Análise do indivíduo e ser social
Por: PATCF • 25/5/2015 • Trabalho acadêmico • 632 Palavras (3 Páginas) • 204 Visualizações
Relações entre o indivíduo e o social
Ser ou não ser já era o questionamento de Hamlet numa das obras mais famosas de Shakespeare.
Apesar da dúvida do “Príncipe da Dinamarca” existir desde o século XVI, a personalidade é contínuo objeto de estudo da Psicologia.
Seria impossível definir o conceito de personalidade, bastante complexo, mas pode-se afirmar que fatores externos (sociais, culturais, históricos) e fatores internos (instintos, características herdadas, impulsos energéticos –pulsões-) contribuem para as várias teorias.
Ao olhar as teorias é importante destacar:
- A Teoria Psicodinâmica para qual a personalidade é uma conformação dinâmica (motivo, força e disposição) que nos leva a agir de forma particular. A relação social sofrerá a influência de complexos infantis e processos inconscientes.
- A Teoria Cognitiva para qual a personalidade é construída de forma racional, por conseguinte a interação social dependerá de como construímos, interpretamos ou damos significado aos aspectos do mundo que nos rodeia.
- A Teoria Comportamental para a qual a personalidade se faz das respostas que damos aos estímulos, portanto dizer que alguém é calmo ou agressivo dependerá de sua reação ao estímulo apresentado pelo meio ambiente.
- A Teoria Rogeriana para a qual a personalidade está em constante formação e a interação social dependerá das experiências vividas.
Conjugando as teorias é fácil perceber como é complexa a formação da personalidade e com mais entremeios ainda está a identidade social já que estar inserido num grupo dependerá das características pessoais e da soma dos outros indivíduos.
Complexidade do viver coletivo
Aqui vale lembrar uma passagem interessante do filme - Meia-noite no Jardim do Bem e do Mal, 1997, em que o personagem Jim Willians diz a outro após ser questionado sobre a beleza – “A beleza assim como a arte está nos olhos de quem vê”.
Dessa forma é possível delinear o quão complexa é a relação indivíduo/ sociedade. Parte de nós fica na sociedade e parte da sociedade interfere poderosamente na nossa identidade.
Essa interdependência é imprescindível para a sobrevivência da sociedade onde cada indivíduo é uma pedra da infinita estrutura.
Como o homem não vive isolado, a linha que divide o individual do coletivo acaba por se fazer tênue, pois o homem não só é, mas também se torna, motivo pelo qual as organizações buscam meios para tornar melhor, mais aprazível e confortável as relações corporativas/interpessoais.
Exemplos do cotidiano
Posso citar o exemplo dos aprendizes na empresa em que trabalho. Os que terminaram o curso com alto desempenho e foram efetivados tiveram mais dificuldade de se adaptar às tarefas regulares dos colaboradores de forma geral do que os jovens contratados que não participaram do programa de aprendizagem.
É real a interferência do coletivo no individual. A via oposta também é percebida, pois os funcionários interagiram mais e se envolveram com o cotidiano dos ex aprendizes.
Conclusão
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