AS ENTREVISTAS PSICOPEDAGOGIA

CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SANTO ANDRÉ

ANDRÉ LUIZ BERNARDO RA 9817434409

FÁBIO DE ABREU CARDOSO RA 8832386087

MICHEL FABIANO CLETO DE OLIVEIRA RA 9898529104

VALÉRIA LOPES CARRILHO DE CASTRO RA 9896528065

ENTREVISTA

SANTO ANDRÉ

2017

1. PSICOMOTRICISTA

ENTREVISTADA: Elaine Aparecida Leite

1. Quais os fatores que dificultam o processo de aprendizagem?

A falta de recurso, a falta de conhecimento do professor em relação a parte técnica e a parceria familiar.

1. A maneira como o educador se relaciona com o educando ao deparar-se com a limitação do mesmo no processo de aprendizagem altera o curso desse processo. Quais as orientações mais relevantes a se dar a esse profissional da educação para que ele possa colaborar com o desenvolvimento do seu aluno?

O profissional da área precisa de capacitação e de busca contínua de aprendizagem e técnica específica.

1. Dislexia e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) são problemas que impedem o desenvolvimento da aprendizagem? 

Sim, impedem. E o professor precisa ter o olhar atento para cada transtorno para que ele não difunda cada um deles e para que possa observar suas diferenças num todo.

1. Quando há um diagnóstico, qual a importância da contribuição da família para o tratamento ou até mesmo a recuperação?

A primeira contribuição é a aceitação da família para que ela possa buscar ajuda adequada e juntamente com a instituição seja inserida no contexto escolar de maneira adequada de acordo com a sua necessidade.

1. Qual a relevância do trabalho multidisciplinar para casos de paralisia cerebral?

É o caso de maior relevância de paralisia cerebral na questão multidisciplinar, pois cada profissional buscará dentro de sua especialidade trabalhar adequadamente em parceria com a escola, tornando assim, a aprendizagem do aluno adequada para o seu desenvolvimento.

1. Os jogos eletrônicos têm sido usados em tratamentos para crianças com diagnóstico de TDHA. Essa ferramenta tecnológica pode realmente ser válida? Qual a sua opinião sobre esse tema?

Sim, pois faz com que o aluno mantenha concentração de forma prazerosa e o professor terá como ferramenta de trabalho uma maneira diferenciada na abordagem dos conteúdos programáticos.

1. Ainda sobre jogos, sabemos que existem muitos casos de comportamento agressivo relacionados ao games. O quanto esses jogos podem influenciar de forma negativa as relações sociais dessas crianças e adolescentes?

Os jogos são de extrema importância. Tudo irá depender do aluno em si. É preciso ver se esse aluno tem uma propensão, uma probabilidade de receber esse conteúdo que ele está ministrando dentro dele com tanto primor. De que maneira ele vê isso. Para que isso aconteça o professor deve ter de olhar atento para perceber se o educando tem alguma disfunção. Por exemplo, existem alunos que apresentam dificuldade de receber um “não”. Isso pode ser um transtorno tratável e, se não identificado ainda na infância, poderá acarretar problemas futuros na fase adulta, tornando-se uma psicopatia. Contudo, é preciso que isso seja observado minuciosamente por uma equipe especializada para que não haja pré-julgamentos infundados. Por exemplo, quando uma criança simula o uso de uma arma, algo temido pela maioria dos professores, ela não vê a maldade nisso, mas sim está brincando simplesmente. Essa visão de que há a possibilidade desse comportamento vir a ser criminoso realmente é algo que está no pensamento do professor.

1. O número de crianças com laudo médico atestando problemas psiquiátricos tem crescido muito. O que é possível concluir com base nisso?

É possível concluir que a ciência evoluiu e que hoje se pode observar que os alunos (crianças) são diferentes. Antigamente não se pensava numa criança com esse olhar com alguma diferença.

1. Como se poderia trabalhar com um aluno disléxico em sala de aula, sem que o mesmo fosse separado de sua turma devido ás condições impostas pela instituição?

Dando o mesmo conteúdo a todos os alunos e interagindo o dele a todos, para que ele não se sinta excluído, mas sim amparado pelo professor.

1. Como profissional dessa área, quais são os maiores desafios encontrados?

 O maior desafio é a formação de qualidade para que se tenha respaldo para atuar na área.

1. PSICOPEDAGOGA

ENTREVISTADA: Fernanda Lopes dos Santos

1. Quais os fatores que dificultam o processo de aprendizagem?

 Os fatores que dificultam a aprendizagem são amplos e envolvem carências afetivas; deficientes condições habitacionais, sanitárias, de higiene e de nutrição; pobreza da estimulação precoce; privações lúdicas, psicomotoras, simbólicas e culturais; ambientes repressivos, nível elevado de ansiedade e relações interfamiliares.

1. A maneira como o educador se relaciona com o educando ao deparar-se com a limitação do mesmo no processo de aprendizagem altera o curso desse processo. Quais as orientações mais relevantes a se dar a esse profissional da educação para que ele possa colaborar com o desenvolvimento do seu aluno?

No âmbito escolar, certas qualidades do professor como paciência, dedicação, vontade de ajudar e atitude democrática, facilitam a aprendizagem. Além disso, métodos didáticos que possibilitam a livre participação do aluno, a discussão e a troca de ideias com os colegas e a elaboração pessoal do conhecimento das diversas matérias, contribuem de forma decisiva para a aprendizagem e o desenvolvimento da personalidade dos educandos.

1. Dislexia e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) são problemas que impedem o desenvolvimento da aprendizagem? Como reduzir os danos?

Sim, pois esse déficit sem tratamento torna-se um tormento para o educando, professores e família. Promovendo atendimento multidisciplinar.