ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO ETAPA 2

ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO

ATPS ETAPA 2

Faculdade Anhanguera de Campinas

Unidade III

Cristiene Gomes Alves Porto, RA : 441.875.4855

Layla Cristina Coelho de Paula, RA: 444.287.2960

Rafael Luciano Camargo Lorençon, RA: 420.005.8883

Profª Ana Paula Basqueira

31/03/2014

Campinas

Introdução

O autismo é um transtorno definido por alterações presentes antes dos três anos de idade e se caracteriza por alterações qualitativas na comunicação, na interação social e no uso da imaginação. Acomete cerca de 20 entre 10 mil nascidos e é quatro vezes mais comum no sexo masculino.

As características do autismo são: Comprometimento qualitativo nas interações sociais e na comunicação, padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesse ou atividades e atrasos ou funcionamento anormal em jogos imaginativos ou simbólicos.

Pesquisas mostram sérios comprometimentos no brincar funcional da criança diagnosticada com autismo, apresentando dificuldades em usar apropriadamente um objeto, realizar associações entre dois ou mais objetos.

Ao comparar o brincar funcional da criança autista com o de crianças que apresentavam Síndrome de Down e crianças típicas, nota-se que o grupo de crianças autistas foi menos elaborado, variado e menos integrado, o que possibilitou discussões sobre possíveis intervenções e sobre o papel de pessoas ensinando o uso adequado dos objetos.

 

Objetivo do trabalho e a metodologia empregada

(Layla Cristina C. de Paula, RA: 4442872960)

O objetivo do estudo foi modificar o comportamento indevido da criança diagnosticada com autismo, em um comportamento adequado, através do método ABA (Applied Behavior Analysis), sendo possível melhorar a interação social com outras crianças.

Metodologia

Trata-se de uma criança (M) de 8 anos, do sexo feminino, diagnosticada com autismo. O comportamento escolhido foi o brincar funcional, uma maneira de manipular brinquedos corretamente, como seguir as regras de um jogo.

O brinquedo escolhido foi “Jogo da Memória”, com 13 sessões de 60 minutos cada. Nas duas primeiras sessões foram apresentadas a criança apenas três pares de figuras, após a terceira sessão, mais um par foi acrescentado.

A partir da oitava sessão a pesquisadora passou a participar do jogo, e assim introduziu mais 17 pares. Antes de começar a participar a pesquisadora realizou um novo pareamento, tais figuras eram divididas em quatro categorias, (Zoológico, já conhecido pela criança, casa, circo e frutas, ainda desconhecidos),e dessa maneira foram realizadas mais cinco sessões, sendo que em duas sessões (M) jogou com outras criança.

Cada acerto de (M) durante o pareamento e o jogo, era seguido de um reforço, seu jogo preferido “quebra -cabeça”

Seguindo os procedimentos utilizados, a pesquisadora acabou com as birras apresentadas por (M), tais birras foram gritos, choro, deitar-se no chão, falar não, reclamar e recusar-se a fazer. Foram utilizados procedimentos como a punição negativa e a extinção. Portanto no momento em que a criança apresentava comportamentos considerados como birra, a pesquisadora retirou a atenção, passando não olhar e falar com a criança, e retirando também os brinquedos.

 

Como ocorreu a intervenção propriamente dita

(Cristiene Gomes Alves Porto, R.A.: 4418754855)

Está intervenção foi baseada no método ABA (Applied Behavior Analysis) procura introduzir comportamentos considerados adequados e diminuir a frequência de comportamentos inadequados. Assim devendo seguir regras e de uma maneira pertinente. O jogo escolhido foi Jogo da Memória categorizando como um brincar funcional.

Assim iniciando as sessões com três pares de figuras (elefante, hipopótamo e girafa), chegando na oitava sessão foi introduzida mais 17 pares.

Modelagem é um processo que gradualmente modifica o comportamento existente na criança até atingir o comportamento que é esperado. Isto é feito ajustando o requerimento antes do reforço ser dado.

Neste caso o reforço selecionado foi o jogo de