ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DO RATO ALBINO POR MEIO DE OBSERVAÇÕES EXPERIMENTAIS NO LABORATÓRIO DIDÁTICO
Por: Helena de Carvalho • 10/4/2017 • Trabalho acadêmico • 1.970 Palavras (8 Páginas) • 807 Visualizações
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CURSO DE PSICOLOGIA
ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DO RATO ALBINO POR MEIO DE OBSERVAÇÕES EXPERIMENTAIS NO LABORATÓRIO DIDÁTICO
Helena de Carvalho Costa, Jessica Elaine Tamanhon e Laísa Ribeiro da Silva
Vila Velha, ES
Outubro de 2016
HELENA DE CARVALHO COSTA
JESSICA ELAINE TAMANHON
LAÍSA RIBEIRO DA SILVA
ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DO RATO ALBINO POR MEIO DE OBSERVAÇÕES EXPERIMENTAIS NO LABORATÓRIO DIDÁTICO
Trabalho apresentado para o cumprimento de uma das exigências da disciplina Análise Experimental do Comportamento, do curso de Psicologia da Universidade Vila Velha (UVV).
Orientador: Prof. Rodrigo Cruvinel Salgado
Vila Velha
2016
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................................... 3
MÉTODO..............................................................................................................................5
Sujeito ............................................................................................................................5
Equipamento e instrumentos...........................................................................................5
Procedimentos ................................................................................................................6
RESULTADOS......................................................................................................................8
DISCUSSÃO.........................................................................................................................10
REFERÊNCIAS....................................................................................................................13
Muitos behavoristas concordam que é possível a existência de uma ciência do comportamento e que seria, a priori, a psicologia. Contudo, muitos psicólogos não concordavam que o comportamento fosse o objeto de estudo propriamente dito. O behavorismo é a filosofia da ciência que busca a compreensão dos nossos comportamentos, admitindo que esses não são frutos do livre-arbítrio, mas sim do determinismo. Duas foram as vertentes que culminaram o behaviorismo: a psicologia objetiva e a comparativa. A primeira diz respeito às sensações, memórias e percepções de forma mais objetiva, enfatizando a experimentação e observação, visto que a introspecção era considerada um método subjetivo e não confiável. Já a segunda tem base no darwinismo, discorrendo a ideia de que compartilhamos de semelhanças anatômicas e comportamentais de outros animais, comparando-nos a eles. Posteriormente, essa ciência foi chamada de Análise Comportamental.
John B. Watson fundou o behaviorismo adotando a psicologia comparativa e justificou que o fato da Psicologia não avançar como ciência estava na fragilidade da introspecção e da analogia como métodos científicos. Watson defendia a Psicologia como estudo do comportamento e não da mente. Tendo a introspecção como método não confiável, seria utilizado, então, somente o estudo do comportamento observável.
B. F. Skinner se tornou o mais conhecido behaviorista, após Watson. “Enquanto a principal preocupação dos outros eram os métodos das ciências naturais, a de Skinner foi a explicação científica. ” (Baum, 1999, p.24).
Ele criou o “Modelo de Seleção pelas Consequências”, que defendia a ideia de que os comportamentos são modificados e selecionados de acordo com o valor de sobrevivência, e que esta seleção ocorreria pelas consequências desse comportamento sobre o ambiente.
Skinner cria um aparelho denominado “Caixa de Skinner” que possibilita estudar o comportamento operante, contribuindo para o estudo da psicologia da aprendizagem. Seus estudos foram realizados, principalmente, com pombos e ratos albinos.
A interação do comportamento com o ambiente é dada por meio de variáveis, sendo o ambiente a variável independente e o comportamento a variável dependente.
Segundo Matos &Tomanari (2002): “o aluno não só aprende que o conhecimento científico está em constante processo de construção (...). Mas, e principalmente, que ele, o aluno, pode vir a fazer parte desse processo de construção.”. Com isso, no decorrer do estudo sobre Análise Experimental do Comportamento, é de total relevância a interação direta do aluno com o laboratório, colocando, assim, em prática, o que foi abordado na teoria.
Tendo em vista as considerações de Matos e Tomanari (2002), o objetivo deste trabalho foi implementar uma série de práticas experimentais com o rato no laboratório didático, de modo que parte dos conceitos teóricos pudessem ser verificados em atividades práticas. Sugere-se que isso tenha promovido um treino em observar, registrar e responder experimentalmente uma pergunta de pesquisa.
Método
Sujeito:
Realizou-se experimentos em um rato albino macho da espécie Wistar, com idade de 12 meses no início dos experimentos, criado no biotério da instituição de ensino superior, Universidade Vila Velha. O sujeito foi privado de água 36 horas antes de cada sessão experimental.
Equipamento e Instrumentos:
Os experimentos foram realizados em uma sala de condicionamento, onde se encontram 08 cabines experimentais numeradas e independentes. Cada cabine é composta por uma caixa de Skinner, que possui duas unidades operacionais separadas: gaiola e controle. A estrutura da gaiola é de alumínio e o piso possui grades paralelas. A caixa contém um bebedouro e uma barra metálica. Encontra-se também um dispositivo de saída de som e luz dentro da gaiola.
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