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AS RAÍZES DO PENSAMENTO PSICOLÓGICO

Por:   •  29/11/2017  •  Resenha  •  606 Palavras (3 Páginas)  •  479 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

ESCOLA DE SAÚDE E BIOCIÊNCIAS

CURSO DE PSICOLOGIA

DISCIPLINA RAÍZES DO PENSAMENTO PSICOLÓGICO

Sócrates e os sofistas

                                         

                                                        Thariel Bacarin Lopes

Curitiba

2017

SÓCRATES E OS SOFISTAS

        Embora Sócrates e sofistas tivessem visões opostas, o fundamento de ambos era o mesmo: o interesse pelo ético-política, que relaciona o homem à cidade, que, neste momento, passa a ser democrática.

        O pensamento de Sócrates inicia a filosofia clássica e a critica à situação da sociedade grega.

        A estabilidade da sociedade grega se dá com o surgimento da filosofia. Nesse período, o comércio e a expansão marítima originam uma nova classe (mercantil) além de um enriquecimento crescente.

        Dessa forma, fez-se necessário a formulação de uma nova base institucional que acaba com os privilégios da oligarquia. É nesse momento que surge a democracia.

        Com esse novo mecanismo, os cidadãos passam a participar de assembleias, onde a opinião de todos era considerada, chegando em um consenso. Sendo assim, automaticamente é exigido bons argumentos e justificativas, a fim de convencer a maioria. Nesse contexto, a filosofia busca bases para tais discussões.

        Os sofistas surgem no período de transição para a democracia. Eles eram mestres de oratória e retórica, além de filósofos e educadores. Seus ensinamentos eram propostos aos governantes.

        Protágoras de Abdera e Górgias de Leontinos foram os principais representantes desse grupo, suas ideias centrais eram o humanismo e o relativismo.

         No geral, essa forma de pensar fez com que nas assembleias não houvesse verdade absoluta, ninguém estava certo nem errado, cada um tinha suas razões.

         São Aristóteles e Platão, discípulos de Sócrates, que registram seus ensinamentos após a sua morte (consequência de seu confronto com o Estado), já que valorizava o debate oral, dispensando o registro escrito.

        Sócrates foi acusado de desrespeitar tradições religiosas, bem como de corromper jovens. Em seu julgamento, ironiza seus acusadores e se submete a morte com o intuito de reafirmar a coerência de suas ideias.

         O método socrático era questionar o que era de consenso, a fim de mostrar que não sabemos o que pensamos que sabemos e confirmar sua própria frase: “Só sei que nada sei”.

        A crítica de Sócrates aos sofistas era em relação à forma com que as decisões eram tomadas, já que quem tinha um poder de retórica maior, convencia os demais. Sendo assim, as decisões não eram tomadas com base na sabedoria.

Referencia:

Marcondes, D. Introdução à filosofia moderna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2010,

Referências Bibliográficas

Marcondes, D. Sócrates e os sofistas. In: Marcondes, D. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2010.

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