do discurso do cliente, a força expressiva ou a diferentes modulações na voz, aos gestos e movimentos que o cliente faz.

Valendo ressaltar que o psicoterapeuta não deverá interpretar o sonho do cliente, deverá conduzi-lo para que o mesmo chegue ao seu significado, pois apenas o cliente pode saber o real significado de seu sonho, sua experiência. Não podendo também induzir o cliente em seu relato, deverá pedir para que o mesmo intérprete o elemento, sem dizer como fará, deixando-o livre para realizar essa interpretação da forma que quiser.

Em consonância com o método por ele concebido, Perls (1977) entende que, no caso do trabalho terapêutico com sonhos, podemos reassimilar e recuperar nossas projeções quando nos identificamos com a pessoa ou com objeto que recebe a projeção.

4.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Sigmund Freud (1856-1939) com a publicação de A interpretação dos sonhos (1900) estabeleceu-se como um dos principais autores a trabalhar com esta temática, concebendo a ideia de que há uma realização disfarçada de desejos reprimidos, desenvolvendo assim, técnicas de interpretação do conteúdo onírico.

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