ANÁLISE DO LIVRO: A ESCOLA QUE SEMPRE SONHEI SEM IMAGINAR QUE PUDESSE EXISTIR
Por: evanderl • 19/10/2018 • Trabalho acadêmico • 267 Palavras (2 Páginas) • 1.216 Visualizações
Frase – abordagem psicanalistica
“Quando as crianças, todos os dias, vivem o exemplo de entreajuda, e de estreita e fraternal colaboração dos seus professores... quando tudo isso e tudo mais (que só visto) acontece num ambiente amigável e solidário de aprendizagem – a educação na cidadania é o próprio respirar e sentir da comunidade...”
De acordo com Kupfer (1989), Freud não escreveu um volume ou um capítulo específico sobre educação ou abordagem educacional, mas as suas teorias foram usadas na área de aprendizagem, fato esse que comprova que a Educação sempre permeou toda a sua obra.
De acordo com Freud (1913), os professores exercem grande influência e poder sobre as crianças/alunos, por criarem laços afetivos parecidos com o de pai. Os sentimentos de amor-ódio, admiração-respeito que existem na relação pai-filho, são transferidos para a relação aluno-professor. Desse jeito, podemos dizer que os professores são “transferências” e estão ligados ao que chamamos de protótipos, ou seja, as primeiras referências de comportamento, principalmente do pai, mas também podem se estabelecer conforme a imagem da mãe, irmãos etc...
Ainda sobre Freud (1913), a relação entre educador e aluno precisa ser fraternal e acolhedora, pois a escola deve ser um local adequado para a criança se sentir livre para sanar suas dúvidas, fazendo um paralelo, assim como na Escola da Ponte, onde os alunos se ajudam, interagem entre si também, e não se limitam apenas a interações com o seu mestre. A “ênfase Freudiana” está na relação fraterna entre professor-aluno, sentimento esse que foi primitivamente dirigida ao pai, e não tem a ver com o valor dos contéudos cognitivos transferidos, e sim na afetividade.
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-69752010000100007
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