A Violência Doméstica

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Escola Superior de Enfermagem São José de Cluny

Licenciatura em Enfermagem

Unidade Curricular: Psicologia

1º Ano – 1º semestre 2015/2016

Violência Doméstica

Elaborado por:

Anaísa Freitas Pedra nº 1740

Diana Beatriz Caires de Sousa nº 1786

Patrícia Barros de Andrade nº 1766

Sara Luísa Meijer Loja nº 1748

Funchal, 4 de janeiro de 2016

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Escola Superior de Enfermagem São José de Cluny

Licenciatura em Enfermagem

Unidade Curricular: Psicologia

1º Ano – 1º semestre 2015/2016

Violência Doméstica

Elaborado por:

Anaísa Freitas Pedra nº 1740

Diana Beatriz Caires de Sousa nº 1786

Patrícia Barros de Andrade nº 1766

Sara Luísa Meijer Loja nº 1748

Orientado pela docente Sílvia Cascais

Funchal, 4 de janeiro de 2016

“Não faças da tua vida um rascunho.
Poderás não ter tempo de passá-la a limpo.”

 Mário Quintana

Índice

0.        Introdução        5

1.        A violência doméstica        5

1.1.        O que é a Violência Doméstica?        5

1.2.        Tipos de Violência Doméstica        5

1.3.        Ciclos da Violência Doméstica        5

1.4.        Quando é vítima de Violência Doméstica?        6

1.4.1.        As mulheres        6

1.4.2.        As crianças        6

1.4.3.        Os idosos        6

1.4.4.        Os homens        6

2.        Como é que a Violência Doméstica o afeta?        6

2.1.        Consequências Físicas        6

2.2.        Consequências Psicológicas        6

3.        Direitos da vítima da Violência Doméstica        6

4.        Apoios às vítimas de Violência Doméstica        6

5.        Conclusão        6

6.        Referências Bibliográficas        7

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1. Introdução

A realização do presente trabalho surgiu no âmbito da unidade curricular de Psicologia, lecionada no 1º semestre do 1º ano, no curso de Licenciatura em Enfermagem, da Escola Superior de Enfermagem São José de Cluny sob a orientação da docente Sílvia Cascais.

O tema que nos foi proposto abordar e investigar foi a violência doméstica. Este tema tem alguma relevância para o nosso curso pois enquanto futuros profissionais de saúde devemos estar atentos aos pacientes que poderão estar a sofrer este tipo de crime.

Os objetivos principais deste trabalho são: compreender melhor a violência doméstica; os tipos de violência doméstica que existe; que tipo de vítimas podemos encontrar; os direitos que as vítimas têm e os apoios disponíveis para as mesmas. Deste modo, pretendemos esclarecer como identificar uma vítima deste tipo de crime e o que fazer para poder ajudá-la.

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1. A violência doméstica

A violência doméstica inclui comportamentos utilizados para tentar controlar um relacionamento, de forma a que o agressor sinta que tem “poder” sobre a vítima. As pessoas envolvidas podem estar casadas ou não, ser do mesmo sexo ou não, viver juntas, separadas ou até namorar. Todos nós podemos ser vítimas de violência doméstica, cabe a cada um evitar situações de violência na nossa relação e na dos outros. Este problema afeta pessoas ricas ou pobres, de qualquer idade, sexo, religião, cultura, grupo étnico, orientação sexual, formação ou estado civil. Ninguém escolhe ser vitima deste problema social mas faz parte do nosso trabalho evitar situações que possam fazer com que os outros se sintam inferiores ou mal consigo próprios.

1. O que é a Violência Doméstica?

        Segundo diversas instituições, a violência doméstica consiste em qualquer omissão e ação de natureza criminal entre pessoas que podem ou não residir no mesmo espaço doméstico, podendo ser ex-namorado/a, ex-cônjuges, progenitor de descendente comum (ascendente ou descendente), ex-companheiro/a e que inflija sofrimento. Este sofrimento pode ser de origem físico, sexual, psicológico ou económico.

A partir deste conceito, é-nos possível ainda distinguir a violência doméstica em sentido estrito – a qual consiste nos atos criminais enquadráveis no artigo 152º: maus tratos físicos, maus tratos psíquicos, ameaça, coação, injúrias, difamação e crimes sexuais – ou em sentido estrito – a qual inclui todos os crimes nos quais existiram contacto doméstico, tais como a devassa da vida privada (violação da obrigação de alimentos, imagens, dano, emails, revelação de segredos e fatos privados, furto e roubo, subtração de menor, conversas telefónicas, violência sexual, homicídio: tentado/consumado), violação de domicílio ou perturbação da vida privada.