A Violência Doméstica
Por: Jyo Grossi • 8/5/2018 • Dissertação • 355 Palavras (2 Páginas) • 168 Visualizações
Violência doméstica
Toda violência ocorre através de um processo. Desde nossa infância, percebemos um ciclo de hierarquização de poder provindo de pessoas mais velhas e com mais experiências que naturalmente o observamos com alguém acima de nosso papel. Mais tarde, quando vamos para a escola isso se repete com a figura do professor e diretor. Quando entramos em uma empresa, nos subordinamos aos gestores e supervisores. Ocorre que o processo de hierarquização, é construído como parte de nossa vida e que a cima de tudo, deve-se ter limites e respeito em qualquer relação.
Hoje conseguimos analisar a violência discernida em vários locais e movimentos. Exemplo, na mídia com letras de músicas, nas propagandas de moda, na sutil forma como muitas vezes as mulheres são educadas ou diferenciadas até hoje no mercado de trabalho.
A violência doméstica a partir da Lei Maria da Penha criada no ano de 2006, passa a ser instaurada com novas medidas e punições. A violência entra em 5 tipos de categoria:
Violência física, Violência Psicológica, Violência Sexual, Violência Moral e Violência Patrimonial.
É importante, analisar o ciclo de violência, que começa com a primeira fase:
Fase de tensão: onde a mulher tenta de todas as formas se enquadrarem, fica tenso com um possível momento de stress e briga.
Fase de Explosão: Fase que ocorre as brigas mais graves e muitas vezes a violência física.
Fase de Lua de mel: Onde o autor de violência pede perdão e tenta se desculpar.
O ciclo ocorre repetidas vezes e conforme o tempo vai passando, a tendência é repetir apenas a fase de tensão e explosão. A vítima passa por muitas vezes a acreditar que a culpa é sua, a autoestima é rebaixada por inúmeras humilhações e crença do agressor de ter a posse e domínio dessa pessoa.
Podemos hoje contar com serviços especializados que atendem mulheres vítimas de violência doméstica, que prestam serviço de orientação: psicológica, social e jurídica. Os chamados CDCMS e as delegacias da Mulher. Também é possível a mulher vítima de violência recorrer a abrigos sigilosos, onde terá sua identidade resguardada e poderá levar seus filhos para que receba todas as orientações necessárias e ajuda para restabelecer sua vida
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