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Aplicações do CAT e Walter Trinca

Por:   •  2/2/2016  •  Trabalho acadêmico  •  4.241 Palavras (17 Páginas)  •  360 Visualizações

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DFE - desenho família e estória/ Desenhe uma família qualquer que vc gostaria de ter/ Desenhe uma família que alguém não está bem/ Desenhe sua família/ Utilizasse qdo apresenta perturbações emocionais e conflitos familiares (casos de adoção, separação e a institucionalização / Avalia: área escolar, saúde, família, social/ CAT - análise interpretativa Herói principal e características desse herói. As necessidades comportamentais desse herói/ Personagens e objetos introduzidas/ Personagens e objetos omitidos (geralmente é o desejo que o objeto ou personagem Não estivesse ali) / Conflitos significativos, ansiedades apresentadas/ As mais importantes ansiedades: despreparo, desvalidação, solidão, falta de apego/ Defesas q a criança assume: fuga, passividade, agressividade, oralidade, voracidade, renúncia e regressãoWalter Trinca criou, na década de 70, o procedimento de Desenhos-Estórias, que vem sendo amplamente utilizado em clínica e pesquisa por sua simplicidade e adaptabilidade aos mais diferentes sujeitos e contextos. São necessários apenas lápis, uma folha de papel e o clima emocional adequado para que alguém faça um desenho e conte uma história. A simplicidade, entretanto, é apenas aparente, pois o alcance clínico e a riqueza do instrumento dependem essencialmente das qualidades e da profundidade de quem os utiliza. Na criação do procedimento do Desenho-Estória, já está posta a questão do ser.

O Procedimento de Desenhos-Estórias foi introduzido por Walter Trinca, em_1972, como instrumento de investigação clínica da personalidade. Não é um teste psicológico, e sim um meio auxiliar de conduzir o exame psicológico. No diagnóstico psicológico, ele ocupa uma posição intermediária entre os testes projetivos gráficos e temáticos e as entrevistas semi e não- estruturadas. Na verdade, constitui-se na reunião de processos expressivos-motores (entre os quais se inclui o desenho livre) e processos aperceptivos-dinâmicos (verbalizações temáticas). Inclui, ainda, associações dirigidas do tipo "inquérito". Desse junção, surgiu um novo e individualizado instrumento, que possui características próprias. É um processo de "faixa larga", isto é, oferece maior amplitude de informações com menor segurança estatística, diferenciando-se, pois, dos chamados testes objetivos. A técnica de aplicação é bastante simples, baseando-se num convite que se faz ao examinando de ir se aprofundando em sua vida psíquica, especialmente por meio de desenhos e associações verbais. Solicita-se que ele realize seguidamente uma série de cinco desenhos livres (cromáticos ou acromáticos), cada qual sendo estímulo para que conte uma estória, associada livremente logo após a realização de cada desenho. Tendo concluído cada par desenho-estória, o examinando segue fornecendo esclarecimentos (fase de "inquérito") e o título. Destina-se a sujeitos de ambos os sexos, que podem pertencer a quaisquer níveis mental, sócio-econômico e cultural. De início, pensava-se que a aplicação deveria se circunscrever a sujeitos de cinco a quinze anos de idade. Posteriormente, verificou-se que a faixa etária poderia ser estendida a crianças de três e quatro anos, bem como a adultos de todas as idades. Nesse ponto, retira-se o desenho da vista do examinando. Com isso, temos concluída a primeira unidade de produção, composta de desenho livre, estória, "inquérito", título e demais elementos relatados. Pretende-se conseguir uma série de cinco unidades de produção. Assim, concluída a primeira unidade, repetem-se os mesmos procedimentos para as demais unidades. Na eventualidade de não se obterem cinco unidades em uma única sessão de 60 minutos, é recomendável combinar o retorno do examinando a uma nova sessão de aplicação. Não se alcançando o número de unidades igual a cinco, ainda que utilizado o tempo de duas sessões, será considerado e avaliado o material que foi produzido. Se as associações verbais forem pobres, convém reaplicar o processo, a partir da fase de contar estórias.O Procedimento de Desenhos-Estórias tem sua fundamentação em teorias e práticas da Psicanálise, das técnicas projetivas e da entrevista clínica. No essencial, essa fundamentação se sustenta em algumas afirmações principais: a) Quando a pessoa é colocada em condições de associar livremente, essas associações tendem a se dirigir para setores nos quais a personalidade é emocionalmente mais sensível. b) A pessoa pode revelar seus esforços, disposições, conflitos e perturbações emocionais ao completar ou estruturar uma situação incompleta ou sem estruturação. c) Diante de estímulos incompletos ou pouco estruturados, há uma tendência natural de o sujeito realizar uma organização pessoal das respostas, desde que para isso tenha liberdade de composição. d) Quanto menos diretivo e estruturado for o estímulo, maior será a probabilidade do aparecimento de material pessoal significativo. e) Havendo setting adequado, o cliente pode, nos contatos iniciais, comunicar os principais problemas, conflitos e distúrbios psíquicos que o levaram a procurar ajuda. f) No atendimento psicológico, os desenhos e as fantasias aperceptivas são modos preferenciais de comunicação da criança e do adolescente do que a comunicação verbal direta. g) Quando o sujeito realiza determinada seqüência, em repetição, de provas gráficas ou temáticas, ocorre um fator de ativação dos mecanismos e dinamismos da personalidade, alcançando-se maior profundidade e clareza. Esse modelo possibilita uma concepção de conjunto da psicanálise, ao mesmo tempo unitária e essencialmente aberta a novos detalhamentos e explorações de estados mentais. Para realizar essa tarefa, Trinca transita pelas psicanálises - especialmente as de Freud, Winnicott, Klein e Bion - visando estabelecer constantes conceituais que possibilitem articular, numa visão unitária, a diversidade da clínica e estabelecer um código de comunicação comum entre os diversos modelos teóricos em psicanálise.

CAT - DESCRIÇÃO: O CAT é um conteúdo do teste projetivo criado por Leopold Bellak em 1949, surgiu como uma variante do TAT, a ser aplicado exclusivamente em crianças. É composto por 10 pranchas com figuras de animais , 8, 10 deles , estes animais estão realizando atividades tipicamente humanos , os dois restantes são aqueles do reino animal. OBJETIVOS: 0 CAT -A investiga dificuldades de alimentação ( oral) , complexo de Édipo, rivalidade, cena primária , masturbação, agressividade, culpa e castigo, a resposta dos pais contra diferentes comportamentos, medos, hábitos, analidade , interação familiar etc. *O CAT- explora certos conflitos que, embora eles não são tão freqüentes resultado geral : como acidentes, trauma , cirurgia ( tempo de pré e pós ) , dificuldades de aprendizagem

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