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A constituição do sujeito segundo Lacan

Por:   •  21/9/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.043 Palavras (5 Páginas)  •  455 Visualizações

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A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO SEGUNDO LACAN

OS TRÊS TEMPOS LÓGICOS DO ÉDIPO ANTES DE LACAN FORMALIZAR O GOZO .

A CRIANÇA É IDENTIFICADA COM O OBJETO DE DESEJO DA MÃE (ONDE A CRIANÇA ESTÁ NO PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO COM O FALO MATERNO).

A MÃE É PARA ACRIANÇA UM OUTRO ABSOLUTO .A CRIANÇA RESPONDE DE UM OBJETO DE DESEJO DA MÃE, COM ISSO ELA VAI BUSCAR SATISFAZER A TODO O MOMENTO O DESEJO DA MÃE.

A CRIANÇA É ALIENADA A MÃE, E TEM QUE DESCONSTRUIR ESSA ALIENAÇÃO PARA SE TORNAR UM SER DESEJANTE .

NO PRIMEIRO TEMPO LÓGICO, LACAN FORMULOU O ESTÁDIO DO ESPELHO ESPELHO ,ONDE HÁ A CONSTITUIÇÃO DO EU POR INTERMÉDIO DO OUTRO .

ESSA RELAÇÃO ALIENANTE É QUESTIONADA ,SOMENTE QUANDO A RELAÇÃO DUAL É SUBSTITUÍDA ,POR UMA RELAÇÃO TRIÁDICA (CRIANÇA,PAI E MÃE), O PAI APARECE NA RELAÇÃO MARCANDO UM DISTANCIAMENTO NA RELAÇÃO MÃE E CRIANÇA .

O SEGUNDO TEMPO, É CARACTERIZADO PELA LEI DA INTERDIÇÃO .O PAI CASTRA A MÃE .PERMITINDO QUE A CRIANÇA SE DEPARE COM A QUESTÃO DA FALTA .O PAI PASSA A OCUPAR UM LUGAR SIGNIFICANTE (NOME-DO-PAI),SURGINDO COMO METÁFORA COMO AUSÊNCIA DA MÃE ,OCUPANDO ASSIM, O LUGAR DO SIGNIFICANTE DO DESEJO MATERNO .

A PARTIR DAÍ INICIA-SE UM DESLOCAMENTO, ONDE O FILHO IMAGINA QUE O FALO DA MÃE É O PAI (IMAGINÁRIO) E NÃO MAIS ELE. NESSE SENTIDO O PAI E FALO SE CONFUNDEM: TRATA-SE DE UM FALO IMAGINÁRIO QUE NÃO CIRCULA E NÃO "MARCA" O PAI COMO ONIPOTENTE E PRIVADOR.

DESSA FORMA, PODEMOS DIZER QUE O PAI CASTRA A MÃE AO PRIVÁ-LA DA CRIANÇA.

O TERCEIRO TEMPO É CARACTERIZADO PELO DECLÍNIO DO COMPLEXO ÉDIPO. O GAROTO PASSARÁ A PODER DAR SIGNIFICAÇÃO AO SEU PÊNIS. AQUI O PAI APARECE COMO SUPORTE IDENTIFICATÓRIO DO IDEAL CUJA MATRIZ DO SIGNIFICANTE DO NOME DO PAI.

DESSA FORMA, É O ENCONTRO DA FALTA QUE PERMITE O SUJEITO CONSTITUIR-SE DESEJANTE. "É PORQUE ME FALTA ALGO QUE DESEJO, QUE VOU CONSTANTEMENTE À PROCURA DE ALGO".

NO SEMINÁRIO II - LACAN PROPÕE DUAS OPERAÇÕES DENSTITUIÇÃO DO SUJEITO: ALIENAÇÃO E SEPARAÇÃO. A PARTIR DESSAS DUAS OPERAÇÕES, LACAN DETERMINA AS DUAS FALTAS CONSTITUTIVAS DO SUJEITO.

A ENTRADA DA CRIANÇA NA ORDEM SIMBÓLICA PRODUZ O SUJEITO MAS AO MESMO TEMPO OPERA UMA PROPRIEDADE FUNDAMENTAL DA SUBJETIVIDADE QUE É A ALIENAÇÃO DO SUJEITO E PELA LINGUAGEM. POR ISSO, AO DEFINIR A OPERAÇÃO DE ALIENAÇÃO LACAN APONTA PARA A NECESSIDADE DOS CONCEITOS DO SUJEITO E DO OUTRO. DEFINE ENTÃO, O OUTRO COMO "O LUGAR EM QUE SE SITUA A CADEIA SIGNIFICANTE QUE COMANDA TUDO O QUE VAI PODER PRESENTIFICAR-SE DO SUJEITO".

ISSO SIGNIFICA QUE É NO CAMPO DO OURO QUE O SUJEITO SE CONSTITUI, EFEITO DA AÇÃO E DA LINGUAGEM SOBRE O INFANTE. O SUJEITO NASCE, PORTANTO, NUMA RELAÇÃO DE DEPENDÊNCIA SIGNIFICANTE COM O LUGAR DO OUTRO.

A ALIENAÇÃO É A PRIMEIRA OPERAÇÃO ESSENCIAL EM QUE SE FUNDA O SUJEITO (CONJUNTO DO OUTRO, CONJUNTO DO SER). O SER É TRANSFORMADO EM SUJEITO PELO OUTRO. É UM SER TRANSFORMADO PELA LINGUAGEM.

SEPARAÇÃO PARA QUE SE CONSUMA A CAUSAÇÃO DO SUJEITO.

INTERCESSÃO DO SUJEITO E DO OUTRO HÁ UMA FALTA, UMA LACUNA PARA LIDAR COM ESSA FALTA DENOMINA-SE DESEJO.

O DESEJO APARECE NA FALTA DIVIDIDO A UMA IMPOSSIBILIDADE DE DIZER O QUE QUER.

A CLÍNICA PSICANALÍTICA COM CRIANÇAS

A CLÍNICA COM CRIANÇA VEM MOSTRAR A IMPORTÂNCIA DO LUGAR QUE ELE OCUPA NOS DESEJOS DO OUTRO E A RESPOSTA COM ESTE LUGAR.

O SINTOMA DA CRIANÇA,O LUGAR QUE ESSA CRIANÇA OCUPA NA FAMÍLIA E COMO SE SITUA COMO OBJETO DESEJO DO OUTRO. O SINTOMA DA CRIANÇA ESTÁ RELACIONADO AO QUE HÁ DE SINTOMÁTICO. EM SUA ESTRUTURA FAMILIAR. DEVIDO AOS FORTES VÍNCULOS COM SEUS PAIS. O CASO MAIS COMPLEXO É O SINTOMÁTICO DO CASAL. MAS NÃO TRATA-SE DE QUEM ESTÁ

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