A UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS BRASÍLIA

UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS BRASÍLIA

RESENHA

Ana Luísa Barbosa da Silva – T8045B9 \ PS5P30

   Brasília - DF

   NOVEMBRO/2021

        

RESENHA

        

        O inicio aproximação da psicologia com  ás políticas públicas se deu de dois grandes momentos que foram denominados pré e pós  da Constituição Federal de 1988, que asseguram e ampliam garantias sociais, que se fundamentavam  no estado democrático de direito. Nesse mesmo período as práticas do campo da assistência social  fundamentavam-se no assistencialismo, que passava uma visão  de uma política de exclusão que retroalimenta a miséria. Acabavam gerando uma condição de submissão os pobres assistidos pelo assistencialismo interpretavam a ação do Estado como um favor, uma bondade. (MENZ, Dione Maria; CAMARGO, Denise de.Psicólogos nas Políticas Públicas de Assistência Social: atuação em CRAS e interface com a formação acadêmica. PsicolArgum. 2020 jul./set., 38(101),pg.434).

        

        A Psicologia histórico-cultural,resgata a noção presente no  processo de constituição do sujeito, assim o sujeito não é um mero efeito das práticas sociais, pois o sujeito pode apropriar-se delas, criticá-las e trazer um novo significado. A Psicologia, no processo de inserção nas diferentes políticas públicas, deve considerar a subjetividade fundamental na garantia dos direitos humanos. (GESSER, Marivete. Políticas Públicas e Direitos Humanos: Desafios á atuação do psicólogo. Publicação: Psico logia: Ciência e Profissão, pg71., 2013.)

        Para estabelecer um paralelo entre a estruturação das políticas públicas e a construção das práticas da Psicologia Social Comunitária, é necessário compreender que o trabalho comunitário é feito por uma ação que implica conhecer e compreender o contexto, avaliar seus atores, as condições facilitadoras, os nós críticos e as estratégias possíveis para sua superação. . (MENZ, Dione Maria; CAMARGO, Denise de.Psicólogos nas Políticas Públicas de Assistência Social: atuação em CRAS e interface com a formação acadêmica. PsicolArgum. 2020 jul./set., 38(101),pg.43).

        O desafio à Psicologia no século XXI é o de superar tanto modelos que reduzem a subjetividade a algo interno, anulando o sujeito, quanto aqueles que estabelecem práticas  mecânicas entre fatos psicológicos e fatos exteriores. Sendo necessário, nas políticas públicas, levar a Psicologia a colaborar com as práticas normalizadoras. (GESSER, Marivete. Políticas Públicas e Direitos Humanos: Desafios á atuação do psicólogo. Publicação: Psico logia: Ciência e Profissão, pg72., 2013.)

        Os saberes são compreendidos como um fazer psicologia que rebate o mito da neutralidade científica e de uma prática profissional que pode ser exercida sem que ocorra “envolvimento” entre o técnico e a população atendida. Sendo apresenta que não há como não se comprometer, pois a organização de trabalhos comunitários mostra que o fato de que o psicólogo estabelece um compromisso ético e político para com o grupo social onde desenvolve suas ações. (MENZ, Dione Maria; CAMARGO, Denise de.Psicólogos nas Políticas Públicas de Assistência Social: atuação em CRAS e interface com a formação acadêmica. PsicolArgum. 2020 jul./set., 38(101),pg.45-46).

        Uma prática profissional que valorize a participação social como princípio ético deve medir com importância suas ações nos objetivos estabelecidos visando o futuro e o resultado e buscando a construção das ações com base nas necessidades da população,isso porque um contexto de atuação com objetivos definidos pode contribuir para a homogeneização, a normalização e até para a medicalização dos sujeitos atendidos, além de manter os sujeitos em uma boa posição e reiterar o caráter assistencialista das políticas públicas. (GESSER, Marivete. Políticas Públicas e Direitos Humanos: Desafios á atuação do psicólogo. Publicação: Psico logia: Ciência e Profissão, pg69., 2013.)

        As ações que desenvolvem nos CRAS, os psicólogos entrevistados destacaram necessidades percebidas no dia a dia de atuação que não foram discutidas ou aprofundadas na formação, como o trabalho com grupos e famílias nos territórios vulneráveis, a necessidade de incorporar saberes interdisciplinares e de oportunizar estágios em comunidades. Apontam, ainda, a importância da disciplina e dos conteúdos específicos de Psicologia Comunitária e da temática das políticas públicas nos currículos e estágios. (MENZ, Dione Maria; CAMARGO, Denise de.Psicólogos nas Políticas Públicas de Assistência Social: atuação em CRAS e interface com a formação acadêmica. PsicolArgum. 2020 jul./set., 38(101),pg.45-46).

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