Artigo de Psicologia Aplicada

        Neste capitulo, Rogers explica o que para ele seria o auge da Abordagem Centrada na Pessoa , quando  o indivíduo se encontra cheio de duvidas sobre o seu próprio “eu” , se vê a mercê do desespero dos sentimentos que são vivenciados e desprendidos por causa  deste processo, onde que por fim ele reconhece em si a capacidade de chegar no “self ideal”, gerando assim processo que ele chama de auto-realização.

        Para Rogers, a todo momento o indivíduo está se perguntando: “Quem sou eu, realmente?Como posso entrar em contato com este eu real, subjacente a todo o meu comportamento superficial? Como posso me tomar eu mesmo?”, mesmo estando em seu estado mais confuso, se sentindo desajustado, isso mostra como o individuo tende a auto-realização mesmo em momentos não propensos, mas para que isso seja possível a pessoa tem que sentir de fato a liberdade de ser quem ela realmente é, tem que vivenciar essa experiência de maneira mais natural possível. Esse processo tem seu inicio quando ao experimentar essa liberdade o individuo se dá conta das “mascaras” e dos “papeis” que vem usando e interpretando, a fim, de se encaixar nos moldes dos da sociedade, ocultando o seu verdadeiro “eu”. Com isso vemos a importância das ações do terapeuta, com uma aceitação incondicional, escuta ativa e congruência conseguimos uma relação facilitadora para este processo.
        Com uma certa generalização dos próprios casos observados, Rogers nos mostra como é essa pessoa que experimenta a auto-realização, esse individuo que “aflora”.Ela se torna uma pessoa “aberta à experiências”, o indivíduo se toma mais abertamente consciente de seu próprios sentimentos e atitudes conforme estes existam nele,  também se toma mais consciente da realidade conforme esta existe fora de si mesmo, ao invés de percebe -la em categorias preconcebidas. Torna-se mais consciente do mundo, entendendo o campo fenomenológico de cada indivíduo.

         

                

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