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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA TEORIAS PSICANALÍTICAS II

Por:   •  10/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.526 Palavras (7 Páginas)  •  510 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL DE LEME

FACULDADE DE PSICOLOGIA

ALINE DA CONCEIÇÃO DE SOUZA – RA 8072813354

GABRIELLA JACINTHO MARTOS – RA 1299252442

MARILENE AP. MEHLER NARDELI – RA 8635261034

PAULO VICTOR PEREIRA – RA 8475199550

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

TEORIAS PSICANALÍTICAS II

Etapa 1: Melanie Klein - Fantasias Inconscientes e Relações Objetais

 Etapa 2: Wilfred R. Bion - Rêverie na relação de criação e Função Continente

LEME

2016

ALESSANDRA DOS REIS VIEIRA – 8494196474

ALINE DA CONCEIÇÃO DE SOUZA – RA 8072813354

GABRIELLA JACINTHO MARTOS – RA 1299252442

MARILENE AP. MEHLER NARDELI – RA 8635261034

PAULO VICTOR PEREIRA – RA 8475199550

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

TEORIAS PSICANALÍTICAS II

Etapa 1: Melanie Klein - Fantasias Inconscientes e Relações Objetais

 Etapa 2: Wilfred R. Bion - Rêverie na relação de criação e Função Continente

Atividade supervisionada do curso de psicologia, disciplina de Psicanálise, que versa sobre os estudos das teorias de Melanie Klein e Wilfred Rubrecht Bion.

LEME

2016

Sumário

INTRODUÇÃO        

RELATÓRIO DE CASO        

WILFREDO RUPRECHT BION....................................................................................7

CONCLUSÃO...............................................................................................................9

BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................10


INTRODUÇÃO

A psicanálise é um vasto ramo, ou melhor dizendo, uma vasta área de atuação, na qual o profissional pode valer-se de inúmeros autores e linhas para fundamentar seu trabalho e seus atendimentos clínicos.

Especificamente em se tratando da linha escolhida para a primeira parte do presente trabalho, Melanie Klein segue Freud em seus princípios básicos, mas dando um toque mais humano ao analisando, especialmente crianças.

Ela é uma das mais importantes autoras da segunda geração da psicanálise, e com sua perspicácia, transformou a análise, voltando-a para as crianças, de forma que fosse possível, diante da situação delicada por se tratar de indivíduo em tenra idade, adentrar em sua mente, em seu inconsciente.

O trabalho é baseado nas Teorias Psicanalíticas e na autora acima estudada.

De acordo com ela, podem ser realizados estudos de caso e tratar o paciente da melhor forma para que seja atendido o objetivo de amenizar o seu sofrimento, ou sua enfermidade, seu transtorno e suas dificuldades de relação com o mundo externo.

Cada pessoa tem a sua individualidade, mas de acordo com a teoria estudada, e aplicada no caso em questão, apresentam características de traumas e situações vivenciadas em determinadas fases do desenvolvimento, e que podem influenciar na sua formação e na sua personalidade frente ao mundo.

O que se propõe é estudar mais a fundo o caso apresentado a essa Equipe e escolher a melhor forma de se agir, e se possível for, alinhá-lo à mais eficaz alternativa de tratamento.

A seguir, o trabalho passa a relatar a teoria abordada por Wilfred Ruprecht Bion, inovando as teorias defendidas por seus precursores e por ele seguidas, mas de uma forma mais elaborada e com um conteúdo voltado para princípios e referenciais voltados para a posição do analista nas sessões em relação ao paciente.

Continua, com os conceitos de conteúdo, continente ou rêverie, identificação projetiva.

RELATÓRIO DE CASO

No dia 27 de fevereiro de 2016, compareceu neste Consultório a Sra. Dirce, que trouxe consigo seus sobrinhos João (9 anos) e Maria (7 anos). As crianças são irmãs e residem atualmente com a tia, que possui a guarda deles, seu marido e os dois filhos do casal.

De acordo com a Sra. Dirce, as crianças presenciaram a morte da mãe, pelo marido e seus pais, quando João tinha 3 anos e Maria tinha 1 ano de idade. A mãe foi asfixiada, sendo que as crianças ficaram com ela até serem socorridos 3 dias após e serem encaminhados a um abrigo. Foram adotados mas recebiam maus tratos da família que os acolheu. Após uma denúncia, a tia assumiu a responsabilidade pela criação das crianças e obteve a guarda judicial.

Não foram relatados fatos sobre o paradeiro do genitor; Sabe-se que, apesar das constantes mudanças de humor da genitora, essa prezava pelo bom cuidado dos filhos; Maria, a princípio é uma criança que cresce e age de acordo com o desenvolvimento natural de uma criança.

João, no entanto, de acordo com o relatado pela tia, tem 9 anos, é extremamente agressivo na escola, tanto com a professora quanto com seus colegas, tem baixo rendimento de aprendizagem. Em casa é agressivo, não tem responsabilidades pelos seus atos, apesar de, pela idade, saber discerni-los. Esconde quando faz algo errado e ainda faz suas necessidades na cama.

Segundo Freud e Klein, a mente humana, para desenvolver-se, necessita pensar e/ou raciocinar sobre as suas experiências emocionais. Isso porque, os traumas e demais situações ficam no inconsciente e tanto podem ajudar, como podem prejudicar no desenvolvimento da criança.

Em relação à experiência de morte da mãe, tendo em vista a idade que possuía João, estava passando pela fase anal de desenvolvimento, isso explica o fato de até hoje ele fazer suas necessidades na cama;

Não ultrapassou tal fase de desenvolvimento, não raciocinou nem elaborou suas emoções e permanece até os nove anos na posição esquizo paranoide, não só por isso, mas também porque em seu mundo interno permanecem somente objetos maus, falta de afeto e atenção;

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