Analise Institucional

Introdução

Barembblit afirma que o institucionalismo tem a sua própria maneira de conceber a Sociedade, como forma de organização humana e a História como devir da Sociedade no tempo. Para ele a Sociedade é uma rede, um tecido de instituições. As instituições são lógicas, que, segundo a forma e o grau de formalização que adote, podem ser leis, podem ser normas e, quando não estão enunciadas de maneira manifesta, podem ser pautas, regularidades de comportamentos.

Mesmo a sociedade sendo um tecido de instituições que se interpenetram e se articulam para regular a atividade e a relação humana, as instituições são sempre entidades abstratas, por mais que possam estar registradas em escritos ou tradições. As instituições se materializam em dispositivos concretos que são as organizações. As organizações põem em efetividade, concretizam as opções que as instituições distribuem, enunciam. Entretanto, as organizações não podem ser confundidas com o estabelecimento, que objetivamente descrevendo, se refere à estrutura física, a um local particularizado. Estes estabelecimentos incluem dispositivos técnicos, que recebem o nome de equipamento. Todos estes conceitos, ou unidades menores que compõem a instituição só adquirem dinamismo através dos agentes, que são os seres humanos, esses agentes por sua vez protagonizam práticas, que podem ser tanto verbais quanto não verbais, discursivas ou não, práticas teóricas, práticas técnicas. Práticas essas que quanto mais reproduzidas se cristalizam impossibilitando transformações.

A instância chamada dominante é aquela que é fundamental para a reprodução do modo de produção. Já a instância idêntica decisória é fundamental para a transformação dessa reprodução e consolidação de uma nova prática. Esse rompimento com o modelo de produção cristalizado só é possível através do momento analisador, que é o fenômeno que suporta qual quer materialidade passível de análise, o momento de questionamento. Para tanto o campo de análise precisa ser investigado e compreendido.

Justificativa

O momento atual é de substituição do modelo centralizado hospitalocêntrico, juntamente com a fiscalização afim da extinção em vias físicas dos leitos psiquiátricos. Porém, apesar das inúmeras conquistas o modo de agir, parte dos profissionais de saúde e da sociedade ainda atuam de forma institucionalizada. Sendo assim por vezes encontramos a reprodução da produção do modelo biomédico antes da reforma psiquiátrica.

É necessário haver a desisntitucionalização da prática e do pensar em busca da concreta e genuína reforma. Nesse contexto é preciso analisar e compreender até que ponto a instituição, objeto de intervenção, atua como deposito de indivíduos indesejáveis para a sociedade. Faltam trabalhos efetivos para a recuperação da saúde do sujeito e sua reintegração na sociedade e principalmente sua autonomia.

Objetivo

Analisar aspectos institucionais (de um lugar) se cumprindo a função proposta pelo estado e descrita na tipificação dos serviços sociais ou se ela está simplesmente reproduzindo um modelo assistencialista que é negado principalmente pelos profissionais da psicologia. E se esse fato se confirma o que podemos fazer para modificar essa prática, pois a medida que se compreende, se intervém.

FORD TAYLORISMO

Descrição Institucional

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