Administração Científica E Psicologia Organizacional
Ensaios: Administração Científica E Psicologia Organizacional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: LuizaGGuimaraes • 24/8/2014 • 539 Palavras (3 Páginas) • 455 Visualizações
Luiza Helena Gomes Guimarães
Atividade Avaliativa 1 – Psicologia Organizacional
Partindo da leitura da Unidade 1 do seu material didático, realize uma pesquisa (em livros, sites, teses, monografias etc.) e fale sobre a relação entre a Administração Científica e o surgimento da Psicologia Organizacional.
A partir da expansão do setor fabril, no fim do século XIX, a necessidade de aumentar a produção para se obter maiores lucros, tornou-se o principal objetivo das grandes indústrias. Porém, ao se aumentar a produção desordenadamente, os trabalhadores, que a princípio deram bons resultados, submetidos a extensas jornadas de trabalho, sem direitos e incentivos, chegavam ao esgotamento físico, provocando um declínio nas metas de produção.
Ao observar isso, Taylor, criador da Administração Científica, propôs alguns critérios para o planejamento do trabalho, nos quais destacam-se o planejamento dos métodos de trabalho, visando uma maior eficiência dos trabalhadores; a seleção e o treinamento para adaptação aos novos métodos; estabelecimento da cooperação entre administradores, encarregados e empregados, desenvolvendo assim, um ambiente melhor para o trabalho.
É neste cenário que irá emergir a Psicologia como ferramenta de compreensão do comportamento e da subjetividade em contexto de trabalho, para auxiliar a Administração Científica no desenvolvimento dos novos métodos de trabalho, na seleção e treinamento dos trabalhadores e na análise de cargo, verificando os diferentes tipos de trabalho, de acordo com o perfil do trabalhador para a realização das funções, para melhor atender às demandas da produção.
Ainda neste contexto, podem-se destacar as contribuições de Hugo Münsterberg, considerado um dos principais fundadores da Psicologia Organizacional, que desenvolveu a ideia da criação de laboratórios para seleção e treinamento de trabalhadores; as contribuições do casal Frank e Lilian Gilbert, com seus estudos acerca do tempo e do movimento, visando uma sincronização das tarefas executadas, para o desenvolvimento de meios mais eficientes para trabalhar, projetando uma tecnologia melhor para as pessoas; a pesquisa do efeito da percepção da participação do trabalhador na empresa, realizada em Hawthorne, na fábrica Western Eletric Company, por Elton Mayo, que levou à definição que os fatores humanos são mais importantes que os fatores fisiológicos. E também as contribuições de McGregor e as suas teorias de X e Y, apontando a necessidade de intervenção na esfera da subjetividade, levando o trabalhador a um real comprometimento com o trabalho a partir da relação de confiança entre empresas e trabalhadores.
Na Primeira Guerra Mundial, os testes psicológicos tornaram-se instrumentos de avaliação individual, mas foi na Segunda Guerra que houve uma ampliação do campo de atuação da Psicologia Organizacional, com a necessidade de seleção, treinamento, avaliação de desempenho e desenvolvimento de trabalho em equipe com os soldados. Experiências que saíram dos campos de batalha, para serem implementadas no setor fabril.
Sendo assim, o surgimento da Psicologia Organizacional está intrinsecamente associado à Administração Científica, visto que esta, ao reconhecer a importância dos fatores humanos para o desenvolvimento
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