Analise do Terapeuta

INTROSPECÇÕES PARA O RELATÓRIO DO FILME

1- Qual é a mensagem do filme?

Acontecimentos na vida podem fazer parecer que devemos suprimir as dores e seguir em frente, quando com ajuda apropriada, uma antiga dor pode ser resolvidas e muitas outras coisas que estão relacionadas também.

2- O que eu aprendi com esse filme?

Sobre a atuação da (terapeuta) psicanalista aprendi duas coisas: 1- MEMÓRIA COMPARTILHADA NA RELAÇÃO FRATERNA: Os irmãos compartilham mais das fazes mais importantes da vida um dos outros do que qualquer outra pessoa. Com eles compartilhamos a nossa história de vida, nossas experiências, vivências e lembranças por mais tempo do que com muitas outras pessoas. Sabendo disso, a terapeuta, na impossibilidade de ouvir a paciente diagnostica como psicótica ou com um quadro de depressão severa, extrai do irmão dela (tom) o que se dera na infância que poderia ter conduzido ao problema e descobre tudo: “o estupro e a morte dos criminosos, numa ação de autodefesa que ficara oculto, e que os faziam sentirem-se ao invés de vitimas, criminosos.” Com tal ação, ela ajuda o irmão da paciente que não estava na condição de tratamento. Ela fez uso do que se chama de Memória compartilha. A memória compartilhada confere uma força e um poder incrível de retornar ao passado e ter acesso a referências históricas ás vezes perdidas. As relações entre irmãos permite possibilidade de reviverem juntos momentos poéticos, dramáticos ou engraçados partilhados no passado. Há um “banco de memória” para isso. A terapeuta com excelência usou este conhecimento ao atuar! Impressionante! 2- RELAÇÃO TERAPEUTA/CLIENTE: O terapeuta deve dar o modelo e prática de relacionamento interpessoal sadio com seu cliente. Envolver-se com afetivamente com ele é totalmente desacertado.

3- Com qual personagem eu me identifiquei mais?

Gostaria muito de deter á visão e habilidades da terapeuta no uso que fez da memória compartilhada e fazer seu ouvinte ressignificar.

4- O que mais me tocou emocionalmente neste filme?

Foi o retrato não só das desgraças que podem acontecer na vida, mas também como somos obrigados não só a superá-las, e em alguns a fingir que, muitas delas, nunca nos aconteceram, por mais que o resultado destas desgraças esteja implicitamente claro, no cotidiano e nas ações de cada um de nós.

5- Quais as cenas e as frases que mais chamaram a minha atenção? As cenas em que a terapeuta por fim, extrai tudo o que precisava para ajudar. Tom diz: o silêncio era pior do que o estupro. A terapeuta indaga como ele se sente, e ouve que se sente em. Em seguida temos a ação terapêutica nas palavras da profissional: “Você aprendeu a disfarçar bem a sua dor, fez isso à vida toda; Aquele garoto de 13 anos ainda está magoado; Permita-se senti-la; É preciso coragem para senti-la.” Encoraja-o dizendo: “você pode, você pode aguentar, não tenho medo, você a manteve trancada por tanto tempo.” E as palavras de xeque-mate: “sinta a dor, sinta a dor, é o único jeito de curá-la. Isto significava ajuda-lo a: “descobrir que a única maneira de se libertar dos traumas é lembrar e aceitar.” Neste caso, há a ressignificação!

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