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A psicologia científica e seu processo de autonomização no Brasil

Por:   •  1/9/2015  •  Resenha  •  879 Palavras (4 Páginas)  •  1.699 Visualizações

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A psicologia científica e seu processo de autonomização no Brasil

A mudanças ocorridas no século XIX trouxeram evolução à econômica brasileira, geraram pólo-econômicos na região sudeste, assim contribuiu para o desenvolvimento intelectual brasileiro e diretivas para o desenvolvimento para o progresso e modernidade.

A psicologia também teve grande evolução tanto teoricamente, em pesquisas, quanto na aplicação prática. E com as dificuldades enfrentadas no Brasil no século XIX, deu a psicologia grande vantagem para se desenvolver e trazer respostas aos problemas relacionados a saúde, educação, desenvolvimento social.

Com essas oportunidades a psicologia teve um avanço muito grande, diferenciando suas áreas de conhecimento psiquiátrico e por instituir práticas já constitutivas de estudos que na Europa e Estados Unidos era chamada psicologia científica. Os personagens principais foram médicos, educadores, bacharéis em direito e engenheiros e se dedicaram exclusivamente a psicologia e são considerados os primeiros psicólogos brasileiros.

Os trabalhos realizados por esses profissionais se revelaram muito originais, não apenas pelos conteúdos abordados, como também pela concepção de vários fenômenos que foram ser desenvolvidos mais tarde pela psicologia e utilizados como instrumento de controle da população colonial.

A aplicação desses estudos trouxeram evolução a vários assuntos críticos, como também problemas com a santa inquisição.

Esses estudos forma instituídos em escolas e em seminários, de onde saíram vários estudos e teses importantes, se destacaram a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e da Bahia que publicaram sobre fenômenos psíquicos no século 19.

Além das Faculdades de medicina e a elas relacionadas, surgiram os hospícios que foi reivindicado por médicos ligados a sociedade de medicina e cirurgia do Rio de Janeiro, estas instituições buscavam o saneamento da cidade, ou seja, tirar das ruas os “loucos”. A criação dos Hospícios foi fundamentada na necessidade de dar assistência médica específica ao “louco”, essas experiências trouxeram dimensões praticas no tratamento de fenômenos psicológicos, denominados de intervenção social, esse tipo de tratamento não estava disponível para a maioria da população que vivia em extremo estado de pobreza.

Houve nesse período evolução da preocupação com fenômenos psicológicos. A partir da última década do século 19 houve mudança no cenário nacional adotando o regime republicano, aprofundando a urbanização e iniciando a industrialização. Nessa época houve grande evolução psicológica lançando base para a psicologia como ciência autônoma. A medicina continuou exercendo suas funções na psicologia, porem agora de um forma mais delimitada entre os conteúdos pertinentes, delimitou-se a psicologia da psiquiatria. A psiquiatria evoluiu mais na Alemanha do que na França, essa com a função de intervenção social e controle das massa urbanas, serviu de base para a psiquiatria nazista. Aqui no Brasil às ações se concentravam nas ações racistas dirigidas aos negros.

No contexto da ascensão do pensamento escolanovista, um dos seus maiores contribuidores foi Lourenço Filho, mudaram o discurso de colocar o ser humano como centro das preocupações e ações, mas classe menos favorecida continua sobre o domínio da burguesia.

A autonomia da psicologia procedeu a duas áreas de conhecimento, medicina e a educação, ambos seguindo sua linha de estudo, porém uniam-se em um ponto. Ambos defendiam a causa antimanicomial, o tratamento com melhor retorno seria o acompanhamento do paciente sem a necessidade de contenção forçada. No campo da educação a psicologia

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