As Mazelas de uma ONG
Por: jcgmzl1307 • 27/5/2018 • Trabalho acadêmico • 1.090 Palavras (5 Páginas) • 159 Visualizações
MECANISMOS DE DEFESA
Os mecanismos de defesas são ações psicológicas que tem por finalidade, reduzir qualquer manifestação que pode colocar em perigo a integridade do Ego, são soluções para conflitos, ansiedades, hostilidades, impulsos agressivos, ressentimentos e frustações não solucionadas a nível da consciência. Temos aproximadamente 14 mecanismos, que são eles: Recalque/repressão; Projeção; Identificação Projetiva; Introjeção; Regressão; Deslocamento; Sublimação; Negação; Conversão; Isolamento; Racionalização; Intelectualização; Formação Reativa; Fantasia; e a Cisão/Dissociação(VOLPI, 2008), (SILVA, 2010).
Agora falaremos de cada um desses separadamente:
Recalque/repressão: É o mecanismo pelo qual, afasta-se da consciência algum conteúdo mobilizador do Ego, para o Inconsciente (VOLPI, 2008).
Projeção: Ato de atribuir ao outro/objeto, características, qualidades, sentimentos e intenções que a pessoa recusa em reconhecer em si próprio, desse modo, antes da projeção vem um mecanismo de negação (VOLPI, 2008), (SILVA, 2010). Desse modo, o sujeito projeta no mundo externo, algo que ao seu ver, assumirá as características daquilo que não pode ver em si.
Identificação Projetiva: Diante de sentimentos de inadequação, o sujeito internaliza características de alguém valorizado, passando a sentir-se como ele. É um processo necessário no início da vida, quando a criança está assimilando o mundo.
Introjeção: É incorporar para dentro de nós mesmos, normas, atitudes, modos de agir do outro (VOLPI, 2008). Ela se inicia na infância, quando começamos a aceitar como nossas, regras e valores sociais, não porque acreditávamos que isto fosse o correto a fazer, já que ainda não tínhamos uma opinião formada sobre a vida, mas porque isto nos foi imposto.
Regressão: É um retorno a um nível de desenvolvimento anterior. É um modo de aliviar a ansiedade escapando do pensamento realístico para comportamentos que, em fases anteriores, reduziam a ansiedade. É um modo de defesa bastante primitivo e, embora reduza a tensão, frequentemente deixa sem solução a fonte de ansiedade (VOLPI, 2008).
(Ex.: 1- Começar a chupar o dedo/caneta, em algum momento estressante. 2- um adulto dormir com um ursinho de pelúcia.)
Deslocamento: No deslocamento mantem-se a ação e muda-se o alvo dessa ação. Na medida do possível o segundo alvo terá semelhanças a meta original. Fobias também podem usar o deslocamento como um mecanismo para a libertação de energia que é causada por outros meios (VOLPI, 2008). Pode ser considerado um mecanismo de defesa mal adaptativo, uma vez que não muda a ação, mas sim o alvo.
(Ex.: Você teve uma interação muito desagradável com seu chefe ou professor, mas você não pode mostrar a sua raiva em relação a ele ou ela. Em vez disso, você chega em casa e chuta o gato.)
Sublimação: Sendo impossibilitado de realizar seu desejo, o sujeito pode encontrar um substituto aceitável (VOLPI, 2008).É considerado o mecanismo de defesa mais evoluído e é característico do indivíduo normal. Os desejos afetivos, que consideramos sexuais em um sentido amplo, quando não podem ser literalmente realizados, são canalizados pelo ego para serem aceitos em atividades simbolicamente similares e socialmente produtivos.
Negação: É não aceitar na consciência algum fato que perturba o Eu, ou seja,o indivíduo dá como inexistente um pensamento ou sentimento que, caso ele admitisse, causaria grande angústia(VOLPI, 2008), (SILVA, 2010).
(Ex.: 1- Marido, nega a morte da esposa, e passa a colocar sempre um prato a mais na mesa de jantar)
Conversão: É a manifestação orgânica de um sintoma neurótico (VOLPI, 2008).
Isolamento: Distanciamento de alguma pessoa/objeto/pensamento (VOLPI, 2008). O indivíduo separa a ideia do afeto pelo qual ela estaria unida, assim, a ideia torna-se inócuo, neutro. O afeto pode acabar aparecendo sem a ideia – o sujeito experimenta crises de angústia sem saber por que – e vice e versa. É um mecanismo comum em pacientes terminais onde a pessoa sabe que vai morrer, mas narra sua doença como se não ocorresse com ela (SILVA, 2010). (ANTECEDE A INTELECTUALIZAÇÃO).
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