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Alcoolismo Fetal

Por:   •  13/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.647 Palavras (7 Páginas)  •  448 Visualizações

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA

CAMPUS JUNDIAÍ

PSICOLOGIA

GENETICA HUMANA

 

Jundiaí 2015


UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

CAMPUS JUNDIAÍ

PSICOLOGIA

NOME                                                                        RA

Jheniffer Katlyn dos Santos                                                              C41128-0

Talissa Lopes Sobral                                                                        C41iae-2
         Tatiane Ferreira Andrede                                                                    C46HNC-2



GENETICA HUMANA

                                                    Trabalho desenvolvido para o curso                       Psicologia, sob a orientação da Profª Jeanete.


Jundiaí 2015


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        1

GENETICA MEDICA        2

GENETICA        6

CONCLUSÃO        

BIBLIOGRAFIA        19



INTRODUÇAO

O trabalho a seguir apresentará os fenômenos decorrentes da Síndrome alcoólica fetal no desenvolvimento da criança, buscando identificar as áreas de desenvolvimento defasadas; e avaliar o desenvolvimento.


GENETICA MEDICA

Segundo Nascimento, no Brasil as primeiras referências referente a SAF foram realizadas em meados de 1980, despertando a atenção para um gravidez com problemas.

Os danos ao sistema nervoso central causados pela exposição pré-natal ao álcool produzem deficiências permanentes, incluindo anormalidades neurológicas, disfunções comportamentais, atrasos desenvolvimentais e deficiências intelectuais. Mais recentemente, diversos estudos sugeriram que crianças com SAF (síndrome alcoólica fetal) também sofrem com dificuldades comportamentais e emocionais que podem levar a diversos problemas cognitivos, emocionais, comportamentais e desenvolvimentais secundários, incluindo experiências escolares problemáticas, conflito com a lei, confinamento, comportamento sexual inadequado e problemas com álcool e drogas.

De acordo com Lynn B. Jorde a Síndrome do Álcool Fetal tem um risco significante, e consiste em deficiência de crescimento pré- natal e pós natal, microcefalia com incapacidades e alterações faciais. Assim como feridas palpebrais, ponte nasal baixa, nariz arrebitado, filtro simples e lábios super fino, com essas características permitem ao clínico chegar ao diagnostico. Além disso, incluem inúmeros defeitos no coração, más formações renais, algumas crianças apresentam retardo mental leve com problemas de aprendizado.

É importante que os pediatras façam diagnósticos para que possam iniciar os cuidados apropriados, evitando as consequências em longo prazo no comportamento para adaptação social e escolar melhor e mais produtiva, pois atualmente, ainda não é conhecido um nível seguro de consumo de bebida alcoólica durante a gravidez; por esta razão, gestantes devem ser alertadas para a completa abstenção do álcool.

GENETICA

Aspectos Psicológicos e Neurológicos

  De acordo com Papalia (2008), a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) é uma combinação de anormalidades mentais, motoras e do desenvolvimento que afetam os filhos de mulheres que bebem muito durante a gravidez, até mesmo os pais que ingerem bebidas alcoólicas em grande quantidade, podem ter participação nesse processo, pois pode resultar em espermatozóides anormais ou de baixa qualidade.  

Pessoas com SAF podem ter algumas dificuldades como coordenação, controle emocional, socialização, manter-se em um emprego entre outros. Vale lembrar que a SAF é totalmente passível de prevenção.

Conforme notado é por especialistas da área durantes testes experimentais e observações de comportamento, a Síndrome do Alcoolismo Fetal inclui um padrão característico de alterações craniofaciais, do crescimento e do desenvolvimento do sistema nervoso central, associadas ao consumo moderado a significativo de álcool durante a gravidez.

Fatores Neurológicos

A SAF não inclui somente alterações físicas, mas também doenças psíquicas, reduzindo o desempenho intelectual e sintomas emocionais. O Alcoól, além de atingir o Sistema Nervoso Central é também o principal responsável pelo retardo mental durante a gestação.

Estudos de imagens cerebrais, como a ressonância magnética funcional, identificaram mudanças estruturais e funcionais nos gânglios da base (estruturas relacionadas com os movimentos), no corpo caloso que faz a conexão entre os hemisférios, no cerebelo e no hipocampo, enquanto é executada uma tarefa cognitiva, o que pode explicar os baixos níveis de cognição dessas crianças, ou seja, processos como solução de problemas, pensamento abstrato, planejamento e flexibilidade estão comprometidos nesses indivíduos. O desempenho escolar, mesmo nos que apresentam QI na média, via de regra é deficitário.

[pic 1]

Figura: Regiões do sistema nervoso central mais atingida pela ação direta ou indireta do álcool sobre o processo de maturação embrionária do feto.  FONTE: Síndrome Alcoólica Fetal.  NEAD - Núcleo Einstein de Álcool e Drogas do Hospital Israelita Albert Einstei.

Passini (1994), também estuda o assunto e diz que as anomalias no que se referem aos fatores neurológicos do desenvolvimento fetal são muitas vezes definidas pela presença de um dos seguintes critérios:

Microcefalia à nascença (segundo Pasquini, condição neurológica rara, em que a pessoa possui a estrutura óssea da cabeça em tamanho significativamente menor em comparação a outro de mesma idade e sexo, essa doença é resultado de um não crescimento suficiente durante a gestação ou após o nascimento);

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