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A Teoria e Sistemas em Psicologia

Por:   •  29/2/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.572 Palavras (7 Páginas)  •  268 Visualizações

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UNIP

Teorias e Sistemas em Psicologia

Trabalho: Abordagem Humanista  

Bauru

2016

Teorias e Sistemas em Psicologia

Trabalho: Abordagem Humanista

Trabalho entregue como quesito da Disciplina Teorias e Sistemas em Psicologia, ministrado pela Profa..

Bauru

2016

Resumo

Esse artigo, inserido na disciplina: Teoria e Sistemas em Psicologia tem como objetivo coletar, por meio de diversos artigos e fontes já publicados em plataformas científicas, as principais informações sobre a abordagem humanista, afim de compreendermos as inúmeras questões que permeiam as relações sociais e também fatores emocionais. Veremos como a psicologia humanista considera as pessoas como um todo. Ela vê o indivíduo como um ser único e não uma máquina que precisa ser programada. Trata-se de uma abordagem que entende os indivíduos como seres pensantes, com razão e emoção.

Palavras-Chave: Psicologia Humanista, Concepção Humanista, Ciência Moderna

Introducão

A Psicologia Humanista é um ramo da psicologia considerada a terceira via juntamente com a Psicanalise e a Terapia Comportamental. O movimento surgiu como uma reação ao determinismo que dominava nas outras praticas psicoterapêuticas. Tendo se a Psicologia Humanista decidido pragmaticamente a não aceitar a distorção da imagem de ser humano para adequá-lo ao método científico, ela proclamou sua adesão ao projeto da ciência moderna que atribui ao individuo o desenvolvimento de uma personalidade criativa.

Retrospectiva histórica da Psicologia Humanista

O movimento teve inicio no final da década de 50, os lideres do movimento ficaram contra a imagem de homem e de método científico adotado pelo Behaviorismo.  De acordo com Carvalho 1990

"a oposição ao Behaviorismo foi a posição que, pelo caminho da negação, mais contribuiu para o estabelecimento conceitual da Psicologia Humanista. Os Humanistas caracterizam o Behaviorismo como uma teoria em que o homem é visto como um ser inanimado, um organismo puramente reativo uma coisa passiva perdida, sem responsabilidade por seu próprio comportamento"

Os humanistas não concordam com os Behavioristas em alguns pontos fundamentais, eles discordam com o uso de animais nas pesquisas, pois dizem que homens são diferentes de ratos, sendo assim, a pesquisa com animais não dá acesso adequado na compreensão do ser humano. Segundo Bugental (1963)

 

"o ser humano não é um rato branco maior, assim uma Psicologia baseada em dados animais excluiria aquilo que deveria ser o objeto primeiro da Psicologia: os processos e experiências distintamente humanos”.

Citaremos abaixo alguns percursores da psicologia humanista que vai estudar a consciência, onde o homem é um ser ativo, visto como um todo e sem ser limitado a qualquer de suas partes.

Bergson um dos adeptos à abordagem humanista se opõe ao modelo mecanicista e destaca que a realidade é movimento e esse movimento é conduzido pelo impulso vital.

"Uma mudança hereditária e de sentido definido, que vai se acumulando e se compondo consigo mesma de modo a construir uma máquina cada vez mais complicada, certamente deve ser remetida a algum tipo de esforço, mas a um esforço bem mais profundo que o esforço individual, bem mais independente das circunstâncias, comum à maior parte dos representantes de uma mesma espécie, inerente aos germes que estes carregam antes que à sua substância apenas e, por isso mesmo, certo de ser transmitido a seus descendentes.” (Bergson, 2006, p.162)

Husserl, outro adepto à abordagem humanista, destaca por sua vez, que o conhecimento só era possível com a redução fenomenológica do sujeito que conhece, ou seja, esse sujeito precisa se livrar de todas as suas pré-concepções, compreendendo assim que a realidade em si não é conhecida, sabemos somente da representação que dela fazemos o fenômeno.

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 "A redução fenomenológica, tem o sentido de tematizar a consciência pura. Começa com a colocação entre parênteses do mundo. Prossegue na redução eidética, termo usado para o procedimento metódico que leva à visão da essência. A meta da redução eidética é a compreensão do a priori como eidos (essência). O pressuposto é que a já existente oposição entre sujeito e objeto é superada para voltar-se à análise dos dados constituintes na consciência que é “consciência de...”, pondo-se o mundo com seus objetos ao eu (consciência). A consciência é intencionalidade significa: dirige-se para, visa alguma coisa. Toda consciência é consciência de..” (Husserl, E. 1986)

 Abraham Maslow e Carl Rogers são considerados os principais precursores da psicologia humanista. Abraham Maslow é conhecido pela sua famosa Pirâmide de Maslow, em que ele disserta sobre uma hierarquia diferente das necessidades humanas, a partir da fisiológica que é a mais básica, percorrendo a segurança, a afiliação, a autoestima e por último   encontramos a auto realização.

 As necessidades fisiológicas são as mais básicas e requerem um nível mínimo de satisfação para a sobrevivência do homem. Nestas necessidades estão a fome, a sede, o sono, o abrigo, o alívio de perigos de ordem fisiológica, etc.

A segurança está em um nível superior às fisiológicas e está ligada à segurança física, a estabilidade, o sentimento de dependência e proteção, a ordem, as leis, os limites, etc.

As necessidades sociais ou de afiliação estão ligadas à carência e necessidade que as pessoas têm de amar, estarem em grupos sociais, de clubes, igrejas, etc.

As necessidades de autoestima estão no aspecto de autoafirmação ou valorização das pessoas em relação a elas mesmas ou aos outros. A procura de poder, de status, de reconhecimento, de apreço, de competência indica a busca de satisfação das necessidades ligadas a este nível.

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