Analise do Filme o Mínimo para Viver
Por: Richard Samuel Antunes • 13/9/2024 • Resenha • 1.462 Palavras (6 Páginas) • 57 Visualizações
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UNIVERSIDADE PAULISTA
CAMPUS RIBEIRAO PRETO
CURSO DE PSICOLOGIA
A PSICOLOGIA SOCIAL DO COTIDIANO:
ANÁLISE DO FILME “O Mínimo para Viver”
Trabalho realizado como parte da avaliação da NP1 da disciplina Psicologia Social, do curso de Psicologia da Universidade Paulista, ministrada pela Profa. .................................................
Ribeirão Preto, SP
Março/2024
1. Sumario
- Sumario.................................................................................................................2
- Resumo ................................................................................................................3
- Analise do Filme ...................................................................................................4
- Considerações Finais ...........................................................................................5
- Referencias............................................................................................................6
1. Resumo
O filme "O Mínimo para Viver", lançado em 2017, traz a atriz Lilly Collins no papel de uma jovem desenhista enfrentando a anorexia, uma condição que afeta aproximadamente 4,7% da população em geral. A trama se inicia com a protagonista demonstrando falta de esperança em se recuperar da doença e alcançar uma vida saudável e feliz. No entanto, sua perspectiva muda quando ela é internada numa clínica dirigida por um médico não convencional.
“O Mínimo para Viver” aborda a luta de uma jovem de 20 anos, chamada Ellen contra a anorexia nervosa. O filme retrata os desafios e sofrimentos que ela enfrenta enquanto tenta se recuperar da doença.
A história começa com Ellen sendo expulsa de uma clínica de reabilitação por mal comportamento. Sem ter para onde ir, ela se muda para a casa de seu pai, onde sua madrasta lhe dá um ultimato: ou se recupera ou terá que sair. Desesperada por ajuda, Ellen se interna em uma clínica especializada em transtornos alimentares, liderada pelo Dr. Beckham. Lá, ela conhece outros pacientes que também lutam contra seus próprios demônios.
O filme explora os pensamentos distorcidos de Ellen e como a anorexia domina sua vida. Ela se recusa a comer e se exercita compulsivamente, colocando sua saúde em risco.
Ao longo da história, Ellen começa a confrontar as raízes de sua doença, incluindo seu relacionamento complicado com sua mãe. Ela também desenvolve um relacionamento com Luke, outro paciente da clínica.
O Mínimo para Viver é um filme poderoso e comovente que mostra a realidade brutal da anorexia. O filme não oferece soluções fáceis, mas sim um retrato honesto da luta pela recuperação.
Alguns pontos importantes do filme:
- Retrata os desafios da recuperação da anorexia de forma realista.
- Mostra a importância do apoio familiar e profissional para o tratamento.
- Desmistifica alguns mitos sobre transtornos alimentares.
- Pode ser um gatilho para pessoas que sofrem de anorexia, por isso é importante assisti-lo com cautela.
Elenco:
- Lily Collins como Ellen
- Keanu Reeves como Dr. Beckham
- Carrie Preston como Susan
- Lili Taylor como Judy
- Alex Sharp como Luke
Roteiro e Direção: Marti Noxon
2. Análise
O objetivo deste trabalho é realizar analise do filme “o mínimo para viver” considerando conceitos da Psicologia Social, proposta por Silvia Lane.
Segundo Lane, o ser humano desde o nascimento é essencial o convívio e a interação com a sociedade, o viver em grupo permite com que a pessoa vai construindo o seu “eu” neste processo de interação, através de constatações de diferenças e semelhanças entre nós e os outros nesse processo de interação que vai se desenvolvendo a individualidade e a consciência de si mesmo. Vemos isso no filme quando nos mostra uma jovem que por conta da pressão da sociedade por ter a cultura de um padrão de beleza, por conta de um círculo familiar desestruturado e por outros fatores, acaba se perdendo no processo de autoconhecimento e construção do seu “eu” e desenvolve um transtorno alimentar que quase acaba com sua vida.
O filme acompanha a vida da personagem Ellen, uma jovem de 20 anos que sofre com anorexia, um transtorno alimentar que afeta ambos os sexos e sua causa é a vontade excessiva e sem controle de emagrecer, o paciente para de comer e não consegue ver que seu corpo está aos poucos morrendo, mesmo seu corpo estando na extrema magreza chegando a mostrar até seus ossos, o paciente anoréxico não consegue se enxergar assim, pelo contrário, o paciente vê seu reflexo como acima do peso e por conta disso, continua em busca pela magreza, esse fator é conhecido como “distorção de imagem” ou “transtorno dismórfico corporal”, que ocorre quando uma pessoa tem uma obsessão em alguma característica e dessa forma perde a capacidade de enxergar a forma real de seu corpo. Os pacientes anoréxicos além de não comer, também exageram nos exercícios físicos, fazendo abdominais, correndo e também fazendo o uso de laxantes, com a intenção de perder peso.
Todos esses fatores acontecem com a personagem Ellen, que por conta da anorexia está extremamente magra. No filme mostra sua obsessão por calorias, também tem cenas onde ela faz exercícios, subindo e descendo escada, fazendo abdominais, etc. Mesmo com seus ossos visíveis, e toda a família preocupada com seu estado, ela por conta da distorção de imagem, não vê isso, e continua sem comer. E apesar de todos em volta verem que Ellen está doente, ela se sente no controle, ela não se vê doente. Durante o filme descobrimos que a personagem já foi internada 4 vezes por conta de sua doença, até que então a família decide buscar outro método, um “terapeuta não convencional”. Ele tem essa ‘fama’ pois invés de falar para o paciente o que ele quer ouvir, Dr William (o terapeuta) não falava o que o paciente precisava ouvir ele era sincero e as vezes de forma brusca, por isso era conhecido como não convencional, uma fala marcante que o terapeuta diz aos familiares de Ellen, é que para ela melhorar, ela precisa chegar ao fundo do poço.
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