A base inicial para a teoria da autodeterminação
Artigo: A base inicial para a teoria da autodeterminação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: sspf • 29/12/2014 • Artigo • 884 Palavras (4 Páginas) • 411 Visualizações
RESUMO
As pessoas em geral são dotadas de instintos e vontades que não desejam recompensas físicas, materiais. Para explicar essas vontades foi desenvolvida a Teoria da Autodeterminação, a ideia de como a motivação intrínseca pode ser desenvolvida e estimulada. Este artigo tem como objetivo relacionar essa motivação como ferramenta para o aprendizado.
PALAVRAS-CHAVE: Motivação, Intrínseca, Extrínseca, Teoria da Autodeterminação, Processo de Aprendizagem.
A curiosidade humana mostrou-se como força motriz para o desenvolvimento das sociedades. A história está recheada de homens que por vontade e determinação moveram a roda da ciência sem promessas de recompensas materiais. Qual a diferença entre estes homens e os demais? Por que algumas pessoas despertam essa vontade e outras pessoas não? Por que desafiar-se pela simples vontade de vencer o obstáculo?
A essa vontade dá-se o nome de motivação intrínseca, uma forma de pensar e agir que as pessoas têm dentro de si (DECI & RYAN, 1985). A motivação intrínseca não age por recompensa, a satisfação pessoal é o prêmio, a vitória sobre o próprio desafio.
A base inicial para a Teoria da Autodeterminação é a concepção do ser humano como organismo ativo, dirigido para o crescimento, desenvolvimento integrado do sentido do self e para integração com as estruturas sociais. Nesse empenho evolutivo essaria incluída a busca de experiências com atividades interessantes para alcançar os objetivos de: a)
desenvolver habilidades e exercitar capacidades; b) buscar e obter vínculos sociais; e c) obter um sentido unificado do self por meio da integração das experiências intrapsíquicas e interpessoais. (Rufini; Boruchovitch, 2004 p.144)
Para o processo educacional essa ferramenta torna-se preciosa nas mãos de professores e alunos dentro da sala de aula, um estudante motivado engaja-se com afinco nos desafios propostos, não porque precisa conseguir boas notas, mas porque a satisfação da descoberta se torna maior que uma menção em um boletim. Cabe-se ao professor desenvolver metodologias que proporcionem um processo educativo mais atrativo, não há dúvidas que é seu papel também apoiar e estimular o desejo e interesse que cada educando apresenta nesse caminho de descobertas. Para os pesquisadores Edward L. Deci e Richard M. Ryan Da Universidade de Rochester, a motivação intrínseca é base para a chamada Teoria da Autodeterminação. Segundo estes pesquisadores para que essa motivação se manifeste as pessoas precisam possuir duas características: sentir-se competente para realizar a ação proposta e ser autodeterminada (DECI & RYAN, 2000). A pesquisa tinha como um dos objetos a comparação entra a motivação intrínseca e a motivação extrínseca, motivação com base na recompensa, o que Edward L. Deci e Richard M. Ryan percebiam é que quando havia uma proposta de recompensa a motivação intrínseca se reduzia. Para explicar essa constatação usaram como justificativa que quando se excluía a autodeterminação, o fato de
passar a ser comandado atrapalhava no processo uma vez que para ganhar o prêmio outra pessoa determinava a conclusão da tarefa (deCHARMS, 1984).
Ainda dentro da Teoria da Automotivação existem três aspectos que devem ser levados em consideração para que se crie uma atmosfera favorável em um ambiente neste tipo de motivação: a necessidade de autonomia, a necessidade de competência e a necessidade de pertencer ou de estabelecer vínculos, ou seja, o poder de escolha, se sentir apto para a tarefa e se sentir parte do processo.
Os estilos e estratégias adotadas por educadores são determinantes para que se crie este ambiente. Professores com postura mais controladora
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