A Observação de Comportamento: Sniffy o Rato Virtual
Por: Raquel Silveira • 26/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.744 Palavras (11 Páginas) • 2.098 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
RELATÓRIO
Laboratório PGE
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CAMPUS SOROCABA
Maio de 2015
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
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Trabalho apresentado a disciplina de Psicologia Geral/Experimental, ministrado pela professora Paula B.Scarpelli Doca, do curso de Psicologia.
CAMPUS SOROCABA
Maio de 2015
RESUMO
Este trabalho foi realizado a partir de práticas laboratoriais realizadas na disciplina de Psicologia Geral/ Experimental. Primeiramente foi feito o registro do sujeito (Nível Operante) antes que ele passe por qualquer manipulação experimental. Antes do primeiro experimento observamos os comportamentos do Sniffy que produzem mudanças no ambiente, verificamos seu nível pré-experimental, prática chamada como Nível Operante, ou seja, o nível em que o sujeito opera sobre o ambiente antes de qualquer mudança experimental. Este registro é importante para uma comparação de antes e depois da nossa intervenção, e verificar se esta teve efeitos sobre o individuo. Então se inicia a primeira prática, que foi a de CRF, reforço contínuo, onde foi necessário aplicar o método de aproximações sucessivas para que o rato condicionasse o comportamento de pressionar a barra, para aí sim iniciar a prática de reforçamento contínuo. Depois iniciou-se a prática de extinção, realizada para observar os comportamentos do sujeito quando este se encontra extinto de reforços. Então Foi colocado em prática o treino discriminativo, procedimento utilizado para estabelecer o controle de estímulo que consiste em reforçar o comportamento na presença do SD (Estímulo discriminativo) e extingui-lo na presença do S-Delta (Estímulo Delta). Depois iniciou-se o esquema de reforçamento intermitente Razão Variável (VR) que a cada novo reforçamento o número de respostas necessárias para que comportamento seja reforçado muda.
Palavras-chave: Observação de Comportamento; Sniffy o Rato Virtual; Condicionamento; Reforço Contínuo; Modelagem; Extinção; Discriminação; Reforçamento.
SUMÁRIO
- Introdução
- Método
- Sujeito
- Ambiente e Materiais
- Procedimentos nível Operante
- Modelagem
- Reforçamento Continuo
- Extinção operante
- Treino Discriminativo
- Reforçamento intermitente Razão Variável (VR)
- Resultados e Discussão
- Conclusão
- Referências
- Anexos
Introdução
Neste trabalho serão mostrados procedimentos a partir da metodologia comportamental utilizada na disciplina de Psicologia Geral Experimental, e de práticas realizadas em sala de aula que se baseou na observação de um rato virtual, supostamente, privado de comida. O programa virtual Sniffy Pro – o Rato Virtual foi utilizado como exemplo de que o comportamento pode ser controlado, modificado ou extinto. O presente trabalho tem por objetivo aplicar todo o conteúdo aprendido em sala de aula em prática. Sniffy Pró, o rato do software de computador foi utilizado como sujeito, e outros materiais foram também usados como ferramentas de apoio: canetas, fichas de anotações, cronômetro, computadores, programa Word e Excel.
Entre os procedimentos realizados foram feitos Observação do Nível Operante, Modelagem, Esquemas de reforçamento CRF e Extinção, Treino discriminativo e Reforçamento Intermitente (FR e VR). Esses procedimentos não são feitos de uma maneira casual, mas sim proposital. Para entendermos o efeito de reforços sobre o comportamento foi feito um registro prévio do comportamento para entendermos o real efeito que o reforço tem sobre ele. O Registro de Nível Operante se mostra útil para a compreensão desse efeito já que demonstra as frequências de comportamentos antes que seja inserido uma nova variável - o reforço. A modelagem é um procedimento que precede o esquema de reforçamento contínuo, pois o comportamento reforçado em CRF é mais rapidamente aprendido através de processos de ensino realizados no procedimento de modelagem. Extinção sucede CRF com intuito de mostrar como a retirada do estímulo reforçador diminui a frequência do comportamento. Todas essas etapas, portanto, mostraram a relação entre o comportamento e o ambiente, mais especificamente: a relação entre uma variável independente - reforço - e uma variável dependente- resposta de pressão a barra.
A discriminação de estímulos , ou seja, responder de forma diferente a estímulos diferentes, é estabelecida por meio do Treino discriminativo, que é procedimento utilizado para estabelecer o controle de estímulos. Os estímulos que antecedem uma resposta e fornecem a ocasião para que ela ocorra, estando correlacionado com o reforço é chamado de Estímulo discriminativo. Já o estímulo que antecede uma resposta e fornece a ocasião para que ela não ocorra, estando correlacionado com a extinção é chamado de Estímulo delta. No reforçamento intermitente algumas respostas são reforçadas e outras não, dentre os esquemas de reforçamento intermitente estão a Razão Fixa (FR) em que o número de respostas exigidos para a apresentação de cada reforçador é sempre o mesmo e a Razão Variável (VR) em que o número de respostas entre cada reforçador se modifica, isto é, varia. Neste trabalho foi utilizado apenas a Razão variável por ser mais comum.
Este trabalho teve como objetivo mostrar a relação entre o comportamento e o ambiente,mais especificamente: a relação entre uma variável independente-reforço e uma variável dependente- resposta de pressão a barra.
- MÉTODO
- Sujeito
Sniffy Pro foi criado com o objetivo de ser uma maneira mais acessível e humana de proporcionar aos alunos um acesso prático aos principais fenômenos de condicionamentos operante e clássico que os cursos de Psicologia da Aprendizagem normalmente discutem. Embora os psicólogos acreditem que os fenômenos simulados pelo programa Sniffy Pro desempenhem um papel preponderante nos comportamentos humanos e animal, os cursos que discutem esses tópicos usualmente se desenvolvem por meio de preleções que não proporcionam aos alunos a possibilidade de obter prática de laboratório. A câmara operante que é o dispositivo mais comum usados pelo psicólogos para estudar os condicionamentos operante, precisa de um arranjo básico, um computador para controlá-la, tem um custo muito alto. Poucas faculdades possuem condições de adquirir o equipamento e a quantidade exigida a fim de oferecer aulas práticas em laboratório para o curso de Psicologia.
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