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A Verdade e a Ciência

Por:   •  8/5/2016  •  Dissertação  •  735 Palavras (3 Páginas)  •  260 Visualizações

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A VERDADE E A CIÊNCIA

O ser humano vive numa constante busca pela verdade, sobre de onde veio e do que pode e é capaz de fazer, vive em um caminho de questionamentos com relação ao que é verdadeiramente necessário em suas vidas. Será que o que é dito ou imposto pelas pessoas, pelos governantes de um país, pelas autoridades, ou seja, pela sociedade em geral, é realmente aquilo que deve ser feito? Será que é aquilo em que se deve acreditar e seguir como verdade?

Em um mundo de diferentes costumes, religiões, leis e crenças, a verdade por muitas vezes depende de uma gama de fatores e características de cada sociedade. Aquilo que para um grupo é incontestavelmente a verdade, para outro grupo de diferente cultura e diferente modo de viver, pode ser uma grande mentira.

A ciência e a justiça foram dois meios encontrados pelas pessoas, para descobrir a veracidade das coisas, ou tentar descobrir, porém muitos acreditam que esses são meios confiáveis e que no fim das contas, os problemas serão resolvidos e as dúvidas saciadas.

E por sinal, a ciência e a justiça, possuem algumas características em comum, uma delas é a fragilidade. A respeito da justiça, pode-se citar como exemplo, o filme, 12 Homens e Uma Sentença, em que um júri popular formado por 12 homens deve decidir que fim levará um rapaz de 18 anos que está sendo acusado de assassinar seu pai. Se todos os homens presentes ali decidissem que o rapaz era culpado, o levaria a uma sentença de morte.

A partir daí o que se questiona era se essa decisão seria uma decisão cabível, correta, se a verdade teria sido ou não discutida. Os homens se encontravam em um ambiente quente, sem conforto, com apenas um banheiro, o que logo de início contribuiu para formar a agressividade e exaustão no grupo.

Ali se encontrava homens de idades, opiniões, valores, padrões de vida e religiões diferentes, o que teve grande influência na decisão de cada um. Faltava imparcialidade em maioria deles e mostravam também, serem pessoas de fácil indução. Logo na votação inicial, onze pessoas julgavam o rapaz como culpado, alguns possuíam argumentos, outros apenas seguiam a opinião dos colegas, querendo se livrar o quanto antes possível daquele ambiente de desconforto.

O julgamento só seria valido se o voto fosse unânime, dessa forma, o único homem que considerava o réu não culpado, começou a levantar questionamentos, suposições para trazer reflexão para o restante do grupo e fazê-los enxergar que existia uma grande probabilidade dele ser inocente. Tudo isso através dos detalhes que haviam sido descartados e que na realidade faziam enorme diferença, causando uma grande reviravolta na história do filme, em que o réu foi considerado inocente.

Agora, falando da fragilidade da ciência, pode-se destacar que a mesma passou por mudanças extremas, o que já foi um dia considerada “marginal”, hoje se tornou poderosa, uma ciência controladora, que muito visa o poder econômico, deixando de lado o saber.

Os cientistas produzem coisas tão extraordinárias e cheia de poder, que perdem o controle sobre elas, já que esses inventos podem além de trazer benefícios, trazer males incalculáveis para a humanidade. Muitas pessoas apostam todas as suas fichas na ciência, como dona da verdade, e não reconhecem, ou não tem conhecimento, que ela de certa

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