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As Quatro Gerações Que Marcaram época.

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Por:   •  4/9/2014  •  1.863 Palavras (8 Páginas)  •  423 Visualizações

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Veteranos – Senhores (as) que participaram da segunda guerra, não necessariamente ativamente, mas que estavam vivos naquela época; o Silvio Santos, só para citar um exemplo conhecido. São bons em tomar decisões sobre pressão, mas não estão acostumados com tanto contato físico. Ponto fraco: são velhos.

Baby Boomers – Os nascidos logo após a segunda guerra. Criadores da globalização, da política econômica mundial vigente, da Previdência Social etc.. Hoje, mais conhecidos como os culpados pela crise –embora isto não seja totalmente verdade.

Geração X – Provavelmente seu chefe, se você trabalha em uma empresa cool. Provavelmente seu gerente, se sua empresa não é tão cool assim. Ponto fraco: São muito consumistas e pouco idealistas.

Geração Y – É nós, mano. Quem nasceu da segunda parte da década de 80 para lá. Uma galera que adora feedback, sonha em conciliar lazer e trabalho e é muito, muito mesmo, ligada às novas mídias. Ponto fraco: iskreve mau bagarai.

Quatro gerações, com criação e cultura tão diferentes, obviamente, possuem grandes problemas de relacionamento, principalmente em seus locais de trabalho.

A geração Boomer

Trabalhadores tradicionais (nascidos antes de 1946, fim da 2ª guerra mundial). Tem como característica a lealdade e a disciplina. Esses trabalhadores tendem a respeitar a autoridade. Eles se reuniam em grande número e contribuíram para o sucesso em sistemas hierárquicos do passado. Apareceram durante o período de guerra e do pós-guerra, adaptado a um ambiente de escassez, valorizando austeridade. Os objetivos sociais da paz e da prosperidade nacional são importantes para esse grupo. Como regra, eles são pragmáticos e disciplinados. Hoje, boa parte, gozam da aposentadoria, mas há os que ainda estão em plena ativa, e muitos estão retornando às atividades corporativas.

A geração Baby Boomer

A Geração Baby Boomer surgiu logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. Hoje, essas pessoas estão com mais de 45 anos e se caracterizam por gostarem de um emprego fixo e estável. No trabalho seus valores estão fortemente embasados no tempo de serviço, e preferem ser reconhecidas pela sua experiência à sua capacidade de inovação. O termo em inglês “Baby Boomer” pode ser traduzido livremente para o português como “explosão de bebês”, fenômeno social ocorrido nos Estados Unidos no final da Segunda Guerra, ocasião em que os soldados voltaram para suas casas e conceberam filhos em uma mesma época. Os Baby Boomers também são identificados como inventores da era “paz e amor”, pois tinham aversão aos conflitos armados. Preferem a música, as artes e todas as outras formas de cultura como instrumentos para evolução humana do que as guerras. Nos dias de hoje os pertencentes à geração Baby Boomer, em sua maioria, ocupam os cargos de diretoria e gerência nas empresas. Por exercerem funções de chefia, e muitas vezes em nível estratégico, chocam-se diretamente contra as gerações mais jovens no que diz respeito aos seus ideais, o que ocasiona um contraste de comportamento e valores considerável, que já é apreciado com grande cuidado nos setores de gestão de pessoas e desenvolvimento estratégico das organizações, que por sua vez tentam administrar positivamente os conflitos e reverter as diferenças em potenciais de atuação. Eles esperam o sucesso. Essas são as pessoas que nos dias de hoje dirigem grandes corporações. São líderes e gestores. Boa parte se ocupam com a educação e o desenvolvimento de pessoas nas organizações. São os mentores, os coachings... Eles inventaram o “workaholic” ou pelo menos muitos deles sofrem de seus efeitos. Os babies Boomers criaram uma forte mudança social, incluindo o movimento hippie, o feminismo e os direitos civis. Eles são otimistas e automotivados. As atuais hierarquias de gestão são dominadas pelos Babies Boomers e pela parte "mais velha" da Geração X. Juntos, eles definem a cultura corporativa.

A Geração X

Enquanto a Geração Baby Boomer se apresenta como contemporânea ao nascimento da tecnologia a Geração X surge já fazendo uso dos recursos tecnológicos promovidos por sua geração precursora. Surgida em meados da década de 60 e estendendo-se até o final dos anos 1970, essa geração vivenciou no Brasil acontecimentos como as “Diretas Já” e o fim da ditadura. No meio profissional a Geração X é caracterizada atualmente por certas resistências em relação a tudo que é novo, além de apresentar insegurança em perder o emprego por pessoas mais novas e com mais energia. Essas formam a sucessora da Geração X: a Geração Y. Eles têm a vantagem de uma melhor formação acadêmica e experiência internacional na história. Eles estão rompendo com padrões tradicionais, incluindo a criação de ambientes de trabalho informais e transformando as estruturas corporativas de hierárquicas a entidades flexíveis e horizontais. A iniciativa pessoal e uma saudável dose de ceticismo contra as grandes organizações têm produzido um grande número de empresários e gestores desta geração. Um valor chave da Geração X é conseguir um equilíbrio entre objetivos de carreira e qualidade de vida.

A Geração Y

Nasce então na década de 80 a Geração Y, que em pouco tempo de vida já presenciou os maiores avanços na tecnologia e diversas quebras de paradigma do mercado de trabalho. Por conseguinte, num ambiente tão inovador, a Geração Y se individualiza ao apresentar características como capacidade em fazer várias coisas ao mesmo tempo, como ouvir música, navegar na internet, ler os e-mails, entre várias outras que, em tese, não atrapalham os seus afazeres profissionais. Essa geração também apresenta um desejo constante por novas experiências, o que no trabalho resulta em querer uma ascensão rápida, que a promova de cargos em períodos relativamente curtos e de maneira contínua. Os perfis da Geração X e Y são bastante diferentes quando colocados em comparação os seus comportamentos. Enquanto o X prefere tranquilidade o Y quer movimento; o Y deseja inovar a qualquer custo, já o X prefere a estabilidade e o equilíbrio. Tais contrastes apresentam uma dificuldade para as empresas que possuem colaboradores da Geração X subordinados a Geração Y. A maioria dos mais velhos não aceita com naturalidade um comando imposto por um mais novo, que por sua vez acha morosa demais as decisões dos mais velhos. Nos dias de hoje e em meio a tanta diferença de valores, para as organizações a preferência se dá pela capacidade de cada profissional e não mais

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