As Relações Humanas

Relações Humanas

Na nossa vida em sociedade o elemento fundamental é o relacionamento interpessoal. A vida em família, na escola, no trabalho exige de nós uma postura comportamental de paciência e respeito. As desarmonias e diferenças ocorrem com freqüência, a convivência exige esforços para se manter saudável. Questões como interesse pessoal, orgulho, vaidade e preconceito podem comprometer os relacionamentos e o ambiente saudável e pacifico. As relações em família, por exemplo, não são fáceis, mesmo que teoricamente sejamos mais parecidos, pela mesma origem, social, econômica e cultural. No grupo de trabalho e/ou estudo, as coisas se complicam, pois cada um traz consigo suas bagagens de experiências individuais e valores, o que, por vezes, pode ser motivo de discordância. É muito natural que num grupo de trabalho as pessoas discordem, contudo, essas discordâncias devem contribuir para o crescimento do grupo e não para sua divisão.

Amar ao próximo como a si mesmo pode não ser fácil, nem simples. Mas precisamos tratar todos com respeito e igualdade. É fácil aceitar aquele que pensa e age como nós, ou atende a nossas “expectativas perfeccionistas”. Porém a aceitação das nossas diferenças são lições a serem aprendidas. Não criticar, não segregar, não ironizar o outro. O famoso bullying ocorre até mesmo na família, mesmo que de forma velada, junto com o preconceito e a intolerância, na forma de piadas e olhares maldosos, ou até mesmo de desprezo.

A convivência humana é muito enriquecedora e produtiva, nos faz mais felizes e motivados em ir para casa, para a escola ou para o trabalho. Acolher e aceitar a todos, iguais ou diferentes é nosso dever de indivíduos maduros a procura do cultivo da paz e da fraternidade. A convivência é um exercício de tolerância de lidar com diferenças de opinião, de visão, de formação, de cultura e de comportamento. Não é simples, mas temos que exercitar nos nossos relacionamentos a empatia, a assertividade, a cordialidade e a ética.

“ A lei de ouro do comportamento é a tolerância mútua, já que nunca pensaremos todos da mesma maneira, já que nunca veremos senão uma parte da verdade e sob ângulos diversos” (Gandhi).

Por: Natasha Trentini e Leda Neiva Dias. Acadêmicas de Psicologia da Facel