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Afetividade e Aprendizagem: Perspectiva sob Olhar da Psicologia

Por:   •  9/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.143 Palavras (9 Páginas)  •  663 Visualizações

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Afetividade e Aprendizagem: Perspectiva sob Olhar da Psicologia

Maria da Graça Rezende Mendes[1]Alice Cristine Candida do Sacramento [2]  Bruna Ceniglio da Cruz[3] Maiara Leivas de Mendonça[4] 

         Resumo

O presente estudo tem como tema a relação entre afetividade e a aprendizagem baseados em atendimento clinico individual realizados pelas estagiárias da Faculdade SEFLU, no qual buscou identificar aspectos que podem contribuir de maneira positiva no desempenho escolar. Para isso foram utilizados como instrumentos, entrevistas estruturadas com os pais, atividades lúdicas e propostas de acordo com a demanda de cada um. Dessa forma buscou-se a investigação em relação à influência da afetividade e da participação familiar no desenvolvimento infantil e como isso pode atingir o aprender do indivíduo, a pesquisa buscou ainda destacar a importância da atuação do psicólogo junto à família, direcionando seu trabalho para a orientação, conscientização, acerca das reais necessidades desse filho, o incentivo a auto-estima e estímulos na forma como pode aprender.

Objetivos

Mostrar como o comportamento e as emoções de alunos diagnosticados com dificuldade de aprendizagem variam de acordo com a relação do meio social, familiar e com seus afetos.

Investigar a influência da afetividade na aprendizagem e no aprender do indivíduo.

Analisar a relação entre participação familiar e desenvolvimento infantil.

Destacar a importância da atuação do psicólogo junto à família, direcionando seu trabalho para a orientação, conscientização, acerca das reais necessidades desse filho, o incentivo a auto-estima e estímulos na forma como pode aprender

Introdução

Um problema na atualidade é a dificuldade de aprendizagem onde a queixa da escola é o não aprender, com isso vamos discutir sobre o significado da afetividade nesse processo de ensino que interfere nas questões emocionais infantis.

As emoções estão presentes a todo o momento da vida e principalmente no processo educativo, por isso é importante que os Profissionais de Educação tenham um olhar atento no processo de ensino da aprendizagem. A afetividade se desenvolve através de outras relações podendo ser social ou um vínculo criado através de suas experiências.

São nos primeiros anos de vida que se efetuam as modificações mais importantes no desenvolvimento da criança, quando se apresentam grandes saltos evolutivos em menores períodos de tempo. A criança precisa de estímulos para se desenvolver, e o mais importante nesse processo é a família. Um problema na atualidade é a dificuldade de aprendizagem onde a queixa da escola é o não aprender, com isso vamos discutir sobre o significado da afetividade nesse processo de ensino que interfere nas questões emocionais infantis.

Segundo ANTUNES (1999) a criança é um ser enquanto indivíduo  que precisa de vínculos a todo o momento para viver em sociedade seja ela familiar ou não, pois é partir desta comunidade, desta vida em sociedade é que ela vai formando a sua história de vida e vai percebendo que não está só, ela precisa do outro para se relacionar e se desenvolver.

Vemos em várias abordagens que a afetividade é algo que começa desde a infância, pois são esses vínculos que se relacionam ao nascimento do sujeito geram o desenvolvimento psíquico para a vida do ser humano. Os vínculos influenciam na construção da personalidade, do autoconceito e da auto-estima do sujeito, a criança precisa de estímulos para se desenvolver, e o mais importante nesse processo é a família .

Justificativa

Atualmente as escolas junto das Psicopedagogas relatam vários alunos com dificuldade de aprendizagem, através dos seus diagnósticos os pais recebem orientações com encaminhamentos para os Profissionais de Saúde para verificar um parecer do motivo pelo qual aquele aluno não consegue aprender. Muitos pais já chegam ao atendimento psicológico rotulando seu filho com algum déficit seja de dislexia, TDAH. deficiência cognitiva, entre outros.

 Existem inúmeras questionamentos sobre a questão do aprender, muitos realmente apresentam um déficit cognitivo, mas mesmo com suas dificuldades todo ser humano é capaz de aprender, cada um de um jeito, com o apoio familiar respeitando o seu limite de compreensão e explorando o máximo do seu potencial.

Metodologia

A fim de, mostrar como o comportamento e as emoções de alunos diagnosticados com dificuldade de aprendizagem variam de acordo com a relação do meio social, familiar, com seus afetos, suas crenças entre outros, utilizou-se para pesquisa o trabalho de atendimento clinico individual e orientação de pais de estagiárias da Sociedade Medicas e Paramédicas Fluminense (SEFLU), realizados de segunda à sábado com crianças de 7 à 12 anos, de classes sociais diferentes.

  Os dados foram coletados através de relatos de experiências, dinâmicas e entrevistas, também foram analisados relatórios de acompanhamento psicológico das crianças atendidas, bem como de processos de devolução com pais e familiares.

Fundamentação

Segundo ALMEIDA (2001), a afetividade, assim como a inteligência, não aparece pronta nem permanece imutável. Ambas evoluem ao longo do desenvolvimento: são construídas e se modificam de um período a outro à medida que o indivíduo se desenvolve, as necessidades afetivas se tornam cognitivas. É no âmbito familiar a partir dos vínculos entre as pessoas destes primeiros convívios que se inicia a relação do ensinar e o aprender.

A família é base principal e de onde se estrutura a personalidade do indivíduo, suas primeiras orientações e direções são constituídas nesse ambiente. Segundo SCHIMTZ (1994) “a família é o primeiro ambiente humano natural em que o homem nasce, cria-se, educa-se e realiza-se”. Muitos problemas de aprendizagem ocorrem devido ao âmbito familiar

 A base destas relações é vincular e afetiva, dessa forma o que sustenta a etapa inicial do processo de aprendizagem é o vínculo afetivo estabelecido entre a criança e o adulto (KLEIN 1996).

      Portanto, o sentimento amor-afetividade construído primeiramente entre mãe e filho vai se generalizando aos outros, como ao pai, ao irmão e aos companheiros, havendo assim uma modificação ou acomodação aos fatos e situações passadas carregadas de emoções.

O afeto é essencial para todo o funcionamento do nosso corpo nos dando coragem, motivação, interesse, e contribuindo para nosso desenvolvimento. E é pelas sensações que o afeto nos proporciona que sabemos quando algo é verdadeiro ou não. Principalmente para a criança o afeto é importantíssimo, pois ela precisa sentir-se segura para poder desenvolver seu aprendizado, e é necessário que o professor tenha consciência de como seus atos são extremamente significativos nesse processo, porque essa relação aluno-professor é permeada de afeto, e as emoções são estruturantes da inteligência do indivíduo (WALLON, 1995).

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