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Amil e o Sistema de Assistência Médica no Brasil

Por:   •  12/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.501 Palavras (7 Páginas)  •  1.224 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO RECIFE

PÓS EM SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

Xxxxxxxx Xxxxxxxxx Xxxxxxxx

 Gestão, Planejamento e Avaliação em Saúde Mental

                                                                           Tutor: Profª Beatriz Acampora

Recife

2017

Estudo de Caso :

“Amil e o Sistema de Assistência Médica no Brasil”.

  1. Indicação bibliográfica

REFERÊNCIA: HERZLINGER, E. R; PINHO, R. R. A Amil e o Sistema de Assistência Médica no Brasil. Harvard Business School. 312 – P05. 26 de agosto de 2011.

  1. Resumo

O estudo de caso trás a trajetória das atividades da Amil Assistência Médica, onde Edson de Godoy Bueno, cirurgião geral, que veio de uma família simples e tivesse tido mau desempenho escolar na infância se tornou o presidente do conselho e acionista majoritário, fora capaz de levar a Amil, uma organização brasileira da área de saúde, de uma recém fundada empresa em 1972 a mais gigante que atendia 5,3 milhões de pessoas.

O setor brasileiro de serviços de saúde estava dividido entre os sistemas públicos e privado. De acordo com Constituição de 1988, a saúde passou a ser direito de todos e dever do Estado. A saúde passou a ser direito de toda a população através do Sistema Único de Saúde (SUS), garantido a partir de políticas públicas que todos os brasileiros teriam acesso aos cuidados de saúde. Mas apesar dessa nova constituição que trouxe bastantes melhorias, o Sistema Público continuou sobrecarregado, assim cerca de 24% da população brasileira recorria a cuidados particulares. Os estados do Rio de Janeiro e São Paulo e a região Sudeste, tinham 30% da população eram usuários do serviço privado, enquanto Pernambuco e Bahia só tinham 12% da população.

Em maio de 2011, a Lincx, uma de plano de saúde (“OPS”) concentrada no segmento Premium, estava a venda, concomitantemente a Samcil, outra OPS cuja a abordagem se direcionava as classes mais baixas e médias, também enfrentava grandes dificuldades financeiras que não só a obrigariam a fechar os seus 7 hospitais e 10 clinicas como também a vender sua carteira de 280 mil clientes.

A estratégia da Amil foi a de oferta aos seus clientes produtos verticalmente integrado, este sistema corporativo tem como objetivo a hierarquização do cuidado a saúde como o Programa Amil de Qualidade de Vida (PAQV) e o GPAR – Gestão de Pacientes de Alto Risco.

A cultura da Amil foi desenvolvida e voltada para o empregado e o cliente e focada em saúde acessível e de qualidade. Os empregados eram chamados pelo prenome, apresentado em destaque com crachás. Bueno não raro pagava do próprio bolso uma bonificação extra por desempenho extraordinário, ou dava viagens a lugares como Paris para alguns empregados fundamentais.

A Amil oferecia uma gama de produtos e cuidados gerenciados para clientes corporativos e individuais em diversos seguimentos: Planos de Livre Escolha; Organizações de Prestador Preferencial; Organizações Mantenedoras de Saúde; Planos de Mero Serviço e Planos Odontológicos. Os produtos e serviços da Amil eram vendidos principalmente através de corretores e representantes.

A empresa estava sempre buscando maneiras de aprimorar e aprofundar seu relacionamento com os clientes, usando tecnologia da informação, novas ferramentas e mídia e um melhor entendimento dos clientes.

  1. Citações

  • (...) Amil, uma organização brasileira da área de saúde, de uma recém fundada empresa em 1972 a uma gigante que atendia 5,3 milhões de pessoas, market share de 10,1% e capitalização de mercado de $3,8 bilhões. A Amil oferecia uma ampla gama de planos de saúde flexíveis e a preços competitivos para grandes, médias, pequenas e micro empresas, além de pessoas físicas de todas as faixas de renda. (p, 1).
  • Em 2010, o Brasil era o quinto maior país do mundo em território nacional, tinha 190 milhões de habitantes e seu PIB era o 9º do mundo. A maioria de seus 67 milhões de domicílios estava em áreas urbanas e o desenvolvimento regional e a distribuição de renda eram muito desiguais. Os abismos sociais e econômicos produzidos ao longo de décadas influenciam a disponibilidade, o acesso e a acessibilidade dos serviços de saúde. (p, 3)
  • O SUS oferecia serviços de saúde gratuitos pro meio de instituições públicas nas esferas federal, estadual e municipal, além de instituições privadas que prestam serviços ao SUS por meio de contratos com órgãos públicos. (p,4)
  • Características do Modelo de Negocio da Amil:

- Os Planos de Livre Escolha combinavam a conveniência e a ampla cobertura da rede de credenciados Amil com a livre escolha de médicos e serviços. A principal marca eram One Health.

- As Organizações de Prestador Preferencial (“OPPs”) ofereciam os serviços de maior rede do Brasil, garantindo fácil acesso aos profissionais e serviços. A principal marca era a Amil e a Medial.

- As Organizações Mantenedoras de Saúde (“OMSs”) ofereciam aos seus beneficiários os serviços da rede própria da Amil complementados pelos da rede contratada. A principal marca era a Dix.

- Os Planos de Mero Serviço (“PMSs”) foram concebidos especialmente para grandes empresas e eram customizados de acordo com as necessidades específicas de cada cliente; nele o risco atual corria inteiramente pelo cliente corporativo.

- Os Planos Odontológicos ofereciam aos beneficiários cobertura plena e nacional para consultas, tratamento de emergência, radiologia, tratamentos periodontológicos, restaurações, cirurgia, odontologia pediátrica e tratamento de canal, além de procedimentos preventivos e de promoção de estilos de vida sadios. (p, 7)

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