ATPS Metodo aba

1.1A DEFINIÇÃO DO MÉTODO ABA E SUA APLICAÇÃO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

A origem da Análise do Comportamento tem como grande contribuição os influenciadores do maior colaborador do campo B. F. Skinner do qual não se restringe apenas a ele mais suas influências são agregadoras e contém um papel importante para o desenvolvimento da Analise Comportamental Aplicada.

A Analise Comportamental Aplicada (ABA) tem como objetivo, relacionar ações do organismo com o ambiente, e aplicar métodos do qual reforcem o comportamento adequado no individuo eliminando assim o comportamento inadequado. Isso acontece quando existe o mediador juntamente com criança mostrando e facilitando seu aprendizado conforme sua necessidade apresentada por ele.

Através do entendimento que obtivemos até aqui o comportamento verbal aprendido e reproduzido pode levar o indivíduo que está fora o âmbito natural a se incluir na generalização e se relacionar com o mundo externo que se apresenta.

Dentro da educação, o método ABA vem sendo adotada pelas escolas devido o reconhecimento de sua importância, mas para que obtenha resultados qualitativos precisa-se de um corpo docente orientado dentro da Analise, onde relatórios precisos de forma gráfica e de preferência semanalmente mostre o reforça mento diário das ferramentas facilitadoras, onde o mesmo comportamento é emitido por várias vezes e demonstre o resultado eficaz do relacionamento do aluno com o ABA.

O progresso a cada atividade desenvolvida pela criança mostra que é possível a ressocialização do mesmo para o mundo externo e a generalização do seu aprendizado para o ambiente natural.

1.2A ESTRUTURA EDUCACIONAL EM ESCOLAS ESPECIALIZADAS NO MÉTODO ABA

Em estruturas educacionais especializadas no método ABA é composta por professores que possuem um treinamento específico e especializado, supervisionados para um melhor resultado.

As estruturas educacionais remetem a uma segurança que é transferida da instituição ao ''aluno''. Atendendo as necessidades individualmente, analisando como será a melhor forma de adaptação, seja ela individual ou em grupo, tendo como objetivo a inclusão do aluno em grupo, para uma melhor socialização e aprendizagem deste aluno, buscando sempre como finalidade a inclusão destas crianças no que se ve de mais proximo a um ambiente natural.

Quanto ao decorrer do tratamento, as crianças já possuem habilidades com os atos básicos, essas podem aprender a produzir entre grupos.

Esse trabalho , requer auxilio de muitos profissionais de outras áreas também, como Fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais entre outros, que juntos vão obter o sucesso na aplicação e no desenvolvimento, cada um auxiliando individualmente a necessidade da criança, e auxiliando na coordenação motora.

1.3ALGUNS PRESSUPOSTOS BÁSICOS ADOTADOS PELAS ESCOLAS

As escolas que oferecem uma educação fundamentada na Análise Comportamental Aplicada precisam ter como base algumas práticas que devem ser comuns a todas.

Elas partem do pressuposto que todo comportamento pode ser modificado, para eles os comportamentos desapropriados, não são considerados como sintoma de doença ou a falta de um comportamento pode ser revertida.

Fazer o diagnóstico é necessário para que recursos financeiros sejam liberados, mas não que isso vá interferir na técnica do analista do comportamento na tratativa do caso.

O ponto focal do analista do comportamento é considerar que todo comportamento possui uma função - no sentido de “motivação”, para alcançar algo desejado.

“Por exemplo, uma criança que se morde pode parecer “estranha”, mas ao analisarmos a função daquele morder, podemos verificar, que ela se morde e imediatamente recebe atenção dos pais. Se essa mesma criança não for ensinada a buscar essa atenção de uma forma mais aceitável, teremos que concordar que não é “estranho” que ela se morda, pois afinal, o fato dela continuar se mordendo indica que esse comportamento produz a consequência “atenção” e, portanto, o se morder tem essa função.” (BRAGA, KENYON E MIGUEL, 2005)

Os comportamentos podem produzir diversos efeitos, mastudo depende da:

• relação entre a situação em que o comportamento é emitido,

• o comportamento por si só, e

• no que resulta tal comportamento.

Identificando tais relações, o analista conseguirá identificar o que mantém tal comportamento, podendo reverte-lo.

1.4A ANÁLISE FUNCIONAL DO COMPORTAMENTO E O ENSINO DE RESPOSTAS ALTERNATIVAS

Uma das questões propostas pela análise do comportamento, é identificar relações funcionais entre comportamentos problemáticos e eventos ambientais, de uma forma especifica.

Para isso, foi proposta em 1994, uma metodologia especifica com o intuito de avaliar o efeito existentes nas mudanças ambientais e emissão das respostas de autolesão, entretanto, os resultados apresentados ainda são controversos.

IWATA(1994), acredita que as falhas na literatura podem ser ocasionados por uma falta de conhecimento das variáveis que produzem e mantém as respostas de auto lesão, portanto para que haja um tratamento que seja eficaz é necessário determinar primeiro os eventos que mantém tais comportamentos na vida presente do indivíduo.

Independente do comportamento a ser analisado, é necessário conhecer a variável que origina cada comportamento especifico, alguns comportamentos que são considerados inadequados são os que podem ser mantidos por diferentes variáveis, seguem alguns exemplos: atenção, esquiva, estimulação, busca de objeto preferido, multideterminado.

Desta forma, a análise do comportamento considera que é fundamental conhecer as variáveis que mantém o comportamento, para poder encontrar formas alternativas de se conseguir a mesma consequência mas com comportamentos diferentes.

Entretanto a função do analista comportamental não consiste somente em analisar as variáveis que mantém o indivíduo se comportando de determinada maneira, mas também, apresentar uma maneira alternativa de se conseguir determinado resultado, modificando comportamentos inadequados, e também a descoberta da função da emissão de determinado comportamento.

Para isso, o método mais preciso tem