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Aplicação de Tarefas Piagetianas

Por:   •  25/3/2016  •  Relatório de pesquisa  •  2.343 Palavras (10 Páginas)  •  611 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

   Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas

TRABALHO PRÁTICO:
APLICAÇÃO DE TAREFAS PIAGETIANAS

Curso de Psicologia
Psicologia do desenvolvimento I
Professor: Cláudia Cardoso Martins.

Janaina Mendonça

Larissa Macedo

Natália Aguiar

Sthefanie Fernandes

Thaís Souza

  1. Introdução

O Trabalho Prático consiste em permitir aos alunos o contato com a teoria de desenvolvimento cognitivo proposta por Piaget a partir da aplicação de testes em crianças. Esses testes visam analisar habilidades infantis relacionadas às seguintes tarefas Piagetianas: Noção de objeto permanente; A noção de objeto permanente – Erro A não B; Conservação de líquido, Conservação de massa, Conservação de número, Inclusão de classes, Seriação e Transitividade.
A análise dos resultados da aplicação dessas tarefas possibilita uma comparação seguida de uma discussão com a teoria de Piaget.

  1. Metodologia

Duas crianças participaram do Estudo.

A criança Y.D, sexo feminino, um ano e dez meses (26/05/2010), ainda não frequenta a escola mas possui um convívio social ativo. Tem facilidade para reproduzir palavras assim que lhe são dirigidas pela primeira vez e já associa nomes a figuras, como reconhecer escova de dente e brinquedos.

A criança V.T, sexo masculino, quatro anos e oito meses, filho único, frequenta a escola desde dois anos de idade, cursa a educação infantil - 2º período.
Durante as tarefas apresentou-se interessado e atento. Muito falante, relacionou as atividades ao seu cotidiano familiar e à sua vivência escolar.

As tarefas foram administradas com as crianças individualmente sendo que a criança Y.D participou das tarefas que avaliava a noção de permanência de objeto e a noção de objeto permanente: Erro A não B. Já na criança V.T avaliou-se a conservação de líquido, conservação de massa, conservação de número, inclusão de classes, seriação e transitividade.

Os testes foram aplicados na seguinte ordem:

  1. A noção de objeto permanente.

O examinador apresentou à criança um objeto (boneca) que despertou o seu interesse deixando que ela brincasse com ele. Quando a criança estava bem interessada, retirou-se gentilmente o objeto do seu alcance e o qual foi coberto com um lenço em sua presença. Seu comportamento foi observado e registrado.

  1. A noção de objeto permanente: Erro A não B.

O examinador, novamente, entregou o objeto que despertou a atenção da criança e deixou que ela brincasse com ele. Quando ela estava interessada, retirou-se gentilmente o brinquedo do seu alcance e o cobriu com um lenço (A), localizado á esquerda do examinador, na presença da criança. Ao procurá-lo debaixo do lenço A sendo capaz de levantar o último, escondeu-se o brinquedo, novamente diante dos olhos da criança, debaixo de um lenço (B) localizado á direita do examinador. Seu comportamento foi observado e registrado.

  1. Conservação de líquido:

Utilizou-se três copos (1, 2, 3 ). Dois copos iguais ( 1 e 2) , mais finos e maiores na altura e um copo (3), mais largo e menor na altura. A priori os dois copos mais finos ( 1 e 2 ) foram enchidos até o topo com água, na frente da criança. Mostrou-se para a criança que os dois copos eram iguais. Em seguida pegou-se o terceiro copo mais largo (3), ainda não utilizado, e mudou, na frente da criança, a água de recipiente, do copo mais fino (1) para o mais largo (3). Foi feita a segunda pergunta “E agora, onde tem mais água”? Por quê?

  1. Conservação de massa

Utilizou-se uma porção de massinha dividida ao meio com uma faca. Com as duas porções de massa foram feitas duas bolas iguais, e estas foram mostradas as crianças, ressaltou-se que elas continham a mesma quantidade de massa. Uma das bolas de massinha foi enrolada e transformada em salsicha. Foi feita a seguinte pergunta: “Onde há mais massa? Na bola ou na salsicha? Por quê?”.

  1. Conservação de número

Usou-se dez botões, sendo cinco de cada tipo. Foi montada um fileira com cinco botões iguais na frente da criança sendo colocado um botão ao lado do outro, de cada vez. Foi pedido à criança para montar um fileira com os cinco botões que restaram, mais especificamente, para que ela colocasse um botão na frente de cada botão que havia sido montado pelo experimentador. Mostrou-se a criança que havia a mesma quantidade de botões nas duas fileiras. Diante da criança, os botões de uma das fileiras foram afastados e perguntou-se à criança onde havia mais botões, na primeira ou não segunda fileira e por quê.

  1. Inclusão de classe

Figuras recortadas de três maças e cinco bananas foram utilizadas. Foram dirigidas as perguntas: “Bananas são frutas? Maças são frutas? Há mais bananas ou mais maças? Há mais frutas ou há mais bananas?” As respostas obtidas foram registradas.

  1. Seriação

Dez pauzinhos cortados, com tamanho variando entre 5 e 15 cm, foram entregues a criança sem ordenação. O experimentador pediu à criança que ordenasse as varinhas da menor para a maior.

  1. Transitividade

Três conjuntos de botões ( cinco azuis, dez vermelhos e 15 verdes) foram organizados. Apresentou-se à criança o conjunto de botões de cor azul e vermelha dizendo que havia menos botões azuis do que vermelhos. O conjunto de botões azuis foi afastado e o conjunto de cor vermelha e verde foram apresentados a criança. O experimentador disse à participante que havia menos botões vermelhos do que verdes. Perguntou-se qual é a cor do maior conjunto? E do menor? Diz-se que ela dominou a transitividade, se ela compreender que A

RESULTADOS

  1. Noção de objeto permanente.

Ao receber a boneca a criança começa a ‘ninar’ como se estivesse fazendo a dormir. Ao ter a boneca retirada de suas mãos ela observa atentamente o brinquedo ser coberto pelo examinador. Próximo à boneca coberta, ela se abaixa e olha para o examinador como se estivesse questionando o que ele havia feito. Logo, ela começa a palpar acima do lenço sentindo a boneca, para ter a certeza que ela ainda estava lá. Ao perceber a permanência da boneca, ela se levanta e se afasta do objeto ainda coberto, desvia sua atenção para outro objeto presente no local (uma cadeira no canto), mas logo se aproxima novamente da boneca e retira o lenço rapidamente, fica com ele em uma mão e segura a boneca com a outra, e se afasta do examinador.

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